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Esgrima

06/08/2016 03h39

Rio 2016

Esgrima brasileira terá delegação recorde nos Jogos Olímpicos Rio 2016

País competirá com 13 atletas nas três armas da modalidade: sabre, florete e espada. Competições começam neste sábado e prosseguem até o dia 14 na Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra

A esgrima está presente nos Jogos Olímpicos desde o início do evento na Era Moderna, em 1896, em Atenas. Naquela edição, só os homens participaram e as disputas eram feitas nas armas de florete e sabre. Quatro anos depois, em 1900, em Paris, a espada se juntou às armas olímpicas e, em 1924, novamente em Paris, as mulheres começaram a competir, mas somente no florete individual. No Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, as mulheres iniciaram a participação na disputa com a espada e, duas edições depois, em 2004, em Atenas, elas começaram a disputa no sabre.

O Brasil enviou representantes da esgrima para uma edição olímpica em Berlim, em 1936, com 11 atletas, e desde então, sempre manda atletas para a maior competição esportiva do planeta.

Em 2016, a estreia da esgrima nos Jogos será neste sábado (6.8), com os combates realizados na Arena Carioca 3. O Brasil terá a maior delegação da história da modalidade, com 13 representantes: Nathalie Moellhausen (espada individual e equipe), Amanda Simeão (espada individual e equipe), Rayssa Costa (espada individual e equipe), Taís Rochel (florete individual), Bia Bulcão (florete individual), Marta Baeza (sabre individual), Renzo Agresta (sabre individual), Nicolas Ferreira, (espada individual e por equipes), Athos Schwantes (espada individual e equipes), Guilherme Melaragno (espada individual e equipes), Guilherme Toldo (florete individual e equipes), Henrique Marques (florete individual e equipes) e Ghislain Perrier (florete individual e equipe).

O especialista em sabre Renzo Agresta disputa sua quarta Olimpíada e é o destaque do time brasileiro. Ele é o 22º do ranking mundial. Foto: Getty Images

O mais experiente do grupo é Renzo Agresta, 22º no ranking mundial. O paulistano participa pela quarta vez de uma olímpiada e compete no Rio no dia 10 de agosto. Nos Jogos Pan-americanos de Toronto, Renzo conquistou a medalha de bronze. O atleta é uma das apostas de medalha da Confederação Brasileira de Esgrima, modalidade que, desde 2011, recebe investimentos do Ministério do Esporte. Em 2013, o aporte foi de mais de um milhão de reais, possibilitando a ida de alguns atletas para intercâmbio na Itália, entre eles Renzo Agresta.

Taís Rochel é uma das estreantes da equipe brasileira e também competirá em 10 de agosto. A paulistana é outra atleta que treina na Itália. Ela afirma que a esgrima não é um esporte muito conhecido no Brasil, mas pode surpreender no Rio. "A esgrima pode trazer boas surpresas e espero que uma das surpresas seja eu. Tem muitos atletas brasileiros com chances reais de medalhas, como o Renzo, que treina na Itália comigo. A Nathalie, que ganhou no pan-americano, também pode ser uma boa surpresa. Antigamente, a gente não passava da chave classificatória. Hoje, a gente ganha de atletas bem classificada no ranking. Treinamos e disputamos com os melhores esgrimistas do mundo. No Rio 2016 todo resultado será uma surpresa", afirma.
Na classificação atual do ranking mundial, são destaques a chinesa Anqi Xu, na espada; a italiana Arianna Errigo, no florete; e a russa Sofya Velikaya, no sabre. Já no ranking masculino, o francês Gauthier Grumier lidera na espada; o norte-americano Alexander Massialas é o destaque no florete e, no sabre, a fera é o russo Alexey Yakimenko.

As disputas da esgrima prosseguem até o dia 14 de agosto, na Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

Michelle Abilio – brasil2016.gov.br