Tenis de mesa
Tênis de mesa
Mundial de tênis de mesa será visto por torcedores de 145 países pela televisão
Espectadores de pelo menos 145 países vão poder assistir aos jogos do Campeonato Mundial de Tênis de Mesa de 2019 pela televisão, em especial os torcedores de países asiáticos, como China, Japão, Malásia, Vietnã, Cingapura, Taiwan e Coreia do Sul, regiões em que a modalidade tem grande apelo midiático.
A Federação Internacional da modalidade (ITTF, na sigla em inglês) também promete transmissões ao vivo via internet em oito mesas simultâneas. Na edição de Dusseldorf, na Alemanha, em 2017, um total de 355 milhões de espectadores assistiram às partidas com os melhores do mundo.
O torneio de 2019 reúne 578 atletas de 143 países e será disputado entre 21 e 28 de abril no Hungexpo, na capital húngara. No Brasil, o Grupo Globo é o detentor dos direitos, e tem previsão de veiculações, segundo o cronograma da ITTF, nos últimos três dias de jogos.
O Brasil participa do Mundial com oito atletas, cinco na chave masculina e três na feminina. O principal destaque do grupo é o carioca Hugo Calderano, número 7 do ranking mundial. O evento também prevê competições em duplas masculinas, femininas e mistas.
País de ampla tradição no tênis de mesa e em que os atletas detêm a supremacia indiscutível de títulos, a China, sozinha, responderá por mais de 50 horas de transmissões ao vivo, com o trabalho da China Central Television (CCTV).
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Um indicador da supremacia do país asiático no esporte é que, no masculino, os chineses ganharam sete das oito finais individuais disputadas no Século XXI. O atual campeão mundial e olímpico é Ma Long, número 11 do mundo na listagem de abril de 2019.
No feminino, o ano de 1993 marcou a última vez que uma atleta não chinesa levantou o troféu de campeã mundial, com a sul-coreana Jung Hwa Hyun. O título atual é de Ding Ning, que também foi medalhista de ouro nos Jogos Rio 2016. A TV Tóquio e a Eurosport também prometem janelas importantes de cobertura, tanto para o país anfitrião dos Jogos Olímpicos de 2020 quanto para a Europa e Ásia Central.
A qualidade da transmissão também mereceu cuidado especial, segundo informações da ITTF. A Mesa 1, a principal do torneio e palco das finais, foi equipada com 18 câmeras, para garantir uma transmissão plural e em todos os ângulos dos melhores momentos dos atletas.
Medalhas e treinos
Nesta sexta (19.04), a organização promete revelar as medalhas e realizar uma coletiva de imprensa com outras informações sobre o campeonato. A equipe brasileira tem previsão de treinamento em um dos pavilhões do Hungexpo a partir das 19h30 de Budapeste (14h30 do Brasil).
Além de Hugo Calderano, o time conta com Gustavo Tsuboi, Eric Jouti, Thiago Monteiro e Vitor Ishiy, no masculino, e com Bruna Takahashi, Lin Gui e Jessica Yamada, no feminino (confira infográfico). Na chave de duplas, o país será representado por Eric Jouti e Gustavo Tsuboi, além de Vitor Ishiy com Thiago Monteiro. No feminino, Jessica Yamada e Lin Gui serão as representantes. Bruna Takahashi fará uma parceria internacional com a sérvia Andrea Todorovic. No masculino, a chave tem 132 duplas inscritas. No feminino, 95. Hugo Calderano foi preservado para focar seus esforços no individual.
Galeria de fotos (imagens disponíveis para download em alta resolução e uso editorial gratuito. Crédito: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br)
Investimento federal
Sete dos oito atletas nacionais na competição estão ativos no Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Jéssica Yamada, assídua como bolsista entre 2010 a 2017, é a única que não está vinculada na primeira lista de 2019.
No ciclo olímpico atual rumo aos Jogos de Tóquio, o tênis de mesa já teve 395 atletas contemplados pelo programa, com R$ 5,6 milhões em investimentos. Atualmente, há 247 inscritos, com 125 atletas olímpicos, 112 paralímpicos e outros dez no Bolsa Pódio (Calderano e nove esportistas paralímpicos).
Gustavo Cunha, de Budapeste, na Hungria - rededoesporte.gov.br, com informações da ITTF