Na natação, Henrique Martins conquista a segunda medalha na Universíade

A décima medalha do Brasil na Universíade de Verão 2017, disputada em Taiwan, veio com o atleta olímpico Henrique Martins, que conquistou o terceiro lugar do pódio na prova dos 100m borboleta. O ouro ficou com o russo Aleksandr Sadovnikov (51s81) e a prata  com o ucraniano Andrii Khloptsov (51s91). Henrique terminou a prova em 51s96. “Eu sabia que seria uma prova difícil, porque tínhamos ótimos nadadores. E eu sabia que tinha que fazer 51 (segundos) para estar no pódio”, declarou o brasileiro.

Henrique Martins na piscina ao final da prova e, depois, com a medalha de bronze. Foto: CBDU/Be Nice Films

Henrique ainda falou sobre o cansaço de todos os nadadores, após as competições da modalidade que aconteceram no último mês, com o Mundial de Esportes Aquáticos e o Campeonato Brasileiro. “Claro que a gente sempre quer fazer melhor. Com o tempo que eu fiz há três semanas eu poderia ter ganhado aqui. Mas nós todos estamos muito cansados”, pontuou, para depois completar: “Estou muito feliz por ser o segundo brasileiro com mais medalhas em Universíades, tenho seis agora, o primeiro lugar tem oito”, lembrou, referindo-se a Djan Madruga, que participou das Universíades de 1979 e 1981.

Neste sábado (26.08), Henrique compete em sua última prova na Universíade 2017, o revezamento 4 x 100m medley, ao lado dos nadadores Guilherme Basseto, Felipe Monni e Pedro Henrique Spajari.

Atletismo

No atletismo, cuja equipe está sob a supervisão da campeã olímpica do salto em distância em Pequim 2008 Maurren Maggi, dois brasileiros disputaram a final do salto triplo, mas não subiram ao pódio. Jean Cassemiro e Mateus Daniel terminaram, respectivamente, em sexto e oitavo lugares.

As provas do atletismo prosseguem em Taiwan e o Brasil tem representantes nas provas de 100m, 200m, 400m, 400m com barreira, salto com vara, 800m, lançamento de dardo, lançamento de disco, 110m com barreira, salto triplo, decatlo, 1500m, salto a distância, lançamento de martelo, 3000m com obstáculo, meia maratona, heptatlo e arremesso de peso.

Tênis de mesa

Nesta sexta-feira (25.08), os brasileiros Alexia Suemi Nakashima, Amanda Silva, Gustavo Kenzo e Humberto Manhani, representantes do país no tênis de mesa, estrearam na competição individual.

 “Essa primeira fase é disputada em grupos. Em seguida, segue para eliminatórias simples. São 47 grupos em que os primeiros se juntarão aos 16 atletas com melhores rankings da competição, somando 158 atletas no masculino e 146 no feminino”, detalha Humberto Manhani, que superou na estreia o palestino Malik Zahran. Quem também estreou com vitória foi Gustavo Kenzo, que passou pelo argentino Franco Titolo. As atletas da chave feminina iniciam os jogos individuais neste sábado (26.08).

Quadro de medalhas

No quadro de medalhas, o Brasil ocupa a 26ª posição, com dez pódios: um ouro, três pratas e seis bronzes. A liderança permanece com a Coreia do Sul, que soma 61 medalhas (24 ouros, 17 pratas e 20 ouros). O Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos, em 2020, aparece em segundo, com 54 medalhas (21 ouros, 13 pratas e 20 bronzes), seguido pelos anfitriões, da China Taipei, com 46 pódios (15 ouros, 19 pratas e 12 bronzes).

A delegação brasileira conta com 183 esportistas, 45% deles bolsistas do Ministério do Esporte. Eles estão inscritos em 14 das 21 modalidades previstas no programa do evento, que reúne, ao todo, 7,7 mil atletas, de 170 países. As competições seguem até 30 de agosto.

Leonardo Dalla, rededoesporte.gov.br