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03/02/2015 19h33

Ministério do Turismo inicia ação integrada para os Jogos Rio 2016

Seminário no Rio de Janeiro reúne representantes de órgãos e entidades envolvidos na organização do evento

Fundamental para o êxito da Copa do Mundo de 2014, a integração entre órgãos e entidades envolvidas na organização de grandes eventos esportivos também passa a ser a meta do planejamento para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016. No âmbito do turismo, os esforços em direção a uma ação conjunta de todas as partes envolvidas já foram iniciados. A primeira ação é a realização do Seminário de Alinhamento de Turismo para os Jogos 2016, que reúne representantes de órgãos das três esferas de governo e de entidades ligadas ao evento para coordenar, planejar, diagnosticar e acompanhar os projetos e programas desenvolvidos.

A abertura do evento, nesta terça-feira (03.02), no Rio de Janeiro, teve a participação do ministro do Turismo, Vinicius Lages, do presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), General Fernando Azevedo e Silva, do secretário de turismo do estado do Rio de Janeiro, Nilo Sérgio, do diretor de comunicação do Comitê Rio 2016, Mario Andrada, do secretário de turismo da cidade do Rio de Janeiro, Antonio Pedro Figueira, e do assessor especial do Ministério do Esporte, Joel Benin.  

“Eu considero o ano de 2015 como a reta final de preparação para os Jogos Rio 2016. Recentemente, no dia 28 de janeiro, nós fizemos a segunda atualização da Matriz de Responsabilidades olímpica, e verificamos que o coração dos Jogos está encaminhado, o Parque Olímpico da Barra, o Complexo de Deodoro e a Vila dos Atletas. A matriz estava focada na infraestrutura, o que é normal, e ela irá com certeza acrescentar as operações e serviços, que são muito importantes, mas geralmente ficam para a reta final. Nesse contexto, o planejamento em relação ao turismo é fundamental”, disse o general Fernando Azevedo e Silva. 

O presidente da APO lembrou que é preciso adequar os serviços turísticos do Rio de Janeiro ao megaevento que são os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. “Não preciso dizer da importância da janela do Rio ser aberta através do turismo. O turismo alavanca, é um estímulo de negócios e de captação de recursos que é fundamental para o país. A receptividade do brasileiro é muito grande, tivemos a Copa do Mundo que apontou isso. Mas também temos que adequar-nos para um megaevento como esse particularmente. Não são só os turistas que vêm, mas a imprensa, os árbitros e principalmente os atletas, isso tudo merece um carinho, uma atenção especial. Para os paraolímpicos, temos a questão da acessibilidade, que vai ser um grande legado”, lembrou.

O assessor especial do Ministério do Esporte, Joel Benin, frisou que os Jogos, embora tenham o Rio como centro, mostrarão a imagem do Brasil para o mundo. “Os Jogos são um evento de dimensão nacional. É uma grande oportunidade de continuarmos mostrando a imagem do Brasil para o mundo. Mostramos isso na Copa. O Brasil deu um exemplo de organização e não temos dúvidas de que vamos organizar uma Olimpíada que vai marcar a história do Brasil e do nosso continente, porque é a primeira edição na América do Sul”, afirmou.

Benin também lembrou o legado que ficará para o país após os Jogos. “Além de investimentos associados às três esferas de governo, um conjunto de investimentos foi feito na criação de centros esportivos para receber as delegações. Ou seja, há todo um pensamento de aproveitar os Jogos para deixar um legado esportivo para o país. A Copa recebeu um milhão de turistas estrangeiros, se tornou um sucesso, e a maioria deles em pesquisa feita após o evento, quase 90% aprovaram o evento, querem voltar ao país. Isso é um legado na área. Não tenham dúvida de que os Jogos Olímpicos vão fortalecer o turismo”, disse.

“Essa não é uma oportunidade única para o turismo. É simplesmente a melhor oportunidade que a gente já teve. A gente quer mostrar para o mundo inteiro que nenhuma cidade, nenhum país recebe tão bem e nenhum país se preparou com tanto carinho para os Jogos. Uma das grandes lições dos Jogos é justamente essa: trabalho coletivo. E também a noção de que o Brasil tem condições de fazer os melhores Jogos da história e o Rio tem um potencial de turismo que nenhuma outra cidade tem, o Brasil tem um potencial turístico que nenhum outro país tem”, reforçou Mario Andrada, do Comitê Rio 2016.

Transformação do Rio

O ministro Vinicius Lages lembrou a importância de aproveitar a oportunidade dos Jogos para transformar a cidade do Rio de Janeiro e também para divulgar os inúmeros roteiros turísticos que o Brasil oferece. “Sem dúvida o Rio será outro a partir desses investimentos e o Brasil também. Tivemos essa oportunidade durante a Copa e o Brasil se mostrou capaz, competente para realizar grandes eventos, mas também capaz de oferecer uma oportunidade turística memorável. Além das 12 cidades-sede, 491 outras cidades brasileiras foram visitadas pelos turistas, então queremos criar uma estratégia específica para viagens antes, durante e depois dos Jogos no que temos chamado de ano olímpico”, afirmou, 

Após a abertura, foram feitas apresentações sobre os serviços ao espectador previstos para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, além de um mapeamento da capacidade de acomodação do Rio de Janeiro e entorno. No período da tarde, representantes do Comitê Rio 2016 detalharam áreas como voluntariado, ticketing, comunicação, cultura, capacitação, integração paraolímpica e acomodações. As exposições continuam nesta quarta-feira (04.02). Após o detalhamento das informações, será feita uma reunião de avalições e encaminhamentos para dar sequência ao planejamento dos Jogos.

Mateus Baeta - brasil2016.gov.br