Atletismo
Tóquio 2020
Confederações de atletismo, judô e de vôlei se manifestam pelo adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio
As confederações brasileiras de Vôlei, Judô e de Atletismo emitiram notas, neste sábado (21.03), em suporte à defesa do adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio para 2021. A posição foi expressada mais cedo pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, e pelo Comitê Brasileiro de Clubes, e já tinha o endosso da Confederação Brasileira de Ginástica.
"Prezando pela segurança máxima de todos os envolvidos com as seleções brasileiras de vôlei e pelo bem de todo o esporte brasileiro e mundial, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) apoia o pedido de adiamento dos Jogos de Tóquio, feito, neste sábado (21.03), pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em função do coronavírus (COVID-19)", indicou o texto da CBV.
"A CBV entende que, diante da pandemia que toma conta do mundo inteiro, não há condições para que o maior evento esportivo do planeta seja realizado. Sabemos do momento mágico que é uma edição dos Jogos, o quanto os atletas se preparam e esperam por isso, e, justamente visando ter uma competição no mais alto nível, como merecido, que concordamos que este não é o ano ideal", disse o diretor executivo da CBV, Radamés Lattari.
Como parte do esforço de contenção da disseminação do vírus COVID-19, a Confederação Brasileira de Voleibol adiou e/ou finalizou suas competições e está trabalhando, por tempo indeterminado, em sistema de home office.
Atletismo
A Confederação Brasileira de Atletismo adotou o mesmo caminho: "A Confederação Brasileira de Atletismo se manifestou, neste sábado (21.03), em favor da posição divulgada pelo Comitê Olímpico do Brasil (veja a íntegra abaixo) pelo adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 por causa da pandemia do COVID-19. Os jogos Olímpicos de Tóquio, Japão, estão marcados para o período de 24 de julho a 8 de agosto no calendário, mas a pandemia não tem permitido a realização de qualificações e treinamentos no caso do atletismo, assim como no de outros esportes, e expõe a riscos os integrantes da comunidade atlética.
"Apoiamos totalmente a colocação do COB. Neste momento, o mais importante é a saúde de nossos atletas e de toda a comunidade atlética no mundo", afirmou o presidente do Conselho de Administração da CBAt Warlindo Carneiro da Silva Filho.
Judô
O judô deu suporte ao argumento. "O fechamento de clubes, academias e centros de treinamento por todo o Brasil, bem como a paralisação das competições internacionais e nacionais, impossibilitam uma preparação adequada dos nossos judocas para a competição mais importante de suas vidas. O momento, portanto, é de prezarmos pelo bem-estar dos nossos atletas e cuidarmos da saúde mundial de forma coletiva para o melhor bem individual e universal, como prega um dos princípios do judô, o Jita Kyoei (solidariedade para prosperidade e benefícios mútuos)", indicou a nota no site da entidade.
Fontes: CBV, CBJ e CBAt