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29/01/2016 16h11

Transparência

Prefeito do Rio ressalta o alto percentual de recursos privados na Matriz: “Nem nos mais lindos sonhos podia imaginar isso”

Dos R$ 7,07 bilhões , 60% vêm da iniciativa privada. Paes também comentou o fim do contrato com a empresa responsável pelas obras nos centro de hipismo e de tênis: “Não tem conversa”

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, comentou a quarta atualização da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016, divulgada nesta sexta-feira (29.01), e destacou a parcela majoritária de recursos privados no total de R$ 7,07 bilhões de investimentos que estão sendo realizados em obras e serviços exclusivamente voltados para as competições olímpicas e paralímpicas.

“A gente está entrando numa fase em que não deve ter muita surpresa. Essa Matriz é um número quase final. Olhando para os valores e recursos privados, nem nos mais lindos sonhos a gente podia imaginar que chegaríamos numa situação tão positiva. Desses R$ 7 bilhões, a gente ter 60% dos recursos vindos do setor privado”, disse Paes.

O prefeito reforçou que o aumento do valor da Matriz – que passou de R$ 6,67 bilhões na atualização de agosto de 2015 para R$ 7,07 bilhões – deveu-se, sobretudo, à colocação dos valores de energia (R$ 290 milhões) e arquibancadas temporárias (R$ 90,5 milhões). Os itens já estavam previstos no documento, mas somente após os processos de licitação tiveram os custos incluídos na Matriz.

“A gente sempre teve valores que iam ser incluídos mais próximos, como é o caso da energia temporária e das arquibancadas temporárias. Já estavam previstos, mas entram (os valores) na Matriz quando os projetos já estão com um grau de maturidade maior. Se você pegar a última atualização, eram 64% de recursos privados e 36% de públicos, e agora ficou 60% a 40%, mas a gente já sabia que esse dinheiro (dos projetos que faltavam) viria do setor público. Dificilmente a iniciativa privada entraria agora com mais investimento. Mas esses 60% tem que ser comemorados e são frutos de muito planejamento”, reforçou.

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Segundo Paes, prazo de conclusão do Centro de Tênis será informado quando nova empresa assumir a obra. Foto: Renato Sette Camara/Prefeitura do Rio de Janeiro

Sem conversa

Eduardo Paes também comentou o fim do contrato com a empresa Ibeg, que era responsável pelas obras de reforma do Centro Nacional de Hipismo, em Deodoro, e líder do consórcio que fazia a construção do Centro Olímpico de Tênis, na Barra. Ele informou que os novos prazos para a conclusão dos trabalhos serão divulgados assim que os contratos com as duas novas empresas forem assinados. Afirmou também que a rescisão é um recado para as demais empreiteiras.

“Se não está fazendo direito, se começar a fazer jogo duro, a gente vai cortar o pescoço. Aqui não tem conversa. Em geral, picaretagem de empreiteiro é no final. Aqui está dado o sinal para quem fizer essa gracinha: vai sentir a espada da Prefeitura. Não vai ter aumento de gasto”.

Carol Delmazo,brasil2016.gov.br