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Atletismo

29/07/2021 03h16

Ciclismo BMX

Renato Rezende avança às semifinais do BMX olímpico pela primeira vez

Atleta vai disputar uma vaga na decisão da prova na noite desta quinta-feira, no horário brasileiro

Renato Rezende está na semifinal dos Jogos Olímpicos de Tóquio no ciclismo BMX Racing. Em sua terceira participação olímpica, o brasileiro alcançou pela primeira vez, nesta quinta-feira, 29.07, a qualificação para a segunda fase da competição, que reúne os 16 mais bem colocados. A representante feminina do Brasil na prova, Priscilla Stevaux, não avançou para a segunda etapa do torneio.

Foto: Breno Barros/ rededoesporte.gov.br

A semifinal masculina será disputada em duas baterias com dois grupos de oito atletas cada nesta sexta, 30.07, a partir das 10h (22h de quinta no Brasil). No mesmo dia ocorre a disputa por medalhas. Renato Rezende ficou em quarto na primeira bateria e em terceiro nas duas seguintes. Ele celebrou a classificação inédita para o grupo de 16 melhores.

Pegada jovem

O ciclismo BMX é uma das inclusões do novo milênio no programa olímpico para tornar as provas mais atrativas para as novas gerações. A primeira vez que foi disputada ocorreu nos Jogos de Pequim, em 2008, na China. Os dois representantes brasileiros da modalidade em Tóquio são integrantes do Bolsa Atleta, programa de patrocínio direto do Governo Federal Brasileiro. No ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, a modalidade recebeu investimento direto pelo programa executado pelo Ministério da Cidadania de R$ 1,54 milhão, recursos suficientes para garantir a concessão de 101 bolsas a atletas brasileiros.

“Estou muito feliz. Pela primeira vez, em minha terceira participação olímpica, estou passando para a semifinal. Eu quero muito ir para a final. Vou recuperar agora e tenho certeza de que amanhã será um dia bom como foi hoje”, afirmou Renato Rezende, que participou dos Jogos do Rio 2016 e Londres 2012.

Já Priscilla Stevaux não se classificou para a semifinal. Ela chegou na última colocação nas três baterias disputadas. “Acabei me classificando para Tóquio bem no período final. Dentro de toda a dificuldade de treinamento em função da pandemia, infelizmente não foi onde queria chegar. Levo pelo lado positivo de pegar essa experiência e vir ainda com mais garra para os Jogos em Paris”, projetou.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil