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Baku 2018 - Mundial de Judô

Baku 2018 - Mundial de Judô

27/09/2018 07h00
Acompanhe em tempo real os detalhes da participação brasileira na principal competição de judô do ano, no Azerbaijão

Brasil sofre virada da Alemanha na repescagem e está fora do Mundial por Equipes Mistas em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br
Rafaela Silva x Theresa Stoll, no confronto contra a Alemanha: vitória da brasileira daria vantagem de 2 x 0. Derrota abriu caminho para a virada dos rivais no Mundial por Equipes Mistas de Baku

Depois de um início animador no confronto contra a Alemanha, válido pela repescagem do Campeonato Mundial por Equipes Mistas de Judô de Baku, o Brasil acabou sofrendo uma virada e, com isso, não chegou à disputa do bronze na capital do Azerbaijão. Com isso, o país retorna do Mundial de Baku com apenas uma medalha conquistada em todos os oito dias de competição, o bronze de Érika Miranda, na categoria meio-leve (-52kg). Foi o pior desempenho do país em um Mundial de Judô desde 2009, em Roterdã, na Holanda, quando a seleção brasileira não conquistou nenhuma medalha.

A repescagem começou com o Brasil marcando o primeiro ponto quando, pela categoria +70kg, Maria Suelen Altheman venceu Carolin Weiss por ippon. Na sequência, Rafael Silva, pela categoria +90kg, fez uma luta dura contra Karl-Richard Frey, decidida apenas aos 3 minutos do golden score, por ippon para o brasileiro.

Com 2 x 0 no placar, a campeã olímpica Rafaela Silva pisou no tatame do National Gymnastics Arena para enfrentar Theresa Stoll pela categoria -57kg. Parecia que o Brasil conquistaria o terceiro ponto e Rafaela Silva liderava por wazari até 36 segundos para o final, quando sofreu um ippon, que deu o primeiro ponto para a França.

O empate dos franceses veio na luta seguinte, na categoria -73kg, quando David Lima foi superado por Anthony Zingg por ippon. Na sequência, pela categoria -70kg, Maria Portela perdeu para Laura Vargas Koch por wazari no golden score e, na última luta, na categoria -90kg, Eduardo Yudy sofreu dois wazaris e acabou superado no resultado que deu a vitória aos franceses.

O Mundial por Equipes Mistas foi marcado por um momento histórico em Baku: pela primeira vez na história do judô as duas Coreias, do Sul e do Norte, competiram juntas em um mesmo time nos tatames. O time coreano perdeu a semifinal para o Japão e disputa a medalha de bronze.

Com Putin no ginásio, Brasil perde para a França e disputa repescagem no Mundial por Equipes Mistas em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br
David Moura aplica ippon em Cyrille Maret, da França, na luta que deu o primeiro ponto para o time brasileiro no duelo contra os europeus

O Brasil não conseguiu avançar à semifinal do Campeonato Mundial por Equipes Mistas de Baku. Depois de passar por Cuba na primeira rodada, a equipe foi derrotada por 4 x 2 pela França nas quartas de final do torneio e, com isso, agora só pode tentar a medalha de bronze na competição, que será olímpica em Tóquio 2020.

Na primeira luta, pela categoria -90kg, Rafael Macedo enfrentou Axel Clerget e perdeu por wazari. Na sequência, a França marcou seu segundo ponto quando Beatriz Souza sofreu um ippon com 57 segundos de luta diante de Anne Fatoumata Bairo pela categoria +70kg.

No terceiro duelo (-90kg), David Moura aplicou um ippon em Cyrille Maret com apenas 27 segundos de luta e deu o primeiro ponto para o Brasil. Mas logo depois a França voltou a abrir vantagem no placar quando Helene Receveaux aplicou uma chave de braço em Rafaela Silva com apenas 49 segundos de confronto.

Aos franceses, restava apenas mais um ponto para garantir a classificação para as semifinais. Entretanto, David Lima foi muito eficiente contra Guillaume Chaine pela categoria -73kg e aplicou um ippon com 58 segundos de duelo para dar o segundo ponto para o Brasil e reacender as chances da equipe: 3 x 2.

No sexto confronto, contudo, a parada era duríssima para Maria Portela, pela categoria -70kg. Diante de Clarisse Agbegnenou, campeã mundial em Baku, em Budapeste (2017) e em Chelyabinsk (2014), vice-campeã mundial em 2013 e 2015 e prata nas Olimpíadas do Rio 2016, Portela levou a luta para o golden score, mas no desempate sofreu dois shidos (punições) que asseguraram a vitória à França.

Enquanto Portela lutava, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou ao National Gymnastics Arena, em Baku, para acompanhar, ao lado do presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, o duelo entre Rússia e Alemanha, pelas quartas de final do Mundial por Equipes Mistas. A Rússia venceu e a Alemanha será a rival do Brasil na repescagem.


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br - O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, acompanham o Mundial por Equipes Mistas em no National Gymnastics Arena, em Baku
 

Beatriz Souza vence vice-campeã mundial e campeã olímpica no desempate e Brasil vai às quartas de final no Mundial por Equipes Mistas em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Da esquerda para a direita: Maria Portela, Rafael Macedo, Rafael Silva, Beatriz Souza, Rafaela Silva e Marcelo Contini, a equipe do Brasil no duelo contra Cuba

O Brasil estreou com vitória no Mundial por Equipes Mistas de Judô, disputado nesta quinta-feira (27.09) no National Gymnastics Arena, em Baku. A disputa será novidade nos Jogos de Tóquio 2020 e valerá medalha a partir de agora Olimpíadas.

O primeiro desafio foi contra Cuba e, depois de um empate em 3 x 3, Beatriz Souza assegurou a vitória para o time brasileiro no desempate.

Na primeira luta, pela categoria -70kg, o Brasil saiu atrás no placar depois que Maria Portela perdeu para Maylin Carvajal por wazari no golden score. Na sequência, pela categoria -90kg, Rafael Macedo superou Ivan Felipe Silva Morales, vice-campeão mundial em Baku, por ippon no golden score. Na terceira luta, pela categoria +70kg, Cuba voltou a liderar o placar depois que Beatriz Souza foi superada Idalys Ortiz por shido no golden score. A cubana foi vice-campeã mundial na categoria pesado (+78kg) em Baku e tem no currículo, entre outros, a medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres 2012, a prata no Rio 2016 e o bronze em Pequim 2008, além de dois títulos mundiais, em 2013 e 2014. Pela disputa individual, Ortiz já havia vencido a brasileira Maria Suelen Altheman nas semifinais.

Na quarta luta, pela categoria +90kg, Rafael Silva superou Andy Granada após o rival ser punido com o terceiro shido no golden score. Então foi a vez da campeã olímpica do Rio 2016 e campeã mundial em 2013 Rafaela Silva superar Anailys Dorvigny por um wazari na categoria -57kg e virar o placar para 3 x 2 para o Brasil.

Na sexta luta, pela categoria -73kg, Marcelo Contini sofreu um ippon depois do segundo wazari diante de Magdiel Estrada e, com o empate em 3 x 3 no placar, um sorteio definiu a luta decisiva.

Quando foi definido que a categoria +70kg faria o desempate, houve um clima de apreensão no time brasileiro. Afinal, Beatriz Souza e Idalys Ortiz voltariam ao tatame e quem vencesse avançava no Mundial. Desta vez, ao contrário do primeiro encontro, Beatriz venceu por ippon e classificou o Brasil para as quartas de final, já que a equipe brasileira entrou de bye na primeira rodada. O adversário do Brasil por uma vaga na semifinal será a França. Para este confronto, o Brasil terá Rafaela Silva, David Lima, Maria Portela, Rafael Macedo, David Moura e Beatriz Souza.

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Mundial de Judô 2018 - Baku

Imagens disponíveis para uso editorial gratuito. Crédito obrigatório: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Maria Suelen Altheman é superada na disputa do bronze e fica em 5º no Mundial de Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

O Brasil voltará para casa com apenas uma medalha conquistada nas chaves individuais do Campeonato Mundial de Baku. Nesta quarta-feira, a brasileira Maria Suelen Altheman, 4ª do ranking mundial e dona de duas pratas em Mundiais (em 2014, em Chelyabinsk, e em 2013, no Rio de Janeiro), enfrentou a turca Kayra Sayit, 19ª do ranking, pela disputa do bronze da categoria pesado (+78kg) no National Gymnastics Arena, na capital do Azerbaijão.

A rival conseguiu um wazari no meio da luta e, depois disso, conseguiu neutralizar a investidas da brasileira para garantir um lugar no pódio. Com isso, o Brasil deixa a disputa individual após sete dias de competição com apenas uma medalha conquistada: o bronze de Érika Miranda, na categoria meio-leve (-52kg).

No Mundial do ano passado, disputado em Budapeste, o Brasil conquistou quatro medalhas: com Érika Miranda (-52kg/bronze), Mayra Aguiar (-78kg/ouro), David Moura (+100kg/prata) e Rafael Silva (+100kg/bronze). Todos os quatro lutaram em Baku, mas apenas Érika repetiu o pódio. Os outros três perderam antes de chegar ao bloco final, na disputa por medalhas. David Moura e Rafael Silva perderam na estreia nesta quarta-feira e Mayra foi eliminada na segunda luta ontem.

"O que deu para perceber neste Campeonato Mundial foi que tivemos muitas surpresas em todas as categorias. Eu acompanhei os sete dias e muitos favoritos saíram fora. Campeonato Mundial é isso mesmo. Eu vi minha chave, sabia que teria que focar luta por luta e foi o que eu fiz. Eu me preparei bastante para lutar com todas, mas isso é o judô: um tem que perder e um sempre ganha", declarou Maria Suelen Altheman. "Eu entrei muito bem preparada. Treinei bastante e saio triste pelo resultado, mas feliz com a campanha que eu fiz, de lutar bem, e esse era um dos meus objetivos", finalizou a judoca.

Nesta quinta-feira, serão disputadas as lutas do Mundial por equipes mistas, competição quer será olímpica em Tóquio 2020. O time brasileiro estreia contra o vencedor do confronto entre Cuba e China e o coordenador da seleção brasileira Ney Wilson afirmou que não há como adiantar quais serão os judocas que entram no tatame para o primeiro desafio antes da definição do rival.

Maria Suelen Altheman perde na semi e luta pelo bronze em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.co.br Maria Suelen Altheman, de azul, contra cubana Idalys Ortiz, na semifinal do Mundial de Baku

A brasileira Maria Suelen Altheman, dona de duas medalhas de prata em Campeonatos Mundiais, não conseguiu chegar, em Baku, à terceira final da carreira. Nesta quarta-feira, a judoca, única atleta dos quatro do país que iniciaram o último dia de chaves individuais do Mundial no Azerbaijão a chegar à disputa de medalhas, não conseguiu passar pela experiente cubana Idalys Ortiz.

A rival, campeã olímpica em Londres 2012, prata nas Olimpíadas do Rio 2016 e bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e dona de dois ouros e quatro bronzes em Mundiais, chegou à 13ª vitória em 13 lutas contra Maria Suelen Altheman.

Na disputa do bronze, a brasileira enfrenta a turca Kayra Sayit, responsável pela eliminação da brasileira Beatriz Souza nas oitavas de final em Baku.

Maria Suelen é uma das atletas mais experientes da seleção brasileira. Ela tem 5 participações em Mundiais (Tóquio 2010, Paris 2011, Rio 2013, Chelyabinsk 2014 e Budapeste 2017) e duas medalhas de prata (Rio 2013 e Chelyabinsk 2014).

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— CBJ (@noticiascbj) September 26, 2018

Duas vezes vice-campeã mundial, Maria Suelen Altheman está na semifinal em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Última brasileira com chances de conquistar medalhas nas chaves individuais do Campeonato Mundial de Judô de Baku, Maria Suelen Altheman, 4ª do ranking mundial, está classificada para as semifinais da competição. Na rodada da manhã, encerrada há pouco no National Gymnastics Arena na capital do Azerbaijão, Altheman conquistou três belas vitórias e, com isso, segue embalada para tentar chegar à sua terceira final em Mundiais.

Vice-campeã mundial em 2014, em Chelyabinsk, e em 2013, no Rio de Janeiro, a judoca estreou em Baku já na segunda rodada contra a francesa Anne Fatoumata Bairo, 17ª do ranking e que este ano foi bronze no Grand Prix de Tbilisi, na Geórgia. Maria Suelen Altheman venceu por ippon e avançou às oitavas de final sem problemas.

Na sequência, a brasileira passou pela alemã Caroline Weiss, 16ª do ranking, novamente por ippon, e, nas quartas de final, superou a britânica Sarah Adlington, 20ª do ranking, depois que a rival sofreu três shidos (punições).

O bloco final do Mundial de Baku 2018 começa às 16h, no horário local (9h no horário de Brasília), e Maria Suelen Altheman faz a terceira luta da programação, contra a fortíssima
cubana Idalys Ortiz. A rival foi campeã olímpica em Londres 2012, prata nas Olimpíadas do Rio 2016 e bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e ainda tem no currículo seis medalhas em Mundiais (duas de ouro e quatro de bronze). As duas já lutaram 12 vezes na carreira e a brasileira jamais venceu a cubana.

Beatriz Souza para nas oitavas de final no Mundial de Baku


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Estreante em Campeonatos Mundiais sênior, a brasileira Beatriz Souza, 8ª do ranking mundial, obteve uma bela vitória por ippon em sua estreia diante da húngara Mercedesz Szigetvari.

Com o resultado, Beatriz avançou às oitavas de final no National Gymnastics Arena, onde enfrentou a turca Kayra Sayta. A rival encaixou um golpe de wazari no final do terceiro muito de confronto e a brasileira não conseguiu reverter a vantagem, sendo eliminada na capital do Azerbaijão.

"Eu criei a estratégia certa na minha opinião, fui para buscar o golpe, para trabalhar para poder entrar, mas ali no vacilo que eu dei de um golpe que eu entrei ela acabou de mando um wazari e eu dei tudo para buscar nesse final, mas não deu", afirmou Beatriz Souza.

Bronze no Mundial de 2017, Baby é eliminado na estreia em Baku por vice-campeão olímpico japonês do Rio 2016


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte,gov.br

O brasileiro Rafael Silva foi o segundo dos quatro judocas do país a se apresentar nesta quarta-feira (26.09) no National Gymnastics Arena, no Mundial de Baku. Sétimo colocado do ranking mundial, Baby, como é conhecido, entrou direito na segunda rodada e enfrentou logo na estreia um rival muito difícil, o japonês Hisayoshi Harasawa, 44º do ranking mundial e medalha de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016. No tempo normal, os dois judocas sofrem dois shidos cada um (infrações) e foram para o golden score (prorrogação) "pendurados". Baby, então, sofreu um terceiro shido, punição que assegurou a vitória do japonês.

"Eu saí de cara com o japonês, um adversário bastante complicado. Eu achei que eu lutei bem no tempo regulamentar, coloquei bons golpes, forcei a saída de área, porém não consegui definir o combate ali no primeiro momento. Foi uma luta decidida no detalhe, o japonês é bastante experiente e acabei sendo derrotado. Agora é acertar os detalhes, melhorar os treinamentos e amanhã tem a disputa por equipe", analisou Rafael Silva, referindo-se à disputa desta quinta-feira (27.09), quando o Brasil disputa o Mundial por equipes mistas.

Prata no Mundial de 2017, David Moura é surpreendido por ippon de judoca da casa na estreia em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br David Moura, de branco, foi surpreendido pela agilidade do
uzbeque Bekmurod Oltiboev

Atual vice-líder do ranking mundial e atual vice-campeão mundial, o brasileiro David Moura foi o primeiro do país a lutar na manhã desta quarta-feira (madrugada de quarta no Brasil) em Baku, no 7º e último dia das chaves individuais do Campeonato Mundial de Baku, quando os atletas das categoria pesado (+100kg entre os homens e + 78kg entre as mulheres) disputam o pódio.

Moura, que entrou direto na segunda rodada beneficiado por seu ranking, enfrentou o uzbeque Bekmurod Oltiboev, 26º do ranking, e, depois de impor dois shidos (infrações) ao rival, acabou eliminado quando o veloz Oltiboev o aplicou um belo ippon com 1min23s para o fim da luta utilizando a mesma técnica de projeção com a qual vencera a primeira luta diante do australiano Liam Park.

"Eu estudei ele, eu sabia que ele fazia isso, mas ele realmente é muito rápido e eu bobeei, fiquei com as pernas paralelas para fazer a minha pegada e ele entrou no exato momento, tanto é que foi leve, eu nem senti. Fora isso, eu estava dominando a luta. Agora é preocupar com esses caras que estão chegando, com os meio-pesados que estão subindo, que são caras mais rápidos, que entram para baixo, entram para frente, o que é um pouco diferente das características até hoje. Então é preocupar mais com esses caras agora e não cometer mais esses erros", avaliou David Moura.

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Mundial de Judô 2018 - Baku

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Mayra Aguiar perde para chinesa e está fora do Mundial de Baku


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Mayra Aguiar, de branco, sofre wazari da chinesa Zhenzhao Ma, golpe que a tirou o Mundial de Baku

A brasileira Mayra Aguiar não passou da segunda luta no Mundial de Baku de Judô. Atual campeã mundial, Mayra foi eliminada na categoria meio-pesado (-78kg) pela chinesa Zhenzhao Ma, 34ª do ranking, rival que a brasileira já havia superado este ano, no Grand Prix de Hohhot, na China.

A chinesa aplicou um wazari faltando 1min07s para o final da luta e, depois disso, a brasileira não teve tempo para se recuperar. Zhenzhao Ma, que voltou ao tatame pouco depois para enfrentar a francesa Madeleine Malonga pelas quartas de final, voltou a vencer e, com isso, já está nas semifinais. Com a derrota de Mayra, o Brasil não tem mais representantes na categoria meio-pesado, já que Mayra era a única atleta do país nesta terça-feira (25.09), no 6º dia do Mundial de Judô de Baku. Abatida, Mayra não falou com a imprensa após a derrota para a chinesa.

Mayra Aguiar derrota sul-africana em seu primeiro desafio em Baku


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A brasileira Mayra Aguiar, bicampeã mundial e atual número 5 do ranking mundial, venceu na manhã desta terça-feira (25.09), em Baku, seu primeiro desafio na categoria meio-pesado (-78kg) no Mundial do Azerbaijão. Na estreia, ela derrotou a sul-africana Unelle Snyman, 55ª do ranking mundial, por um wazari seguido de imobilização. Na próxima rodada, Mayra enfrenta a chinesa Zhenzhao Ma, 34ª do ranking. No único encontro entre as duas, este ano, no Grand Prix de Hohhot, na China, a brasileira saiu vitoriosa do tatame. Se vencer sua próxima luta, Mayra avança às quartas de final. Mayra é a única representante do Brasil nesta terça-feira no Mundial de Baku.

Maria Portela sofre ippon e está fora do Mundial de Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br. Maria Portela (de branco) é levada ao chão por Maria Perez, de Porto Rico, no golpe que definiu a luta em Baku

A brasileira Maria Portela, atual número 1 do ranking mundial, não conseguiu avançar à terceira rodada do Mundial de Judô de Baku. Nesta segunda-feira, em seu segundo compromisso do dia no National Gymnastics Arena, a judoca do peso médio (-70kg) foi superada por Maria Perez, de Porto Rico, atual vice-campeã mundial. A luta terminou em apenas 1min06s, quando a rival encaixou um ippon.

Depois da derrota de Rafael Macedo na estreia, Portela era a única representante do país ainda com chances nesta segunda-feira. Assim, o Brasil, após o quinto dia do Mundial de Baku, segue com apenas uma medalha na competição: o bronze de Érika Miranda (-52kg).

"É difícil analisar agora. Realmente eu não esperava. Estava bem preparada para evoluir na competição, mas ela acertou e infelizmente caí de ippon. Acontece. Isso é o judô", lamentou Portela.

Número 1 do mundo, Maria Portela vence seu primeiro desafio em Baku e encara a atual vice-campeã mundial


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

A brasileira Maria Portela, atual número 1 do ranking mundial, estreou com vitória nesta segunda-feira (24.09) no peso médio (-70kg) no Campeonato Mundial de Baku. Portela enfrentou a polonesa Daria Pogorzelec , 67ª do ranking, e venceu sem problemas por ippon.

Na terceira rodada, já que não disputou a primeira rodada por ser cabeça de chave, a brasileira enfrentará Maria Perez, de Porto Rico, 13ª do ranking mundial e atual vice-campeã mundial. As duas já se enfrentaram três vezes na carreira. Portela, que agora é a única representante do Brasil no quinto dia do Mundial de Baku, venceu as duas primeiras lutas, disputadas há alguns anos, nos Campeonatos Pan-Americanos de 2011 e 2013. Contudo, a brasileira perdeu para Perez no último encontro, no World Cup de 2017, em Lima, no Peru.

Grego elimina Rafael Macedo na estreia do peso médio no Mundial de Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

O brasileiro Rafael Macedo não conseguiu passar da primeira luta na categoria peso médio (-90kg) no Campeonato Mundial de Baku. Nesta segunda-feira (24.09), o judoca, 19º do ranking mundial, foi superado pelo grego Theodoros Gretselidis, 38º do mundo.

O rival encaixou um wazari na metade da luta e conseguiu administrar a vantagem até o fim para eliminar o brasileiro. "Eu já conhecia o adversário, tinha lutado com ele, e é um rival forte, esperto. Ele acabou me surpreendendo em uma enroscada ali, que eu não esperava. Depois, eu tentei buscar a luta, mas, defensivamente, ele conseguiu se proteger bem dos meus ataques e eu perdi", analisou Macedo, campeão mundial júnior em 2014 e que fez no Azerbaijão sua estreia no Mundial sênior.

Número 1 do ranking mundial, Maria Portela entra em ação nesta segunda-feira (24.09) em Baku


Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Nesta segunda-feira (24.09), o Brasil terá dois representantes na disputa do peso médio (-90kg para os homens e -70kg para as mulheres). No masculino, Rafael Macedo, número 19 do ranking mundial, enfrenta o grego Theodoros Gretselidis, 38º do ranking, que este ano faturou o bronze no Grand Prix de Hohhot, na China, e no Campeonato Europeu.

Já pela chave feminina, Maria Portela, atual número 1 do ranking mundial, que este ano foi campeã do Grand Slam de Acaterimburgo, na Rússia, estreia contra a vencedora do confronto entre Shokhista Nazarova, do Uzbequistão, número 260 do ranking mundial, e a polonesa Daria Pogorzelec, 67ª do ranking.

Campeão mundial, alemão elimina Eduardo Yudy e acaba com as chances de medalha para o Brasil neste domingo em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Único representante do Brasil ainda com chances no quarto dia de competições do Mundial de Judô de Baku, Eduardo Yudy, da categoria meio-médio (-81kg), tinha uma parada duríssima pela frente nas oitavas de final. Diante dele estava um rival que trazia no quimono um back number diferente, com sua identificação em vermelho, honraria concedida apenas aos atuais campeões mundiais.

Apesar disso, Yudy, 11º do ranking mundial, não se intimidou diante do alemão Alexander Wieczerzak. Os dois adotaram, desde o início, uma postura muito ofensiva e o brasileiro saiu na frente ao encaixar um wazari. O campeão mundial empatou e, depois de um lance controverso, no qual a arbitragem teve que consultar o árbitro de vídeo para decidir se Yudy tinha ou não encaixado um novo wazari (o que daria a vitória ao brasileiro), lance que não foi validado, o adversário acabou aplicando um wazari no brasileiro e tirou de Yudy as chances de tentar chegar ao pódio na capital do Azerbaijão.

"Acho que eu deixei de finalizar, então acho que ficou meio em dúvida. Quando voltar eu preciso treinar essa parte de finalização para não ter dúvida na próxima vez", afirmou Yudy. "Eu vim bem preparado. Estava bem confiante, mas acho que faltou treinar, trabalhar mais a parte psicológica. Esse nível de campeonato eu acho que o que decide é detalhe. E o que está falando para mim eu acho que é isso", encerrou o judoca.

Eduardo Yudy passa por grego e enfrenta campeão mundial nas oitavas de final neste domingo em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Pela segunda rodada da categoria meio-médio (-81kg) do Mundial de Judô de Baku, o brasileiro Eduardo Yudy, 11º do ranking mundial, enfrentou o grego Alexios Ntadatsidis, 57º, e, embalado pela ótima vitória diante do número 5 do mundo, Uuganbaatar Otgonbaatar, da Mongólia, na primeira rodada, conquistou mais um triunfo na capital do Azerbaijão.

Yudy venceu por um wazari depois de forçar dois shidos no rival e, com isso, carimbou um lugar nas oitavas de final, onde encontra o alemão Alexander Wieczerzak, 37º do ranking e atual campeão mundial. A luta será a primeira entre os dois judocas.

Victor Penalber é superado por marroquino e está fora do Mundial no Azerbaijão


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

O brasileiro Victor Penalber não conseguiu avançar às oitavas de final do Mundial de Judô de Baku. Pela categoria meio-médio (-81kg), Penalber, 25º do ranking mundial, foi superado pelo marroquino Achraf Moutii, 26º, e, com isso acabou eliminado da competição, após sofrer um wazari nos segundos finais da luta.

"Eu não conhecia esse adversário, estudei por vídeo e tive bastante dificuldade na pegada. Mas a luta estava bem equilibrada. Eu errei no final e faltavam cinco segundos e não tinha muito o que fazer", lamentou o brasileiro.

O Mundial de Baku foi apenas a segunda competição de Penalber na temporada. O atleta foi obrigado a ficar de fora dos tatames devido a uma lesão sofrida em Paris. "O início do ano, em Paris, eu tive uma lesão na cervical e aí afetou a passagem do nervo. Eu comecei a perder movimento da mão (direita) e então não estava conseguindo fazer a pegada. Tinha dificuldade inclusive para comer. Estava bem esquisito. Aí eu tive que parar um tempo. Nesse período, procurei investir bastante em estratégia e treino técnico. Eu sinto que a minha cabeça melhorou, mas eu ainda não consegui traduzir isso para a competição, ainda mais em um Campeonato Mundial. Acho que agora é ter um pouco de paciência, apesar de toda a cobrança que a gente tem de todo mundo e principalmente de mim mesmo", encerrou Penalber.

Número 5 do mundo, eslovena elimina Ketleyn Quadros em Baku


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Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e atual 24º do ranking mundial, a brasileira Ketleyn Quadros enfrentou, neste domingo (23.09), na segunda rodada da categoria meio-médio (-63kg) no Mundial de Baku, a eslovena Andreja Leski, 5ª do ranking mundial.

A rival, que este ano vive uma boa temporada, tendo vencido o Grand Slam de Dusseldorf e o Grand Prix de Agadir (Marrocos) e que foi bronze Grand Prix de Budapeste, já havia enfrentado a brasileira duas vezes antes do encontro em Baku e o retrospecto anotava uma vitória para cada lado. Ketleyn vencera em 2017,em Cancún, e a eslovena havia triunfado no último encontro entre as duas, no Grand Slam de Dusseldorf.

No desempate, Ketleyn acabou punida com dois shidos (infrações) nos primeiros minutos e, assim, teve que partir para o ataque de forma mais aberta, o que facilitou o contra-ataque da rival, que encaixou um wazari no último minuto e acabou eliminando a brasileira do Mundial.

"É difícil fazer uma análise de uma luta que você acabou de sair assim. O judô vem mudando muito e as faltas vêm fazendo bastante diferença. Eu treinei para pegar e atacar, pegar e atacar, botar volume, mas infelizmente eu tomei dois shidos, um pisando fora e outro estourando a pegada (quando a judoca usa uma forma irregular de tirar a mão da rival do quimono) e isso dificultou muito luta, porque eu tinha que abrir ou acabava a luta com o terceiro shido", analisou a brasileira.

Victor Penalber vence com tranquilidade e Brasil classifica todos os judocas para a segunda rodada do Mundial em Baku no meio-médio


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O brasileiro Victor Penalber, 25º do ranking mundial, foi o terceiro atleta do país a estrear no National Gymnastics Arena, em Baku, pela categoria meio-médio (-81kg), no Campeonato Mundial disputado no Azerbaijão.

Ele enfrentou o marroquino Achraf Moutii, 26º do mundo, e, em menos de um minuto, conquistou uma bela vitória por ippon, após aplicar dois wazaris no adversário. Com isso, todos os três brasileiros venceram suas lutas na primeira rodada do Mundial de Baku. Na próxima rodada, Penalber enfrenta Sharofiddin Boltaboev, do Uzbequistão, 47º do ranking mundial.

Eduardo Yudy bate número 5 do mundo e avança em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

O brasileiro Eduardo Yudy, 11º do ranking mundial, foi o segundo atleta da seleção brasileira a se apresentar neste domingo (23.09), no Mundial de Baku. Pela categoria meio-médio (-81kg), ele teve uma estreia muito boa diante de Uuganbaatar Otgonbaatar, da Mongólia, número 5 do ranking mundial.

Yudy vinha de uma derrota na única luta que fizera contra o judoca a Mongólia antes do duelo em Baku. No Azerbaijão, contudo, a história foi diferente. Demonstrando muita personalidade, o brasileiro assumiu uma postura ofensiva desde o início e no último segundo encaixou um wazari para garantir a vitória e avançar para a próxima fase, onde enfrentará o grego Alexios Ntadatsidis, 57º do ranking.

Ketleyn Quadros vence na estreia da categoria meio-médio em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

A brasiliense Ketleyn Quadros foi a primeira atleta do país a lutar no National Gymnastics Arena, em Baku, neste domingo (23.09), no quarto dia do Campeonato Mundial de Judô na capital do Azerbaijão. Número 24 do ranking mundial e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, Ketleyn enfrentou, pela categoria meio-médio (-63kg), a norte-americana Hannah Martin, 29ª do ranking.

O duelo em Baku foi o quinto encontro entre as duas no circuito e quando piso no tatame, a brasileira estava invicta diante da rival, tendo vencido o primeiro duelo em 2010, os dois que fez em 2015 e também em 2017, na Copa do Mundo, em Santiago. Em Baku, Ketleyn não teve problemas para assegurar sua primeira vitória no Azerbaijão e venceu com menos de dois minutos de luta, por imobilização.

Na próxima rodada, a brasileira enfrentará Andreja Leski, a Eslovênia, 5ª do ranking mundial. A rival já venceu este ano o Grand Slam de Dusseldorf, o Grand Prix de Agadir (Marrocos) e foi bronze Grand Prix de Budapeste. As duas já se enfrentaram duas vezes, com uma vitória para cada lado. A brasileira venceu em 2017,em Cancún, e a rival triunfou este ano, em Dusseldorf.

Galeria de fotos do Mundial de Judô

Imagens disponíveis para uso editorial gratuito. Crédito obrigatório: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Mundial de Judô 2018 - Baku

Rafaela Silva sofre wazari no último segundo e perde na estreia no Mundial de Baku

Tudo indicava que a luta iria para o golden score, como é chamada a prorrogação no judô. Mas então, no último segundo, um golpe encaixado pela canadense Jessica Klimkait e que foi considerado um wazari pela arbitragem, selou o destino da campeã olímpica Rafaela Silva no Campeonato Mundial de Baku 2018.

Em sua oitava apresentação em Mundiais, Rafaela, única atleta do judô nacional a ter triunfado em uma Olimpíada e em um Mundial (foi campeã em 2013, no Rio de Janeiro), estava determinada a tentar mais uma medalha para o país no torneio disputado na capital do Azerbaijão. Na sexta-feira (21.09), o Brasil chegou ao primeiro pódio em Baku com o bronze de Érika Miranda na categoria meio-leve (-52kg).

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Confira a luta que eliminou Rafaela Silva na estreia

Técnico da seleção brasileira feminina analisa a derrota de Rafaela Silva em Baku


Foto: Rafal Burza/CBJ

A brasileira Rafaela Silva ainda não conversou com a imprensa em Baku após a derrota na estreia do Mundial. Mas o técnico da seleção brasileira feminina, Mário Tsutsui, fez uma análise do resultado e comparou o momento de Rafaela, que perdeu os dois Campeonatos Mundiais que disputou depois do ouro no Rio 2016 na estreia (em 2017 foi eliminada em sua primeira luta no Mundial de Budapeste), com o que ela viveu antes do ouro nas Olimpíadas do Brasil.

"Isso aí está parecendo um caminho que ela trilhou em 2016. Ela antes (no Mundial de 2015), na primeira luta, foi eliminada por uma canadense, saiu chorando, e a gente conversou explicando que a caminhada era longa e que em 2016 era o ano da Olimpíada e agora está acontecendo a mesma coisa: uma canadense na frente", lembrou Tsutsui..

"Então, vamos pensar lá para frente. 2020 está aí e vamos buscar o bi olímpico e trabalhar. Ela saiu muito mais chateada, mas acho que agora está mais calma, mais consciente da luta. Ela acha que a realmente a luta ficou na mão da arbitragem, de achar o lance passível de ponto ou não", continuou, referindo-se ao wazari que deu a vitória para a canadense Jessica Klimkait no último segundo da luta contra Rafaela em Baku.

Rafaela Silva perde na estreia no Mundial de Judô de Baku

A brasileira Rafaela Silva, uma das esperanças de medalha do Brasil no Mundial de Judô de Baku, acabou eliminada neste sábado em sua estreia na categoria leve (-57kg). Atual campeã olímpica e campeã mundial em 2013, Rafaela fez uma luta muito equilibrada contra a canadense Jessica Klimkait, 10ª do ranking mundial, mas a rival encaixou um wazari no último segundo e eliminou a brasileira. Com isso, o Brasil não tem mais representantes neste sábado (22.09) no torneio, já que Rafaela era a única atleta do país na categoria leve (-57kg).

Neste domingo (23.09), o Brasil tem três representantes na categoria peso meio-médio (-81kg para os homens e -63kg para as mulheres). No masculino, Eduardo Yudi, 11º do ranking mundial, enfrenta Uuganbaatar Otgonbaatar, da Mongólia, 5º do mundo, enquanto Victor Penalber, 25º do ranking, estreia contra o marroquino Achraf Moutii, 26º. No feminino, a brasileira Ketleyn Quadros, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e atual 24ª do ranking mundial, enfrenta em seu primeiro desafio a norte-americana Hannah Martin, 29ª. As lutas começam às 10h, no horário de Baku, 3 da manhã no horário de Brasília.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Rafaela Silva é o Brasil neste sábado no Mundial de Baku


Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Campeã mundial em 2013 no Rio e campeã olímpica no Rio 2016, a carioca Rafaela Silva, atual número 9 do ranking mundial, é a única representante do Brasil no terceiro dia de competições do Campeonato Mundial de Baku. Pela categoria leve (-57kg), Rafaela estreia no National Gymnastics Arena, local das lutas na capital do Azerbaijão, contra uma rival que ela conhece bem: a canadense Jessica Klimkait, 10ª do ranking mundial.

Este ano, a oponente conquistou a medalha de bronze no Campeonato Pan-Americano de San José, na Costa Rica, e prata nos Grand Prix de Hohhot, na China, e Zagreb, na Croácia. Rafaela, que em janeiro passou por uma cirurgia no cotovelo esquerdo que a tirou das competições por três meses, só participou de três torneios em 2018. Ela sagrou-se campeã em seu último compromisso, o Grand Prix de Budapeste, e chega embalada para o Mundial em Baku.

O retrospecto anota três duelos entre Rafaela Silva e a canadense, com duas vitórias para a brasileira e uma para a rival. Rafaela venceu no Campeonato Pan-Americano de 2016, disputado em Havana, e no Grand Slam de Abu Dhabi de 2017. Entretanto, Jessica Klimkait triunfou no último encontro entre as duas, em abril deste ano, no Grand Prix de Zagreb, na Croácia.

Rafaela é a única atleta do judô brasileiro, entre homens e mulheres, a ter no currículo o ouro olímpico e mundial. Em Baku, ela tenta igualar o feito de Mayra Aguiar, que disputa o Mundial de Baku na categoria -78kg, e João Derly, já aposentado e hoje na carreira política, até aqui únicos judocas do país que chegaram a dois títulos mundiais.

Países que mais venceram lutas até o momento no Mundial de judô
Japão 26
Brasil 15
Rússia 12
Coreia 10
Azerbaijão 9
Cazaquistão 9
Israel 8

— Guilherme Costa (@brasilemtoquio) September 21, 2018

Rafaela Silva vai em busca de mais um ouro, e com novo estilo de luta

Campeã mundial em 2013 e atual campeã olímpica, a brasileira Rafaela Silva será a única representante do país neste sábado (22.09), no Mundial de Baku. Sabendo do peso que seus títulos impõem às adversárias, e que seu estilo de luta é bem estudado por elas, a atleta contou à rededoesporte.gov.br que treinou golpes mais agressivos para tentar surpreender. 

"Eu estou treinando umas coisas novas. Todo mundo está acostumado com a Rafaela de 2016, que fazia Uchi mata, fazia revertida, que só espera para contra-golpear. Hoje, estou fazendo uns golpes um pouco mais agressivos. Estou trabalhando para tentar surpreender as adversárias", avisa.

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Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br

Irmãos Abe conquistam o ouro e Japão soma três pódios nesta sexta

O Japão confirmou nesta terça a sua imensa tradição no judô. As duas finais do dia reuniram três atletas do país. Nas duas, os irmãos "Abe" consquistaram o ouro por ippon. No feminino, Uta Abe superou a compatriota Ai Shishime e foi campeã. No masculino, Hifumi Abe, de apenas 21 anos, chegou ao bicampeonato mundial com um golpe perfeito sobre Yerlan Serikzhanov, do Cazaquistão.

Daniel Cargnin perde para vice-campeão olímpico e fica em quinto no Mundial de judô
Ele tem só 20 anos, venceu quatro lutas e só caiu para o líder do ranking e para o vice-campeão olímpico.
Campeão mundial junior, não sentiu a pressão de lutar no adulto.

— Guilherme Costa (@brasilemtoquio) 21 de setembro de 2018

Uma foto dessas, bicho! 😍 Após disputa pelo bronze na categoria meio-leve (-52kg) no Mundial de Baku, brasileiras Érika Miranda e Jéssica Pereira se abraçam. Parabéns, meninas! Que ORGULHO do judô brasileiro. #JudoWorlds2018 🥋 📸: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br pic.twitter.com/AgLLQdXYCX

— Rede do Esporte (@RedeDoEsporteBr) September 21, 2018

5º lugar para Daniel Cargnin (66kg) em seu primeiro Mundial adulto.

Baul An (KOR) conquista o bronze.

— CBJ (@noticiascbj) September 21, 2018

Érika Miranda é bronze no Mundial de judô
Histórico:
2007-Quinta
2009-2ª rodada
2010- Quinta
2011-2ª rodada
2013- Prata
2014- Bronze
2015-Bronze
2017- Bronze
2018- bronze
No período, se machucou às vésperas de Pequim 2008, caiu na 1ª luta em Londres 2012 e foi quinta na Rio 2016

— Guilherme Costa (@brasilemtoquio) 21 de setembro de 2018

Érika é bronze e chega ao quinto pódio individual em Campeonatos Mundiais

A brasiliense Érika Miranda derrotou a companheira de seleção brasileira Jéssica Pereira por estrangulamento na disputa de bronze da categoria meio-leve (-52kg) no Campeonato Mundial de Baku. Com o resultado, Érika chegou à quinta medalha individual em Mundiais, igualando a marca de Mayra Aguiar na competição. Mayra, entretanto, pode superar os cinco pódios, já que ainda lutará na capital do Azerbaijão no dia 25. Érika soma agora uma prata, conquistada no Rio, em 2013, e quatro bronzes: Chelyabinsk 2014, Astana 2015, Budapeste 2017 e Baku 2018.

Érika Miranda (de azul) abraça Jéssica Pereira após a disputa do bronze no Mundial de Baku. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br 

5ª medalha da Érika em Mundiais: Prata no Rio 2013, Bronze em Chelyabinsk 2014, Bronze em Astana 2015, Bronze em Budapeste 2017 e Bronze em Baku 2018.

Ela e Mayra Aguiar são as maiores medalhistas da história do Brasil em Mundiais.

— CBJ (@noticiascbj) September 21, 2018

BRONZE para Érika Miranda (52kg)! Ela finalizou Jéssica Pereira (52kg) com um estrangulamento, fazendo a compatriota bater para desistir do combate.

— CBJ (@noticiascbj) September 21, 2018

Daniel Cargnin avança na repescagem e lutará pelo bronze

Atual campeão mundial júnior, o brasileiro Daniel Cargnin mostrou personalidade durante todo o dia na disputa da categoria meio-leve masculina (-66kg). O resultado foi que, após superar o mongol Kherlen Ganbold, número 5 do mundo, na repescagem, ele terá a chance de lutar pelo bronze no Mundial de Baku. Daniel enfrenta agora o perdedor do confronto entre o japonês Hifumi Abe, vice-líder do ranking mundial e atual campeão do mundo, e o sul-coreano Baul An, 6º do ranking, campeão mundial de 2015 e prata na Olimpíada do Rio 2016

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Fotos em alta resolução das lutas dos brasileiros nesta sexta

Flickr - Ministério do Esporte: imagens disponíveis para download em alta resolução para uso editorial gratuito (Crédito obrigatório: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br)

Mundial de Judô 2018 - Baku

Érika Miranda é derrotada pela atual campeã mundial e disputa o bronze com Jéssica Pereira

O Brasil conquistou a medalha de bronze da categoria meio-leve (-52kg) no Mundial de Judô de Baku. Só resta agora definir quem voltará para casa com a medalha: Érika Miranda ou Jéssica Pereira. Dona de quatro medalhas em Mundiais (uma prata e três bronzes), Érika foi superada na semifinal pela japonesa Ai Shishime, atual campeã mundial da categoria, que triunfou por um wazari. Com isso, Érika se encontrará com Jéssica Pereira, que avançou à disputa de bronze na repescagem.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Acompanhe ao vivo o bloco final de lutas do Mundial de Baku nesta sexta-feira (21.09)

Jéssica vence e Brasil já garante no mínimo a medalha de bronze em Baku

A brasileira Jéssica Pereira, 7ª do ranking mundial, venceu, nesta tarde, em Baku (manhã no Brasil), a repescagem da categoria meio-leve (-52kg) do Campeonato Mundial de Judô. Diante da israelense Gefen Primo, número 30 do ranking mundial, Jéssica aplicou um wazari logo no início da luta e chegou a ter sido considerada vencedora, pouco depois de reaplicar o golpe. Mas após a revisão, o segundo wazari foi revertido e Jéssica, ainda assim, conseguiu manter a vantagem até o fim do duelo.

Com o resultado, o Brasil assegurou, no mínimo, uma medalha de bronze nesta sexta-feira. Isso porque, Jéssica avança à disputada de bronze e, caso a brasileira Érika Miranda perca a semifinal, as duas lutarão pelo terceiro lugar.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br - Jéssica Pereira (de azul): brasileira está na disputa do bronze

Brasil garante a primeira medalha no Mundial

Com a vitória de Jéssica Pereira, o Brasil garantiu a primeira medalha no Campeonato Mundial de Judô. Isso porque Jéssica disputará o bronze contra a perdedora da semifinal entre Érika Miranda e a japonesa Ai Shishime. Se Érika ganhar, disputa a final e já garante a prata. Se Érika perder, a disputa do bronze será entre as duas brasileiras.

Daniel Cargnin perde luta duríssima contra número 1 do mundo e vai à repescagem

O brasileiro Daniel Cargnin, 12º do ranking mundial, fez um combate equilibradíssimo contra o número 1 do mundo, o israelense Tal Flicker. Foram quase dez minutos de luta, decidida aos 5min47s do golden score, quando o oponente aplicou um wazari no brasileiro. O confronto foi válido pelas quartas de final da categoria meio-leve (-66kg). Com o resultado, o israelense se classificou para as semifinais e Daniel Cargnin disputará a repescagem no bloco da tarde, que começa às 9h, no horário de Brasília. O rival do brasileiro será o mongol Kherlen Ganbold, número 5 do mundo. Se vencer, Cargnin disputa a medalha de bronze.

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Daniel Cargnin se classifica para as quartas de final

O brasileiro Daniel Cargnin está nas quartas de final do Mundial de Baku. Número 12 do ranking mundial, ele derrotou por ippon o tcheco Pavel Petrikov, 102º do ranking mundial, e, na próxima fase, enfrenta, por uma vaga na semifinal da categoria meio-leve (-66kg), o israelense Tal Flicker, atual número 1 do mundo e medalha de bronze no Mundial de Budapeste em 2017.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

 

Érika Miranda está na semifinal em Baku

A brasileira Érika Miranda se sente muito confortável quando o assunto é disputar Campeonatos Mundiais. Dona de quatro medalhas na competição (prata no Rio 2013 e bronze em Chelyabinsk 2014, Astana 2015 e Budapeste 2017) e atual número 4 do ranking mundial, a judoca se classificou para as semifinais do Campeonato Mundial de Baku. Diante da belga Charline Van Snick, 9ª do ranking, Érika conquistou uma vitória tranquila ao aplicar dois wazaris na oponente.

Em busca de sua quinta medalha em Mundiais e de sua segunda final na competição, Érika volta ao tatame na rodada da tarde em Baku (a partir das 9h, no horário de Brasília) para enfrentar a japonesa Ai Shishime, atual campeã mundial da categoria.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Jéssica Pereira perde e disputa a repescagem

A brasileira Jéssica Pereira não conseguiu chegar às semifinais da categoria meio-leve (-52kg) do Mundial de Baku. Ela foi superada pela japonesa Uta Abe e, agora, disputa a repescagem para tentar chegar à briga pela medalha de bronze. A próxima rival da brasileira será a israelense Gefen Primo, número 30 do ranking mundial.

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Jéssica Pereira vence e Brasil tem duas judocas nas quartas de final do Mundial

A brasileira Jéssica Pereira, 7ª do ranking mundial, triunfou em sua segunda luta na chave da categoria meio-leve (-52kg) do Mundial de Judô de Baku. Diante da australiana Tinka Easton, número 34 do ranking mundial, Jéssica conquistou uma vitória por finalização (fez a adversária desistir do combate). Nas quartas de final, Jéssica tem uma parada dura pela frente, contra a japonesa Uta Abe, 5ª do ranking mundial, campeã mundial júnior em 2017 e que em 2018 foi campeã do Grand Slam de Paris e do Grand Prix de Hohhot, na China.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Érika Miranda avança às quartas de final em Baku

A brasileira Érika Miranda, número 4 do ranking mundial, está classificada para as quartas de final da categoria meio-leve (-52kg) do Mundial de Judô de Baku. Em sua segunda luta, a brasileira, dona de quatro medalhas em Mundiais (prata no Rio 2013 e bronze em Chelyabinsk 2014, Astana 2015 e Budapeste 2017), derrotou, sem problemas, eslovena Petra Nareks (49ª). A rival foi punida com três shidos, que determinaram a vitória de Érika ippon. Érika enfrenta agora a belga Charline Van Snick, 9ª do ranking mundial.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Daniel Cargnin derrota atleta da casa e avança no Mundial

O brasileiro Daniel Cargnin, 12º do ranking mundial, enfrentou, em seu segundo compromisso na categoria meio-leve (-66kg) no Mundial de Baku, o atleta da casa Nijat Shikhalizada, do Azerbaijão, número 21 do ranking mundial. O brasileiro saiu em desvantagem após sofrer um wazari, mas não se abalou e empatou a luta no último minuto. No golden score, Daniel aplicou um wazari e, com isso, garantiu vaga na próxima fase, onde enfrenta o tcheco Pavel Petrikov, 102º do ranking mundial. Se vencer, Cargnin avança às quartas de final.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Érika Miranda e Jéssica Pereira estreiam com vitória em Baku

Experiente em Campeonatos Mundiais e dona de quatro pódios na competição (prata no Rio 2013 e bronze em Chelyabinsk 2014, Astana 2015 e Budapeste 2017), a brasileira Érika Miranda iniciou na manhã desta sexta-feira, em Baku, sua caminhada no Mundial de Judô 2018. Número 4 do ranking mundial na categoria meio-leve (-52kg), Érika entrou no torneio como cabeça de chave e, por isso, não lutou na primeira rodada. Ela estreou contra Katri Kakko, da Finlândia, número 126 do ranking, e depois de aplicar dois wazaris, venceu o duelo por ippon. A próxima rival de Érika será a eslovena Petra Nareks, 49ª do ranking mundial.

Alguns minutos antes de Érika lutar, a número 7 do ranking mundial, a brasileira Jéssica Pereira, fez uma ótima estreia no Campeonato Mundial de Judô de Baku contra Thuy Nguyen, do Vietnã, 97ª do ranking mundial. Com menos de 30 segundos de luta, Jéssica aplicou um golpe de imobilização e venceu por ippon. Na terceira rodada, Jéssica duela contra a australiana Tinka Easton, número 34 do ranking mundial.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br - A brasileira Érika Miranda, contra Katri Kakko, da Finlândia. 

Daniel Cargnin vence sua primeira luta em Baku

O brasileiro Daniel Cargnin, 12º do ranking mundial, o segundo representante do país na categoria meio-leve (-66kg), estreou com vitória no National Gymnastics Arena nesta sexta-feira (21.09), pelo Mundial de Judô de Baku. Diante do judoca Petar Zadro, da Bósnia Herzegovina, número 122 do ranking, Daniel saiu na frente após aplicar um wazari, mas viu seu oponente empatar o confronto com o mesmo golpe. A luta, então, foi para o golden score (prorrogação) e Daniel Cargnin acabou vitorioso por ippon. Na terceira rodada, já que Cargnin entrou de bye por ser cabeça de chave, ele enfrenta o atleta da casa Nijat Azeschikhalizada, do Azerbaijão, número 21 do ranking mundial.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

No retorno ao tatame, Charles Chibana é eliminado por rival alemão

O brasileiro Charles Chibana, 18º do ranking mundial, voltou ao tatame pouco tempo depois de sua estreia vitoriosa no Mundial de Baku de Judô sobre o espanhol Alberto Gaitero Martin. Mas ao contrário de sua primeira luta, desta vez o representante do país na categoria meio-ligeiro (-66kg) não conseguiu superar seu oponente, o alemão Sebastian Seidl, número 40 do ranking mundial. Chibana sofreu um wazari e o rival, depois de aplicar o golpe, soube segurar a vantagem até o fim da luta.

"O adversário ficou esperando para contragolpear e foi o que aconteceu. Houve uma chance para tentar jogá-lo, tentei aproveitar, mas ele estava esperando. Eu tentei ir para cima, tentei jogar, meu estilo é isso, mas acabei errando", analisou Charles.

Para Charles, agora é levantar a cabeça e seguir no trabalho visando aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. "É procurar trabalhar. Se não trabalhar não chega. A gente abre mão de muita coisa, treina diariamente, mas o esporte é isso: um dia a gente ganha, outro dia a gente perde, e todo mundo está propenso a isso. É superar cada dia mais. O que a gente aprende no judô é levantar e prosseguir e é o que eu vou fazer: levantar mais uma vez e batalhar para poder chegar na Olimpíada", afirmou o judoca.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Alegria nas arquibancadas em Baku

Mascote do Campeonato Mundial de Baku de Judô 2018, o simpático felino é responsável por agitar os torcedores durante o torneio.

 

Foto: Luiz Roberto Magalhães/rededoesporte.gov.br

Com Charles Chibana, Brasil estreia com vitória no Mundial de Baku na categoria meio-leve

O brasileiro Charles Chibana, 18º do ranking mundial, foi o primeiro dos quatro judocas do país a lutar nesta sexta-feira (21.09), segundo dia do Campeonato Mundial de Judô de Baku. Pela categoria meio-leve masculina (-66kg), ele enfrentou o espanhol Alberto Gaitero Martin, 27º do ranking, e, após uma luta muito equilibrada, venceu no golden score (prorrogação). O rival, que havia recebido dois shidos no tempo normal, acabou punido novamente no golden score, o que selou a vitória de Chibana. Na próxima rodada, o brasileiro enfrenta o alemão Sebastian Seidl, número 40 do ranking mundial.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

No primeiro dia do Mundial, Brasil é 7º com Takabatake

O Brasil passou perto de brigar por medalha no primeiro dia de competições do Campeonato Mundial de Judô de Baku. Evento mais importante na temporada 2018 do circuito internacional, o torneio reúne 758 atletas, de 125 países, na capital do Azerbaijão. Nesta quinta-feira (20.09), 111 judocas da categoria ligeiro entraram no tatame do National Gymnastic Arena: 43 na disputa da chave feminina (-48kg) e 68 na chave masculina (-60kg). O Brasil foi representado por Gabriela Chibana, Eric Takabatake e Phelipe Pelim.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

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Aos 17 anos, ucraniana Daria Bilodid é a mais jovem campeã mundial de todos os tempos

O Campeonato Mundial de Baku marcou, em seu primeiro dia, um momento histórico para a modalidade. Aos 17 anos e 345 dias, a ucraniana Daria Bilodid se tornou a mais jovem campeã mundial de todos os tempos, no masculino e no feminino. Antes dela, a mais jovem a ostentar o título era a japonesa Ryoko Tani (18 anos e 27 dias), seguida pelo cubano Yanet Bermoy Acosta (18 anos e 105 dias) e pelo francês Teddy Riner (18 anos e 159 dias). “Eu ainda não consigo compreender. Para mim é inacreditável. Talvez amanhã eu acorde e consiga dimensionar, mas agora ainda não entendo”, disse a campeã logo após a vitória na final.

Daria é um fenômeno em ascensão. Ela está invicta desde o Mundial adulto de 2017, em Budapeste, quando caiu na terceira rodada. Desde então, conquistou sete títulos seguidos (todos na categoria adulta), tendo acumulado 30 vitórias em sequência.

No ano que vem, Daria competirá no Mundial com um back number vermelho no quimono, honraria concedida apenas aos atuais campeões mundiais. "Eu queria muito esse back number vermelho e consegui", finalizou.

 Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Os campeões do primeiro dia em Baku

O Brasil não conseguiu colocar seus atletas no pódio da categoria Ligeiro. No feminino (48kg), ouro para a ucraniana Daria Bilodid, prata para a japonesa Funa Tonaki, e bronzes para Paula Pareto, da Argentina, e para Otgontsetseg Galbadrakh, do Cazaquistão. A brasileira Gabriela Chibana caiu na segunda luta, diante de Otgontsetseg.

No masculino (60kg), o pódio foi formado por Naohisa Takato, do Japão, com o ouro, Robert Mshvidobadze, da Rússia, com a prata, e Ryuju Nagayama, também do Japão, e Amiran Papinashvili, da Georgia, com os bronzes. O brasileiro Eric Takabatake terminou em sétimo lugar. Já Phelipe Pelim foi eliminado na estreia.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Segundo dia do Mundial terá quatro brasileiros em ação

Sem pódio no primeiro dia de lutas em Baku, o Brasil terá quatro novas chances  nesta sexta-feira (21). Será a vez de ver Érika Miranda (52kg), Jéssica Pereira (52kg), Daniel Cargnin (66kg) e Charles Chibana (66kg) em ação na National Gymnastics Arena.

Entre os quatro, a brasiliense Érika Miranda é a que tem o maior retrospecto de bons resultados na competição. No ciclo olímpico para o Rio 2016, a judoca subiu ao pódio das três edições do Mundial, com uma prata e dois bronzes. No ano passado, em Budapeste, Érika novamente faturou o bronze.

Amanhã, a brasileira espera o confronto entre Djamila Siva, de Cabo Verde, e Katri Kakko, da Finlândia, para conhecer sua primeira adversária em Baku.

Medalhas de Érika Miranda em Mundiais:

Rio de Janeiro (2013): Prata
Chelyabinsk (2014): Bronze
Astana (2015): Bronze
Budapeste (2017): Bronze

Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br

Fotos em alta resolução das lutas dos brasileiros nesta quinta

Imagens disponíveis para download em alta resolução para uso editorial gratuito (Crédito obrigatório: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br)

Mundial de Judô 2018 - Baku

Eric perde para sul-coreano e Brasil fica sem pódio no primeiro dia em Baku

Não deu para Eric Takabatake. O brasileiro sofreu dois golpes do sul-coreano Harin Lee e acabou eliminado por ippon na repescagem no Mundial de Baku, no Azerbaijão. Harin Lee vai enfrentar o perdedor da semifinal entre os japoneses Ryuju Nagayama, número 1 do ranking mundial, e Naohisa Takato, número 4 do mundo, pela medalha de bronze.

Os outros dois representantes do Brasil no primeiro dia de competições foram Gabriela Chibana e Phelipe Pelim. Chibana foi eliminada na segunda rodada na categoria ligeiro (-48kg). Diante da 7ª do ranking mundial e medalhista de bronze nos Jogos Rio 2016, Otgontsetseg Galbadrakh, do Cazaquistão, Gabriela começou a luta bem e aplicou um wazari. Depois, entretanto, foi punida com três shidos e perdeu a luta.

Phelipe Pelim, 18º do ranking, acabou eliminado na estreia. Ele enfrentou o espanhol Francisco Garrigos, 5º do ranking, e foi derrotado após sofrer três shidos. “Fui pensando em fazer um estilo de pegada e acabou não dando certo”, lamentou Pelim.

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Eric Takabatake luta agora para tentar chegar à disputa do bronze

O brasileiro Eric Takabatake enfrenta, agora, o sul-coreano Harin Lee pela repescagem da categoria ligeiro (-60kg) no Campeonato Mundial de Judô de Baku. Se vencer, Eric disputa a medalha de bronze.

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O sonho de consumo dos atletas em Baku

Foto: IJF

Foi em busca disso que 758 atletas (460 homens e 298 mulheres) de 125 países desembarcaram em Baku, capital do Azerbaijão: para buscar as sonhadas medalhas do Campeonato Mundial 2018.

Eric Takabatake segue na luta por medalha em Baku

O brasileiro Eric Takabatake segue na luta por uma medalha no primeiro dia do Mundial de Judô de Baku. A partir das 16h locais (9h de Brasília), ele volta ao tatame para enfrentar o coreano Harim Korlee, número 41 do ranking mundial. Se vencer, Eric avança para a disputa do bronze, onde enfrentará o perdedor da semifinal entre os japoneses Ryuju Nagayama, número 1 do ranking mundial, e Naohisa Takato, número 4 do mundo. A parada é dura. Por isso mesmo vale muito a sua torcida!


Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

 

Na repescagem, Takabatake (60kg) enfrentará o sul-coreano Harim Lee em busca de uma vaga na disputa pelo bronze do Mundial.

— CBJ (@noticiascbj) September 20, 2018

Tadahiro Nomura: lenda japonesa é espelho para Riner

 

Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Sabem quem é esse cara engravatado? É o japonês Tadahiro Nomura, uma das lendas dos tatames e único tricampeão olímpico da história do judô, que se aposentou em 2015. Ele acompanha o Campeonato Mundial de Baku como comentarista de uma rede de televisão japonesa. É nele que o francês e super campeão Teddy Riner, que soma dez títulos mundiais e dois ouros olímpicos, se espelha para buscar o tri em Tóquio 2020.

Takabatake perde nas quartas e disputa a repescagem

Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Com os brasileiros Phelipe Pelim e Gabriela Chibana eliminados em Baku, o único representante do país ainda com chances de pódio no primeiro dia do Mundial é Eric Takabatake. Após vencer o belga Jorre Belverstraeten e superar Gusman Kyrgyzbayev, do Cazaquistão, ele enfrentou o número 3 do mundo, o georgiano Amiran Papinashvili, nas quartas de final. O rival venceu por um wazari. Com isso, Takabatake disputará a repescagem para tentar chegar à medalha de bronze.

Gabriela Chibana é eliminada em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

A brasileira Gabriela Chibana não passou da segunda rodada na categoria ligeiro (-48kg) do Mundial de Judô de Baku. Diante da 7ª do ranking mundial e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, Otgontsetseg Galbadrakh, do Cazaquistão, Gabriela começou a luta muito bem e nos segundos iniciais aplicou um wazari. Depois disso, entretanto, ela foi punida com três shidos muito rapidamente e acabou eliminada.

 

Eric Takabatake vence na estreia em Baku


Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

O brasileiro Eric Takabatake, 12º do ranking mundial, foi o último judoca do país a lutar na primeira rodada do Mundial de Baku na categoria ligeiro (-60kg). Ele enfrentou o chinês Yi Shang, 72º do mundo, e venceu por wazari. O próximo rival de Eric será o belga Jorre Belverstraeten, 48º do ranking mundial, que em 2017 foi vice-campeão mundial da categoria júnior.

 

Phelipe Pelim cai na estreia no Mundial de Baku


Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

O brasileiro Phelipe Pelim, 18º do ranking, acabou eliminado na estreia no Mundial de Judô em Baku. Ele enfrentou o espanhol Francisco Garrigos, 5º do ranking, e foi derrotado após sofrer três shidos (como são chamadas as punições na modalidade). “Fui pensando em fazer um estilo de pegada e acabou não dando certo. Ele acabou ficando com a pegada um pouco melhor e não consegui sair da situação. Parece que passou tudo muito rápido. Treinei muito para isso e, infelizmente, não consegui”, lamentou Pelim.

 

Brasil conquista primeira vitória no Mundial em Baku

Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

O Brasil fez, há pouco, sua estreia no Campeonato Mundial de Judô de Baku. Defendendo o país na categoria ligeiro feminina (-48kg), Gabriela Chibana, 26ª do ranking mundial, enfrentou a sul-africana Geronay Whitebooi, 59ª do mundo, e venceu por ippon, após o segundo wazari. Na segunda rodada, ela enfrenta a 7ª do ranking mundial, Otgontsetseg Galbadrakh, do Cazaquistão.

Sorteio define o caminho dos brasileiros

Competições têm início nesta quinta (20.09), no Azerbaijão, com três atletas nacionais na categoria ligeiro: Gabriela Chibana, Eric Takabatake e Phelipe Pelim

Na categoria ligeiro, 43 mulheres tentam o pódio. Entre os homens, são 68 concorrentes. O Brasil terá três representantes. No feminino, Gabriela Chibana, 26ª do ranking mundial, estreia contra Geronay Whitebooi, da África do Sul. Se vencer, a adversária será Otgontsetseg Galbadrakh, do Cazaquistão, sétima do ranking mundial, que foi bronze no Grand Prix de Zabreb, campeã do Aberto da Europa, disputado em Minsk, e terceira no Aberto de Madri.

No masculino, o Brasil terá dois atletas na chave do ligeiro: Eric Takabatake, 12º do ranking mundial, e Phelipe Pelim, 18º. O primeiro enfrenta o chinês Yi Shang, número 72º. Phelipe encara o espanhol Francisco Garrigos, 5º do mundo. 

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Estreantes animados para o Mundial de Baku

Dos 22 atletas da Seleção Brasileira, no masculino e feminino, oito disputam a competição pela primeira vez. O gaúcho de Canoas Daniel Cargnin, 20 anos e atleta da categoria 66kg, é um deles. Na mesma condição estão Rafael Macedo (90kg), Gabriela Chibana (48kg), Jéssica Pereira (52kg) e Beatriz Souza (+78kg), que farão suas estreias na categoria adulta, além de Tamires Crude (57kg), Ellen Santana (70kg) e David Lima (73kg), convocados apenas para o torneio por equipe. No ano passado, Beatriz Souza participou da disputa por equipe e, neste ano, faz sua estreia na chave individual.

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