Você está aqui: Página Inicial / Notícias / Governo Federal lança guia de modalidades, atletas e investimentos nos esportes paralímpicos

Atletismo

25/08/2021 17h48

TÓQUIO 2021

Governo Federal lança guia de modalidades, atletas e investimentos nos esportes paralímpicos

Atletas chegam aos Jogos de Tóquio amparados por investimento de R$ 117 milhões via Bolsa Atleta. Dos 236 representantes brasileiros nas Paralimpíadas, 226 (95,7%) integram o programa

O Governo Federal, por meio da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, lançou o Guia dos Atletas, Modalidades e Investimentos Federais no Esporte Paralímpico Brasileiro. A publicação apresenta informações detalhadas de todos os 236 atletas brasileiros titulares que disputarão as Paralimpíadas no Japão, bem como das 20 modalidades com representantes do país.

Trata-se da maior delegação já enviada pelo Brasil para uma edição dos Jogos Paralímpicos fora de casa. O time nacional desembarcou no Japão amparado por um investimento total de de R$ 117 milhões diretamente nos 226 atletas (95,7% da delegação) por parte do Governo Federal, via Bolsa Atleta, contando toda a carreira de cada um deles.

Só no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, são R$ 75 milhões investidos diretamente nos integrantes do elenco nacional pelo programa do Ministério da Cidadania. Em 15 das 20 modalidades em que o Brasil terá representantes nas competições disputadas entre esta terça-feira e 5 de setembro, 100% dos atletas fazem parte do programa.

Guia dos Atletas, Modalidades e Investimentos Federais no Esporte Paralímpico Brasileiro

“O Brasil é uma potência do esporte paralímpico, e isso nos enche de orgulho. Tenho certeza de que nosso país, mais uma vez, terá um ótimo desempenho nas Paralimpíadas, e estaremos aqui, torcendo pelo sucesso de cada um”, destacou João Roma, ministro da Cidadania.

“O governo brasileiro reconhece o esforço e o empenho de todos os atletas na caminhada até chegar ao Japão. Da nossa parte, reafirmo que as políticas públicas voltadas para o esporte, tanto olímpico quanto paralímpico, seguirão sendo aprimoradas para que cada vez mais brasileiros tenham acesso à prática esportiva”, continuou o ministro João Roma.

Para esta edição dos Jogos, o atletismo responde pela maior quantidade de repasses no ciclo Rio - Tóquio. Na modalidade, 64 dos 65 inscritos fazem parte do Bolsa Atleta. O aporte para eles no período foi de R$ 30,9 milhões. A natação aparece na sequência. A modalidade tem 32 dos 36 atletas em Tóquio contemplados. Eles receberam um montante equivalente a R$ 12,9 milhões entre os Jogos do Rio 2016 e os de Tóquio 2021.

“O esporte é uma das ferramentas mais importantes de transformação social que nós conhecemos e, no caso das pessoas com deficiência, é, também, um meio de inclusão muito poderoso. Nossos atletas que disputam as Paralimpíadas são a prova disso”, afirma o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães.

“O Governo Brasileiro não faz distinção entre atletas olímpicos e paralímpicos em nossos programas, como o Bolsa Atleta. Todos recebem o mesmo benefício para se prepararem da melhor maneira possível. Vamos seguir trabalhando para fortalecer ainda mais o esporte nacional, da base ao alto rendimento”, prossegue Marcelo Magalhães.

Daniel Dias, maior nome do esporte paralímpico brasileiro. Foto: Fernando Maia / MPIX CPB

Para Tóquio, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) tem como meta terminar os Jogos no Top 10 do quadro de medalhas. No Rio 2016, o Brasil conquistou 72 medalhas: 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze, sendo o maior número de pódios já conquistados pelo país em uma edição dos Jogos.

Secretário nacional de Paradesporto do Ministério da Cidadania, José Agtônio Guedes Dantas trabalha com o esporte paralímpico há duas décadas. Ele, que acumula a função no Governo Federal com a de técnico da seleção feminina de vôlei sentado nas Paralimpíadas de Tóquio, é categórico ao falar da importância do Bolsa Atleta.

“Programas como este são imprescindíveis para a manutenção da excelência do treinamento. O Bolsa Atleta é um subsídio importantíssimo e estritamente necessário para que o atleta paralímpico se mantenha em treinamento e participando de competições internacionais”, disse Guedes.

Até aqui, o país soma 87 medalhas douradas na principal competição do paradesporto. Restam, portanto, 13 para o feito histórico de 100 ouros paralímpicos e o CPB acredita que a marca emblemática será alcançada no Japão.

A ampla maioria dos bolsistas na capital japonesa pertence à categoria Pódio, a principal do programa. São 136 atletas (57,6%) que recebem mensalmente entre R$ 5 mil e R$ 15 mil por terem resultados expressivos no cenário internacional e estarem entre os 20 melhores do mundo em suas classes e modalidades. Os demais estão divididos entre as categorias Paralímpica (44), Internacional (26) e Nacional (20).

Rededoesporte.gov.br