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Toronto 2015

14/07/2015 18h03

Toronto 2015

Thiago Pereira põe em xeque a disputa dos 400m medley no Rio, em 2016

Em entrevista ao ministro do Esporte, nadador comenta a dificuldade de preparação para a prova em que foi prata em Londres e fala sobre o início da carreira, a estrutura esportiva do Brasil e o sonho de bater o recorde de medalhas no Pan

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Em três participações nos Jogos Pan-Americanos, o nadador Thiago Pereira transformou em rotina o ato de subir ao pódio e colocar a medalha no peito. Desde Santo Domingo 2003, passando pelo Rio de Janeiro 2007 e por Guadalajara 2011, o brasileiro ganhou o apelido de Mister Pan graças às 18 medalhas conquistadas na natação. São 12 ouros, três pratas e três bronzes.

Aos 29 anos, ele entra em sua quarta edição do Pan com um objetivo ousado: tornar-se o maior medalhista da história da competição. Para isso, terá de superar o ex-ginasta cubano Erick Lopez Rios, dono de 22 medalhas. Nos Jogos de Toronto 2015, Thiago Pereira disputará oito provas, sendo cinco individuais e três revezamentos.

Antes de cair na água, o nadador sentou para conversar com o ministro do Esporte, George Hilton. Na zona internacional da Vila dos Atletas, os dois falaram sobre o retrospecto de Thiago Pereira no Pan, o início da carreira, a evolução da estrutura esportiva no Brasil e, é claro, o sonho de bater o recorde de medalhas no Pan.

O nadador ainda respondeu a perguntas enviadas pelos internautas por meio das redes sociais do Ministério do Esporte. Em uma delas, colocou em xeque a possibilidade de disputar os 400m medley nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Foi nesta prova que o brasileiro superou o super atleta Michael Phelps e conquistou a prata nas Olimpíadas de Londres, em 2012.

"É difícil dizer. O que eu explico para as pessoas é que não é só os 400m medley em si. Eu tive a oportunidade de nadar várias provas na natação. Já nadei todas, de 50m livre até 1.500m livre, e na minha opinião, os 400m medley é a prova mais difícil que tem. E o mais difícil não é só nadar ela, mas se preparar para ela. E chega um momento dentro da carreira de cada atleta onde as coisas começam a pesar um pouco. Eu não tenho mais 21 anos. Tenho a prova na minha cabeça, vai ficar para sempre no meu coração, por tudo o que fiz. Essa definição final vou deixar para o decorrer deste ano. Vou representar o Brasil no Pan, vai ter o Mundial, vai ter a seletiva da Olimpíada, e vou continuar. Vai ser uma decisão para tomar um pouco mais na frente, se vai ou não vai", disse o atleta.

Confira na íntegra a conversa:

Brasil2016.gov.br