Judô
Universíade 2019
Judô garante mais duas medalhas para o Brasil na Universíade 2019
Com mais duas medalhas de bronze em Nápoles, o judô brasileiro mantém sua tradição de conquistas na Universíade. Pelo evento, já passaram grandes nomes do Brasil da modalidade, como o campeão olímpico Aurélio Miguel e os campeões mundiais Luciano Correa e João Derly. Em 2019, na Itália, o judô foi o responsável pela primeira medalha do Brasil: bronze com Gustavo Assis (-90kg). Neste sábado, mais dois pódios vieram para a conta da delegação nacional: bronze no absoluto com Sibilla Faccholli e bronze na categoria -66kg com Willian Lima.
"Fiquei muito feliz. Lutar no país do meu avô, com todos aplaudindo, foi emocionante. Vou levar só lembranças boas daqui, mas ainda tem a competição por equipes amanhã”
Sibilla Faccholli, bronze na categoria absoluto do judô
Neste sábado (06.07), a primeira a entrar no tatame para disputar uma medalha foi Sibilla Faccholli, na categoria absoluto. Sibilla teve um caminho árduo. Na primeira luta, venceu a lituana Migle Dudenaite, mas logo no segundo combate foi superada pela sul-coreana Jin Mi Han. Na repescagem, venceu a francesa Valentine Marchand e passou pela húngara Emese Karpati. A luta que valeu o bronze foi diante de Gandiimaa Erdenebileg, da Mongólia.
"Fiquei muito feliz. Lutar no país do meu avô, com todos aplaudindo, foi emocionante. Vou levar só lembranças boas daqui, mas ainda tem a competição por equipes amanhã”, disse a paulista, lembrando que no último dia de competições do judô, neste domingo (07.07), a disputa será por equipes.
Depois de Sibilla, foi a vez de Willian Lima. Logo na primeira luta, ele venceu Giorgi Tutashvili, da Geórgia. Em seguida, venceu Yeng Ming Tsai, de Taipei. Na terceira luta, acabou superado pelo húngaro Bence Boros. Pela repescagem, superou o argentino Lucas Ambrosio. Depois, venceu Sardor Nurillaev, do Uzbequistão, e, para ficar com o bronze, superou o romeno Lucian Dumitrescu. “Eu queria agradecer ao pessoal que estava torcendo de casa, sem vocês isso não seria possível. Muito obrigado”, disse Willian.
“É gratificante. Lutei duas Universíades, fui prata em 1995 e sétimo em 1999. Fui técnico em 2015 e voltei agora. O judô tem uma tradição de ganhar medalhas em Universíades e isso é importante, porque é um degrau para se chegar a uma Olimpíada”, disse o técnico Mário Sabino, que também foi atleta da seleção brasileira de judô nos anos 1990. Com as duas medalhas, o Brasil soma agora uma prata e três bronzes na competição, no 20º lugar no quadro geral de medalhas do megaevento universitário. O Japão segue na liderança, com 22 medalhas, com 12 de ouro.
Outros resultados
O Brasil também disputou a ginástica artística, em que Luiz Guilherme Porto não conseguiu chegar entre os primeiros no individual geral. Na natação, Jhennifer da Conceição terminou em sétimo nos 100m peito. No futebol feminino, o Brasil empatou com a Coreia do Sul por 3 x 3. Como perdeu para a Irlanda na estreia por 1 x 0, a seleção ficou fora da próxima fase.
No vôlei masculino, o Brasil se recuperou da derrota para a Polônia no primeiro jogo e venceu o Canadá por 3 sets a 1, parciais de 25/13, 18/25, 25/21 e 25/18. No vôlei feminino, a Seleção Brasileira chegou à segunda vitória ao superar a Alemanha por 3 sets a 1, parciais de 28/26, 25/20, 20/25 e 25/19.
Mateus Baeta - rededoesporte.gov.br