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Judô

28/08/2019 00h35

Mundial de Judô 2019

Alexia Castilhos tem breve passagem pelo Mundial de Tóquio

Brasileira não acha brechas no jogo da mongol Gankaich Bold e acaba eliminada na estreia da categoria -63kg
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Alexia Castilhos diante da mongol Gankaich Bold no Mundial de Tóquio, no Japão. Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.br
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Alexia Castilhos diante da mongol Gankaich Bold no Mundial de Tóquio, no Japão. Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.br
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Alexia Castilhos diante da mongol Gankaich Bold no Mundial de Tóquio, no Japão. Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.br
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Alexia Castilhos diante da mongol Gankaich Bold no Mundial de Tóquio, no Japão. Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.br
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Alexia Castilhos diante da mongol Gankaich Bold no Mundial de Tóquio, no Japão. Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.br
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Alexia era uma legítima herdeira na delegação brasileira no Campeonato Mundial de Judô de Tóquio. Originalmente, estava fora do grupo de nove atletas que viriam à competição na capital japonesa. A jovem de 24 anos era a décima em pontuação geral no ranking nacional. A lesão de Nathália Brígida, no entanto, permitiu que ela tivesse a chance de ser incluída no grupo às vésperas da competição.

"Acho que o fato de ser o meu primeiro Mundial acabou pesando. Fiquei nervosa, querendo mostrar rendimento. Uma pressão minha, criada por mim mesmo"
Alexia Castilhos

Mesmo empolgada com a oportunidade e motivada com o bronze obtido em sua estreia nos Jogos Pan-Americanos de Lima, há 15 dias, a gaúcha não conseguiu mostrar no tatame do Nippon Budokan o melhor de sua técnica na categoria meio-médio. Diante da mongol Gankaich Bold, também de 24 anos, não achou brechas para encaixar seu estilo. Levou um golpe computado como waza-ari já no início da luta, passou grande parte do combate tentando evitar uma imobilização no solo e, no fim do tempo regular, ainda tomou uma segunda e decisiva entrada.

"Acho que o fato de ser o meu primeiro Mundial acabou pesando. Fiquei nervosa, querendo mostrar rendimento. Uma pressão minha, criada por mim mesmo", chateou-se a atleta. Sou nova ainda. É um resultado frustrante. Eu queria muito avançar na chave e tudo o mais, mas sei que isso pode acontecer".

Para ela, não foi nem o jogo da mongol que chamou mais atenção no combate. A rival é número 19 do mundo na categoria -63kg, foi terceira colocada no Grand Slam de Ecaterimburgo e venceu o Aberto Europeu em 2019.

"Acho que não foi nem ela que impôs dificuldades. Eu me senti nervosa, travada, não consegui impor o meu jogo. Ela é forte. Só tentou travar as minhas entradas e conseguiu. Tinha o fato de ser a primeira luta, a gente ainda pegando o ritmo. Senti falta do meu jogo".

Números expressivos

Evento-teste para os Jogos Olímpicos de 2020, o Campeonato Mundial de Judô reúne 839 atletas, de 148 países, em sete categorias de peso no masculino e sete no feminino. Até 31 de agosto, a disputa é nas categorias individuais. No dia 1 de setembro, será a vez da competição por equipes mistas, formato que será adotado pela primeira vez no programa olímpico nos Jogos do Japão. Pelo sorteio da chave, o time brasileiro vai estrear contra a seleção alemã. Se vencer, terá pela frente o vencedor do confronto entre Portugal e Azerbaijão.

Na chave individual, o Brasil tem 18 atletas inscritos. Dezessete deles, como Alexia, são integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. O investimento anual do governo federal no grupo é de R$ 1,67 milhão.

Além disso, 12 dos 18 atletas estão incluídos na Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada para esportistas que se consolidam entre os 20 melhores do mundo. Eles recebem repasses mensais que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. Numa outra frente de investimentos federais, 11 dos 18 atletas integram o Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR).

Infográfico - Mundial de Judô 2019

Gustavo Cunha, de Tóquio, no Japão - rededoesporte.gov.br