Volei de praia
Toronto 2015
Duplas brasileiras vencem na estreia do vôlei de praia no Pan
O vôlei de praia do Brasil estreou muito bem nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. As duplas masculina e feminina não tiveram dificuldades para vencer os representantes de Aruba e Nicarágua, respectivamente, nesta segunda-feira (13.07), no Centro de Voleibol de Playa Chevrolet.
Álvaro Filho e Vítor Felipe bateram Daniel/Eargenell, de Aruba, por 2 sets a 0, com parciais de 21/10 e 21/13. Eles terão pela frente os venezuelanos Jackson Henriquez e Jesus Villafañe, nesta terça-feira (14.07), ainda pela fase preliminar do torneio. Liliane Maestrini e Carolina Horta pegam as chilenas Pilar Mardones e Francisca Riva.
Acostumados a jogar o Circuito Mundial, Álvaro e Vítor Felipe comemoraram o resultado, mas disseram se sentir aliviados por superarem o peso da estreia. "É sempre complicado (estreia). Estávamos ansiosos, mas preparados. Fizemos uma boa partida e agora é pensar no duelo diante dos venezuelanos", disse Álvaro. "É gostoso entrar no clima da competição. Demos o primeiro passo, mas precisamos manter o foco", completou Vítor.
Técnico da dupla brasileira no Pan, Ernesto Vogado lembrou que o torneio em Toronto é importante, pois segue as mesmas regras da Olimpíada no Rio de Janeiro, em 2016. Ele fez questão de destacar também o investimento do governo federal na modalidade – 11 atletas são contemplados pelo Bolso Pódio, 71 pelo Bolsa-Atleta, além de seis convênios com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). "O atleta precisa desse apoio. Hoje, os brasileiros trabalham com um staff completo (nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo) e com equipamentos que seguem os mesmos padrões das grandes potências mundiais", comemorou Vogado.
Feminino
Lili e Carol passaram fácil pelas nicaraguenses Lolette Rodriguez e Elia Machado, por 2 sets a 0 (parciais de 21/7 e 21/13). Ao enfrentar atletas que nem são profissionais, Lili e Carol se depararam com uma realidade bem diferente da que estão acostumadas. "O Brasil está um passo à frente delas nesse sentido. Claro que o nível técnico, quando não se dedica única e exclusivamente ao esporte, é diferente. Mas não podemos pensar nisso. A nossa missão era entrar na quadra hoje e vencer. Fizemos a nossa parte. Seguimos vivas na competição e agora precisamos superar as chilenas", comentou Lili.
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto – Ministério do Esporte