Judô
Judô
Mayra Aguiar: "Mudou o meu caminho, mas o destino segue o mesmo. É Tóquio"
Mayra Aguiar reprogramou a rota, estabeleceu novas metas, mas manteve o foco no destino: Tóquio. O obstáculo da vez a ser superado pela bicampeã mundial e duas vezes medalhista olímpica é uma lesão no joelho, reparada por meio de cirurgia, em setembro. Difícil, mas não impossível, sobretudo para quem já passou por isso outras sete vezes e deu a volta por cima em todas.
Em processo de recuperação, a gaúcha se pronunciou nesta quinta-feira, 05.11, pela primeira vez, demonstrando força e confiança em sua reabilitação a tempo de lutar os Jogos Olímpicos de Tóquio adiados para 2021.
"Nunca fui de me entregar. Nunca desisti. E não vai ser agora que isso vai acontecer. Já enfrentei sete cirurgias e várias lesões, além de dificuldades normais que todas as pessoas passam, e jamais deixei de perseguir meus objetivos. Agora, a meta é estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio e sei que lá estarei, mais uma vez representando as cores do Brasil"
Mayra Aguiar
"Nunca fui de me entregar. Nunca desisti. E não vai ser agora que isso vai acontecer. Já enfrentei sete cirurgias e várias lesões, além de dificuldades normais que todas as pessoas passam, e jamais deixei de perseguir meus objetivos. Agora, a meta é estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio e sei que lá estarei, mais uma vez representando as cores do Brasil e da Sogipa”, projeta a atleta, integrante da categoria Pódio, a principal do Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
Em 2014, quando conquistou seu primeiro título mundial, em Cheliabinsk, na Rússia, Mayra viveu situação semelhante à que encara agora. Machucou-se em 2013 e teve apenas uma competição para se testar antes do Mundial que a consagrou melhor do mundo em 2014.
Confira abaixo a nota de Mayra Aguiar na íntegra:
"Nunca fui de me entregar. Nunca desisti. E não vai ser agora que isso vai acontecer. Já enfrentei sete cirurgias e várias lesões, além de dificuldades normais que todas as pessoas passam, e jamais deixei de perseguir os meus objetivos. Agora, minha meta é estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio e sei que lá estarei, mais uma vez representando as cores do Brasil e da Sogipa.
Sofri, em setembro, uma lesão no joelho e me submeti a uma cirurgia. O processo de recuperação começou em seguida. Neste momento, caminha muito bem. Me sinto fortalecida e motivada. A evolução é visível dia a dia. A resiliência faz parte da minha vida e sempre tive muita tranquilidade em me adaptar e fazer o melhor com aquilo que eu tenho em cada momento.
Além da confiança em mim mesma e naqueles que me cercam e da tranquilidade que adquiri ao longo de tantos anos como atleta, tenho a experiência de já ter vivido processo semelhante. Sou forte e sempre enfrentei os meus problemas trabalhando duro e silenciosamente. Em 2013, passei por duas cirurgias e, apenas alguns meses depois, conquistei a medalha de ouro no Campeonato Mundial em Cheliabinsk.
A recuperação está indo muito bem. Os médicos, os fisioterapeutas e os preparadores físicos estão satisfeitos com o progresso. Já estou suando bastante e fortalecendo a parte física. Em janeiro, volto a colocar o quimono e, em março ou abril, já devo competir.
Ou seja, mudou o meu caminho, mas o destino segue o mesmo. É Tóquio."
Fonte: Confederação Brasileira de Judô