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Nado sincronizado

11/07/2015 18h42

Toronto 2015

Nado sincronizado do Brasil alcança dois quartos lugares no Pan

Equipe deixa o Canadá satisfeita e ciente de que pode chegar mais longe no Mundial de Esportes Aquáticos na Rússia
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Nado sincronizado: equipe brasileira. Foto: Getty Images
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Nado sincronizado: Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci, do Brasil. Foto: Getty Images
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Nado sincronizado: Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci, do Brasil. Foto: Getty Images
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Nado sincronizado: Karem Achach e Nuria Diosdado, do México. Foto: Getty Images
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Nado sincronizado: Oriana Carrillo e Greisy Gomez, da Venezuela. Foto: Getty Images
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Nado sincronizado: equipe brasileira. Foto: Getty Images
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O nado sincronizado brasileiro encerrou neste sábado sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Com dois quartos lugares, na rotina livre e no dueto, a equipe deixa o Canadá satisfeita, mesmo sem medalhas, mas ciente de que pode chegar mais longe no Mundial de Esportes Aquáticos, a ser disputado entre 17 de julho e 2 de agosto, em Kazan, na Rússia.

Penúltimo a se apresentar, o time formado por Lara Teixeira, Maria Bruno, Branca Feres, Beatriz Feres, Lorena Molinos, Duda Miccuci, Luisa Borges e Sabrine Lowy cravou 82,9000 pontos e brigou pelo pódio até o fim. Na classificação geral, que é feita com o somatório das rotinas técnica (realizada na última quinta-feira) e livre, o Brasil terminou em quarto, com 163,7605 pontos. As canadenses ficaram com o ouro (178,1094). O México fez 172,5073 e levou a prata. As americanas fecharam em terceiro (166,0351).

As meninas do Brasil fizeram a rotina que pretendem apresentar nos Jogos Olímpicos do Rio, com samba e referências à Cidade Maravilhosa. Em dado momento da apresentação, uma das meninas foi alçada imitando o Cristo Redentor. Em outros, elas dançaram funk e ouviram o som de instrumentos como a cuíca.

Para Branca Feres, a modalidade cresce cada vez mais no Brasil. E o governo federal, com o apoio vindo de instrumentos como a Lei Agnelo/Piva, Lei de Incentivo ao Esporte, Bolsa Atleta, Bolsa Pódio, Plano Brasil Medalhas, convênios e patrocínios de estatais, permite que a preparação para a Olimpíada do Rio seja feita de maneira profissional.

"A medalha não veio, mas sabemos a importância desse investimento. O que queremos, em 2016, é deixar a marca do nado sincronizado no país. Para isso, dependemos desse apoio. As condições de treinamento são ótimas e tenho certeza de que hoje bateu na trave, mas os resultados vão chegar", garantiu Branca.


Dueto

Pela manhã, inspirado na Amazônia, o dueto formado por Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci, marcou 82,3000 pontos na rotina livre e, somando a nota da rotina técnica da última quinta-feira, quando fizeram 163,2000, também terminou o Pan em quarto lugar.

"Esta coreografia é difícil e elas cometeram alguns erros, e assim como eu vi, os juízes também viram. Mas é uma coreografia bonita, artística. Agora é pensar no próximo passo e treinar para o Mundial de Kazan", disse a técnica Maura Xavier.

A medalha de ouro ficou com as donas da casa, as canadenses Jacqueline Simoneau e Karine Thomas, com 178,0881 seguidas pelas mexicanas Karem Achach e Nuria Diosdado, com 170,7800 e pelas americanas Mariya Koroleva e Alison Williams, com 166,3876.

Carlos Eduardo Cândido, de Toronto - Ministério do Esporte