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29/11/2015 15h28

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Renovada, Sérvia aposta em boa “atmosfera” para o Mundial de handebol feminino

Equipe perdeu fortes jogadoras depois da derrota para o Brasil na final de 2013, mas confia em boa campanha na Dinamarca. Jogo deste domingo foi mais um teste para o Mundial, que começa no dia 5 de dezembro
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Neste domingo (29.11), o Brasil venceu a Sérvia por 24 x 23, em Brasília. Foto: Roberto Castro/ME
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Neste domingo (29.11), o Brasil venceu a Sérvia por 24 x 23, em Brasília. Foto: Roberto Castro/ME
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Neste domingo (29.11), o Brasil venceu a Sérvia por 24 x 23, em Brasília. Foto: Roberto Castro/ME
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Em 2013, a seleção de handebol da Sérvia fez uma campanha histórica durante o Campeonato Mundial. Dentro de casa, elas superaram o desempenho da competição de 2001, na Itália, quando terminaram com a medalha de bronze. O time avançou à decisão, contudo, acabou derrotado pelas brasileiras após uma acirrada disputa, que terminou em 22 x 20 e em enorme frustração para as anfitriãs. Desde então, parte da equipe já não é mais a mesma.

“As jogadoras-chave da Sérvia fizeram um pouco de greve contra o treinador”, conta a brasileira Daniela Piedade. “A equipe não vai completa para o Mundial (competição que será disputada entre 5 e 20 de dezembro, na Dinamarca), com as atletas mais experientes e mais fortes que a Sérvia tem a mostrar. Depois de 2013, elas não ficaram felizes com o resultado e resolveram não jogar”, completa.

Entre os principais desfalques estão Andrea Lekic, eleita a melhor do mundo em 2013; Dragana Cvijic, mais conhecida como “Mamute”; Sanja Damnjanovic e a goleira Katarina Tomasevic. “As quatro não vieram. Sérvia é Sérvia, é uma equipe muito forte, com tradição europeia, mas eu não acredito que venha com tanta força nesse Mundial”, opina a pivô brasileira.

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Neste domingo (29.11), o Brasil venceu a Sérvia por 24 x 23, em Brasília. Foto: Roberto Castro/ME

O técnico Sasa Boskovic, que liderou a Sérvia no vice-campeonato de 2013, negou qualquer desentendimento na equipe. “Algumas jogadoras saíram da seleção porque se casaram e tiveram filhos. Eu tenho um time novo, mas bom”, avalia. Sem antecipar qualquer possível resultado do próximo Mundial, Boskovic conta que a meta é obter a vaga para os Jogos Olímpicos de 2016. “Esperamos conseguir a classificação porque todas no meu time querem vir ao Rio no ano que vem”, afirma.

Nesse caminho, a Sérvia conta com quase metade da equipe renovada. “Agora temos jogadoras mais jovens e uma atmosfera melhor. Nossa arma principal é a boa energia desse time. Se jogarmos juntas e umas pelas outras, coletivamente, seremos melhores”, acredita a armadora direita Jelena Zivkovic, que entrou em quadra na grande final contra o Brasil, há dois anos.

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“Hoje, eu admito que a gente não poderia ganhar aquele jogo. Foi muito difícil. Nós não mudamos muito e o Brasil tinha mais jogadoras no banco”, relembra. “Tínhamos um bom time e uma boa energia, mas o Brasil se preparou para aquele campeonato por quatro anos e era normal que ganhasse”, analisa a jogadora, que também competirá na Dinamarca. “Temos um time forte, mas precisamos ir passo a passo. Não queremos fazer previsões”, comenta.

Nova vitória brasileira

O Brasil teve um novo encontro com a Sérvia neste domingo (29.11), em Brasília, último dia do Torneio Quatro Nações, que deveria ter sido preparatório para o Mundial. Como a chuva comprometeu os jogos de sexta-feira (27.11) e de sábado (28.11), as partidas deste domingo foram consideradas apenas treinos para as equipes, sem valer qualquer premiação.

Em um formato diferenciado de jogo, com três tempos de 20 minutos (em vez de dois tempos de 30 minutos), o Brasil derrotou a Sérvia com um placar apertado de 24 x 23.

O técnico Morten Soubak destacou que as adversárias superaram as dificuldades para montar um novo elenco de peso. “As craques saíram, mas elas já conseguiram construir uma nova equipe e jogaram um handebol bem interessante, com um estilo um pouco diferente do de outras equipes que estarão no Mundial. Acho que a Sérvia vai dar um belo trabalho no grupo delas”, acredita o treinador do Brasil. As sérvias estão no grupo A, enquanto as brasileiras integram o grupo C.

Com grandes defesas ao longo da partida, a goleira Mayssa Pessoa também aprovou o nível das rivais. “Elas estão bem, apesar de terem perdido algumas jogadoras importantes. Muitas delas jogam na Europa e a equipe está boa”, opina.

“Foi um bom jogo para a nossa preparação, para mostrar como a gente está perante uma equipe forte como a delas. Estamos jogando de igual para igual”, completa a ponta direita Célia Coppi. “Ficaram óbvios, durante o jogo, alguns elementos que nós temos que melhorar, mas gostei porque nós conseguimos rodar bastante e todo mundo jogou”, acrescenta Morten. Antes do confronto entre as rivais, a Argentina e a Eslovênia também haviam se enfrentado no Centro de Capacitação Física do Corpo de Bombeiros e empataram em 22 x 22.

Ainda no domingo, a Seleção Brasileira embarca para a Dinamarca, onde fará dois treinos com a Polônia antes de iniciar a briga pelo bicampeonato mundial. O primeiro desafio na competição será no próximo dia 5, contra a Coreia, campeã mundial em 1995 e único país não europeu a conquistar o título além do Brasil.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br