Forças de Segurança e Inteligência atuaram de forma integrada no evento-teste do triatlo em Copacabana

A Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio 2016 (Coesrio2016) informou que não foram registradas ocorrências graves durante a realização do Evento Qualificatório do Triatlo e Paratriatlo, nestes sábado e domingo (1 e 2 de agosto), em Copacabana, no Rio de Janeiro. Integrantes da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, CET-Rio aumentaram seu efetivo para garantir o reforço na segurança do evento. Representantes de todas as instituições monitoraram os preparativos e a execução das provas reunidos no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), com auxílio de câmeras da Prefeitura e com imagens geradas pelo helicóptero do Grupamento Aéreo-Móvel (GAM), ao vivo.

"Esse foi o primeiro teste da segurança integrada para os Jogos Rio 2016, e teve desafios importantes, como o bloqueio de ruas e o fato de ser realizado tanto na água quando em terra. Nossa avaliação é bastante positiva", destacou o Secretário Executivo da Coesrio2016, Anderson Bichara.

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Foto: Philippe Lima/Seseg-RJ

Segurança e Defesa Civil

A Força Nacional acompanhou o evento-teste de forma a subsidiar futuras ações a serem empregadas com relação à segurança dos Jogos Rio 2016, enquanto a Polícia Federal empregou um total de 112 policiais federais, destacados principalmente para as ações de Comando e Controle, Inteligência, Vistorias e Contramedidas, Polícia Marítima, Controle de Segurança Privada e Operações Especiais. As ações se desenvolveram dentro dos protocolos definidos, permitindo a adequada observação e avaliação das atividades.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) atuou no apoio à familiarização de percurso do triatlo olímpico, com 90 policiais rodoviários federais, oito viaturas e 45 motocicletas, além da ambulância de resgate. A equipe de escolta da PRF promoveu o fechamento temporário das vias transversais ao percurso e acompanhou os atletas por duas voltas ao longo dos cinco quilômetros do reconhecimento. A equipe de resgate realizou o pré-atendimento a um atleta que se acidentou na descida da Rua Gastão Baiana.

A Polícia Militar contou com 179 policiais e 55 viaturas no reforço do policiamento previsto para o sábado (01.08) e 205 policiais e 55 viaturas, além de 18 cavalos do Regimento de Polícia Montada no domingo (02.08). Além desse efetivo, 150 PMs do Batalhão de Ações com Cães, do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Policiais Especiais, do Comando de Operações Especiais aquartelados de prontidão ou em campo para apoiar a operação.

O reforço foi distribuído na Lagoa, na Avenida Atlântica, em Copacabana, nos acessos à Zona Sul e nas principais vias como Linha Amarela, Avenida Brasil e Elevado do Gasômetro, e nas estações do Metrô, em operações em bicicletas, carros elétricos e a pé. O Helicóptero do Grupamento Aeromóvel, equipado com imageador aéreo, transmitiu imagens ao vivo da operação para o CICC.

A Polícia Civil informou que nenhuma ocorrência grave foi registrada. A instituição atuou com reforço nas duas delegacias relacionadas ao evento, 12ª DP (Copacabana) e 13ª DP (Ipanema).

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) participou do Aquece Rio na Praia de Copacabana com um efetivo de 60 militares e 14 viaturas. Entre os recursos empregados estavam ambulâncias, motos, embarcações, entre outros carros operacionais e administrativos. Os equipamentos utilizados para socorro ficaram baseados no quartel de Copacabana e no 3º Grupamento Marítimo (GMar-Copacabana). A exceção ficou por conta quatro embarcações como botes e jet-skis, que se mantiveram posicionados no entorno da área destinada à prova de natação.

Inteligência

O Centro de Inteligência dos Jogos (CIJ), composto por órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e coordenado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), funcionou com agentes de campo e analistas em plantão de 24 horas. O trabalho do eixo Inteligência teve como principal objetivo prover as forças de segurança e os organizadores da competição com informações oportunas sobre vulnerabilidades do perímetro dos locais de competição e de concentração dos atletas – incluindo setores de largada, chegada e premiação –, sobre andamento dos treinos, mobilidade dos atletas e da população, e aspectos de segurança pública.

O CIJ também manteve oficiais de ligação no CICC-R, no Main Operation Center (MOC, Rio 2016) e no Centro de Operações – Rio (CO-Rio, Prefeitura). Os oficiais repassaram informações, de forma instantânea, subsidiando a tomada de decisão das diversas instituições, públicas e privadas, de acordo com suas respectivas competências e atribuições.

Segundo o superintendente da ABIN no Rio de Janeiro e coordenador do CIJ, o oficial de Inteligência Frank Márcio de Oliveira, "para os Jogos 2016 já está consolidado o legado de integração e cooperação entre os 35 órgãos, de 18 ministérios, que compõem o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN)."

Fonte: Coesrio2016