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Atletismo

31/05/2021 09h47

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Rafael Pereira conquista ouro no 110 com barreiras e Brasil já soma 33 medalhas no Sul-Americano

O atleta mineiro fechou a prova com 13s35, novo recorde do torneio continental, e muito próximo do índice olímpico

O mineiro Rafael Henrique Pereira conquistou na noite deste domingo (30.5) a medalha de ouro dos 110m com barreiras do Sul-Americano Adulto de Atletismo, que termina nesta segunda-feira (31.5) no Estádio Modelo Alberto Spencer, na cidade de Guayaquil, no Equador. Com 13s35, o brasileiro quebrou o recorde do torneio, obteve a melhor marca pessoal e ficou muito perto do índice olímpico, que é de 13s32. O Brasil conquistou mais quatro medalhas (três de ouro e um bronze) até a quarta e penúltima etapa da competição e soma 33 medalhas (16 de ouro, oito de prata e nove de bronze).

Rafael Pereira celebra a vitória: a dois décimos do índice olímpico nos 110m com barreiras. Foto: Wagner Carmo/CBAt

“Fiquei muito feliz com a vitória e o resultado. Gostei da pista e o clima está bom”, comemorou o atleta orientado por Mauro Roberto França no Clã Delfos em Belo Horizonte. Ele lembrou a morte de uma tia, muito próxima dele, e falou que tem expectativa de conseguir o índice no Troféu Brasil, entre 10 e 13 de junho, em São Paulo.

“Outra possibilidade é entrar na zona de qualificação para Tóquio pelos pontos e o Sul-Americano tem pontuação importante.” Eduardo de Deus, já qualificado para Tóquio, bateu na última barreira e não completou. O colombiano Camilo Cordoba conquistou a medalha de prata, com 13s53, seguido do equatoriano Marcos Herrera Piñeda, com 13s77.

O recorde da competição era do também brasileiro Redelén Melo dos Santos, com 13s45, desde a edição de Barquisimeto, na Venezuela, em 2003. Os 13s35 passam a ser a melhor marca brasileira de 2021 e a sétima de todos os tempos na América do Sul.

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Mariana Marcelino venceu no lançamento do martelo. Foto: Wagner Carmo/CBAt

Ouro no martelo

A catarinense Mariana Grasielly Marcelino conquistou o ouro no lançamento do martelo, com 66,16m, melhor marca do Ranking Brasileiro de 2021. A chilena Maria Garcia ficou em segundo lugar, com 63,20m, seguida da colombiana Alexandra Mayra, com 62,46m. Na prova masculina, o paulistano Allan Wolski terminou em quarto, com 70,71m.

No arremesso do peso, a paranaense Livia Avancini garantiu o primeiro lugar, com 17,34m, marca obtida logo na primeira tentativa. Ela conseguiu os três melhores da competição - todos acima dos 17 metros. A venezuelana Ahimara Espinoza ficou na segunda colocação, com 16,95m. A chilena Ivanna Gallardo terminou em terceiro, com 16,94m.

No salto com vara, o gaúcho Abel Curtinove levou a medalha de bronze, com 5,20m. O ouro foi para o argentino Germán Chiriaviglio, com 5,55m, seguido do equatoriano Dyander Pacho, com 5,30m.

O Sul-Americano é uma oportunidade de os atletas tentarem os índices exigidos e pontos importantes para os Jogos de Tóquio. Além disso, os campeões do torneio asseguram vaga para representar o País no Campeonato Mundial de Oregon, na cidade norte-americana de Eugene, de 15 a 24 de julho de 2022.

Fonte: Confederação Brasileira de Atletismo