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05/08/2014 00h20

Especial: Com obras a todo vapor, Rio de Janeiro celebra os dois anos para os Jogos de 2016

Desde que a capital fluminense foi escolhida como sede da competição, em outubro de 2009, a cidade vem passando por enormes transformações e o legado já pode ser visto

O dia 5 de agosto de 2014 é uma data especial para todos os amantes do esporte no Brasil. Vinte e três dias depois da final da Copa do Mundo FIFA 2014 — competição que provou a todo o planeta a capacidade do Brasil de organizar eventos grandiosos e que encantou os turistas não só pelas emoções proporcionadas nos estádios mas também pela forma calorosa como eles foram recebidos por todos os brasileiros —, o país inicia, agora, uma nova contagem regressiva especial.

A partir de hoje faltam apenas dois anos para a abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que serão realizados entre os dias 5 e 21 de agosto de 2016. As obras estão em ritmo acelerado na capital fluminense, que em dois anos, mais uma vez, receberá turistas de todos os continentes, desta vez para o maior evento esportivo do mundo.

Para os Jogos Olímpicos são esperados cerca de 10.500 atletas, de mais de 200 países, além de milhares de torcedores, do Brasil e do exterior, que acompanharão de perto as provas disputadas em 41 modalidades.

Fotos: Ministério do Esporte
Fotos: Ministério do Esporte#1 - Obras do Parque Olímpico 2 - obras do IBC e MPC 3 - obras do Centro Olímpico de Handebol  4 - obras da Vila Olímpica: o Rio é hoje um grande canteiro de preparação para os Jogos do Rio 2016
1 - Obras do Parque Olímpico 2 - obras do IBC e MPC 3 - obras do Centro Olímpico de Handebol 4 - obras da Vila Olímpica: o Rio é hoje um grande canteiro de preparação para os Jogos do Rio 2016

Para marcar uma data tão especial, o Portal Brasil 2016 preparou uma matéria especial relativa ao andamento das obras das instalações esportivas e não esportivas dos Jogos do Rio 2016. Desde que a caminhada olímpica brasileira começou efetivamente, no dia 2 de outubro de 2009 — quando o país foi escolhido como sede dos Jogos de 2016 pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), em Copenhague, na Dinamarca —, uma das principais preocupações do governo federal passou a ser que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos realizados no Brasil deixassem um enorme legado esportivo para o país, além, é claro, das melhorias para o Rio de Janeiro, em particular.

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Assim, mudanças estruturais nas áreas de transporte, infraestrutura urbana, meio ambiente e desenvolvimento social estão em curso na capital fluminense, além das obras para construção das instalações esportivas que receberão os Jogos. Mas o legado olímpico vai muito além das fronteiras da cidade do Rio de Janeiro e já é visível em várias regiões do Brasil por meio da Rede Nacional de Treinamento. Através dela, já foram inauguradas diversas pistas de atletismo, além do Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, cujas obras foram entregues no final de julho.

O projeto olímpico brasileiro é baseado em três pilares – legado, economia de recursos públicos e simplicidade – e na parceria entre os três níveis de governo (Federal, Estadual e Municipal) e o Comitê Rio 2016.

Hoje, o Rio de Janeiro já é uma cidade bem diferente daquela que em outubro de 2009 foi escolhida para receber os Jogos de 2016. Obras como as intervenções do Porto Maravilha e as linhas do BRT Transoeste (Barra a Santa Cruz e Campo Grande) e Transcarioca (Barra ao Aeroporto Internacional Tom Jobim) já fazem parte do novo sistema que vai aumentar o uso de transportes de alta capacidade de menos de 20% para mais de 60% até 2016.

No que diz respeito às instalações esportivas, o projeto olímpico brasileiro baseia-se nos princípios de economia, simplicidade e praticidade. A Arena Deodoro, por exemplo, terá 5 mil lugares durante os Jogos. Porém, apenas 2 mil lugares serão permanentes, o que diminuirá o custo de sua manutenção. Já para o Parque Olímpico, a cidade criou um novo conceito, conhecido como arquitetura nômade, utilizada na Arena de Handebol. Após o evento, a instalação será desmontada e transformada em quatro escolas municipais.

Além disso, instalações permanentes vão deixar um grande legado, tanto para moradores quanto para os atletas de alto rendimento. Na área do Parque Olímpico, o Velódromo, parte do Centro de Tênis, o Parque Aquático Maria Lenk e os três pavilhões esportivos vão compor o Centro Olímpico de Treinamento (COT), voltado para atletas de alto rendimento. Em Deodoro, o circuito de canoagem slalom e a pista de BMX farão parte do Parque Radical, voltado para a população jovem da região.

Para Denner Zacchi, diretor do Departamento de infraestrutura de Esporte da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, que acompanha de perto os trabalhos no Rio de Janeiro, a partir de agora as obras entram em uma nova fase, mais empolgante para todos.

“Com essa fase de elaboração de projeto e licitações praticamente concluída e com o início efetivo de quase todas as obras a tendência é que o cronograma de execução aconteça de uma forma muito mais significativa”, acredita Denner. “Agora entramos em uma fase mais interessante. Com a execução das obras, o volume do serviço começa a aparecer visualmente e isso dá um conforto maior a todas as entidades envolvidas. Além disso, acredito que os moradores do Rio de Janeiro vão entrar cada vez mais no clima dos Jogos Olímpicos, pois cada vez mais eles vão ver o que foi planejado ganhando forma”, destaca. “Em relação a Deodoro, que era o nosso último desafio, temos, agora, com o início das obras, que trabalhar para cumprir à risca o cronograma no prazo acordado com o Comitê Olímpico Internacional”, conclui Denner

Durante os Jogos do Rio 2016, as competições serão realizadas em quatro regiões da cidade: Barra da Tijuca, Deodoro, Copacabana e Maracanã. Conheça as instalações esportivas de cada uma delas, saiba quais são as instalações não esportivas dos Jogos do Rio 2016, fiquei por dentro do andamento das obras e saiba como o Rio de Janeiro e o Brasil estão trabalhando para, daqui a dois anos, receber o maior evento esportivo do planeta, que pela primeira vez será realizado em um país da América do Sul.

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Imagens e edição: Danilo Borges

Luiz Roberto Magalhães, da equipe do Portal Brasil 2016, com informações Empresa Olímpica Municipal (EOM)