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Rio 2016
Forças Armadas vão reforçar a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos
O governador em exercício, Francisco Dornelles, enviou, na quarta-feira (15.06), ofício ao presidente interino, Michel Temer, solicitando o emprego das Forças Armadas na cidade do Rio de Janeiro, de 24 de julho a 19 de setembro. O objetivo é reforçar a segurança de atletas, turistas e autoridades durante as Olimpíadas e Paralimpíadas.
Parte do efetivo de 15 mil militares do Exército, que ficaria de prontidão nos quartéis, deve atuar no policiamento ostensivo de vias expressas como as linhas Vermelha e Amarela e a Avenida Brasil, Aeroporto Internacional Tom Jobim, terminais rodoviários e no bairro de Deodoro, onde fica o Complexo Esportivo dos Jogos.
Ao todo, cerca de 85 mil profissionais vão trabalhar em conjunto durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos: 47 mil agentes de segurança e 38 mil militares das Forças Armadas. No documento enviado ao governo federal, Dornelles destacou que, devido aos Jogos, ao elevado número de visitantes e às inúmeras atrações paralelas, a Polícia Militar não teria recursos operacionais (logísticos e humanos) para cumprir todas as demandas. Ele ressaltou que a Força Nacional será empregada, de maneira maciça, nas instalações olímpicas.
- Planejamento e detalhamento operacionais das áreas que serão patrulhadas pelas Forças Armadas serão definidos pelo Ministério da Defesa. Foto: Marcelo Horn/Governo do Rio de Janeiro
Detalhamento das ações
Após reunião do Comitê Executivo de Segurança Integrada Regional (CESIR/RJ), realizada nesta quinta-feira (16.06) no Gabinete de Gestão de Crise do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, explicou que o planejamento e detalhamento operacionais das áreas que serão patrulhadas pelas Forças Armadas serão definidos pelo Ministério da Defesa.
“A vinda das Forças Armadas estava prevista e fizemos o pedido, estabelecendo determinadas áreas que ficarão sob a responsabilidade e competência do Ministério da Defesa. Eles vão analisar essas áreas e definir o tipo de equipamentos e a quantidade de militares. Em um evento com a dimensão de uma Olimpíada, é obvio que a PM de qualquer estado brasileiro ou qualquer polícia do mundo não faz sozinha”, disse Beltrame.
Fonte: Governo do Rio de Janeiro