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Nado sincronizado

31/07/2019 23h52

Lima 2019

Equipe brasileira de nado artístico se despede do Pan de Lima em quarto lugar

Em uma apresentação pulsante, Brasil exaltou a tradição e os costumes dos povos indígenas

Jogos Pan-Americanos Lima 2019

Com o tema de povos indígenas, a Seleção Brasileira de nado artístico se despediu dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, em quarto lugar, com 161.29 pontos. O Brasil fez uma apresentação próxima à cultura peruana, com música pulsante, para marcar os movimentos dentro d'água. A final contou com oito países. A medalha de ouro ficou com o Canadá, com 179.67 pontos, a prata com o México, com 175.12, e o bronze com os Estados Unidos, com 170.81.

No nado artístico, o pódio é garantido com a somatória de pontos das rotinas técnicas e livres. A parte técnica foi apresentada na última segunda-feira (29). Na ocasião, as brasileiras terminaram também em quarto lugar, com Canadá, México e Estados Unidos nas primeiras colocações.

Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
"É claro que a gente queria estar no pódio. Trabalhamos muito para isso. A gente sabia que poderia não acontecer. Temos que continuar trabalhando duro para nos próximos Jogos
Lorena Molinos

"É claro que a gente queria estar no pódio. Trabalhamos muito para isso. A gente sabia que poderia não acontecer. Temos que continuar trabalhando duro para nos próximos Jogos Pan-Americanos voltar para casa com a medalha para o Brasil", disse Lorena Molinos.

O Brasil entrou na água com Anna Veloso, Gabriela Abrantes, Giovana Stephan, Laura Miccuci, Lorena Molinos, Luisa Borges, Maria Bruno, Julia Soares, Maria Muccuci.

O Pan era a principal competição das brasileiras em 2019, com peso e foco maior que o Mundial disputado recentemente em Gwangju, na Coreia do Sul. Lá, o Brasil terminou em oitavo. "O ponto positivo da nossa equipe é que a gente conseguiu crescer bastante. Foi uma equipe com quatro pessoas novas, a gente conseguiu amadurecer muito no tempo de treinando", acrescentou a atleta.

No Pan, a equipe contou com nove atletas, das quais oito recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta da secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Com o quarto lugar o Brasil terminou sua participação no evento.

Nado artístico - Jogos Pan-Americanos Lima 2019

Quarto no dueto

Na manhã desta quarta-feira (31.07), o dueto brasileiro formado por Luisa Borges e Laura Miccuci também terminou a prova do nado artístico em quarto lugar. "Realmente foi uma superação. Treinamos pouco, mas conseguimos nadar bem na apresentação. Continuamos com o nosso mesmo resultado da última vez, sempre buscando chegar perto dos Estados Unidos no terceiro lugar", explicou Luisa Borges. As duas nadadoras recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Nesta edição, o título Pan-Americano garantiu vaga direta para o país nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A medalha de ouro e a vaga ficaram com a dupla do Canadá, Claudia Holzner e Jacqueline Simoneau, ao somar 180.03 pontos nas rotinas técnicas e livre. A medalha de prata foi para o México, Núria Diosdado e Joana Jimezez, com 174.36, e os Estados Unidos completaram o pódio com 170.66 pontos, com Anita Alvarez e Ruby Remati.

As brasileiras chegaram a Lima depois de representar o país durante o Mundial de Esportes Aquáticos, disputados na Coreia do Sul. Além do cansaço físico pelo longo deslocamento, as nadadoras tiveram que superar o entrosamento, pois Laura Miccuci substituiu Maria Clara Lobo há duas semanas, após a atleta atestar positivo no controle de dopagem.

Em Lima, as brasileiras entraram na água com o tema de Bruxa. Foi a segunda participação de Luisa em Jogos Pan-Americanos. "Para cada edição de Jogos é uma história diferente. Conseguimos transmitir a nossa energia dentro da piscina. Aqui, conseguimos passar bem a mensagem para o público e para os árbitros", completou.

Já Laura comemorou a primeira participação em Jogos. "Esse foi o meu primeiro Jogos Pan-Americanos e achei muito bom. Chegar e representar o Brasil, não só em equipe, mas no dueto também foi um sonho".

Breno Barros, de Lima, no Peru – rededoesporte.gov.br