Centro Olímpico de Tênis tem previsão de entrega para o final de 2015
A construção do Centro de Tênis dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 começou no final de outubro de 2013 e está dentro do cronograma. A previsão é que o centro fique pronto no final de 2015. Localizado no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, o centro receberá as competições de tênis, nos Jogos Olímpicos, e de tênis em cadeira de rodas e futebol de 5, nos Jogos Paraolímpicos.
Após o Rio 2016, uma parte das instalações olímpicas do tênis vai compor o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), principal legado dos Jogos para atletas de alto rendimento do Brasil e da América do Sul. Ali será possível realizar torneios do circuito internacional de tênis.
Para as competições do Rio 2016, o Centro de Tênis terá 19.750 lugares, distribuídos em oito quadras permanentes e oito provisórias. A maior arena, com 10 mil assentos, será permanente. Outra, com 5 mil lugares, será montada com estruturas temporárias. Uma outra, com 3 mil assentos, será permanente. Haverá ainda 13 quadras descobertas: sete delas (sendo seis permanentes), com 250 lugares cada, serão usadas para disputas de partidas. As outras servirão para treinos e aquecimento.
Após os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos de 2016, as instalações do Centro de Tênis serão ajustadas à configuração do futuro Centro Olímpico de Treinamento. Por isso, a localização de cada arena já considera a versão legado das instalações, de modo que a parte temporária possa ser desmontada sem causar desalinhamento com a implantação do COT.
Financiamento das obras
Conforme divisão de responsabilidades entre os entes organizadores dos Jogos, o governo federal está financiando as construções e a manutenção predial do Centro de Tênis. Já a prefeitura do Rio de Janeiro se incumbiu do projeto de engenharia e é responsável pelas obras. Os valores estão previstos da seguinte forma:
- Obras das estruturas permanentes: R$ 134,3 milhões
- Obras das estruturas temporárias: R$ 28,5 milhões
- Desmontagem, operação e manutenção: R$ 12,6 milhões
Otimização de custos
O projeto de construção e manutenção do Centro de Tênis levou em conta a economicidade, simplicidade e praticidade das instalações. Esses conceitos estão sendo aplicados em todas as instalações esportivas erguidas no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Uma das medidas para reduzir custos foi a padronização dos materiais a serem usados no Centro de Tênis e em outras três instalações (Centro de Esportes Aquáticos, Arena de Handebol e Velódromo Olímpico) que estão sendo construídas no Parque Olímpico da Barra com financiamento do governo federal.
O mesmo princípio da economicidade foi adotado para itens comuns de tecnologia, como placares. A preferência foi por padronização e aluguel de tudo o que não fosse absolutamente necessário para o uso futuro das instalações ou que pudesse ficar defasado tecnologicamente.
O Centro de Tênis, assim como outras estruturas permanentes do Parque Olímpico, terá certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), sistema que visa a promover a sustentabilidade ambiental de design, construção e operação de edificações.
Centro Olímpico de Treinamento
O COT será um centro de excelência do esporte brasileiro e terá instalações e programas articulados e com alto padrão de serviços à disposição de várias modalidades, entre elas o tênis. Essa estrutura propiciará cooperação com países da África, América do Sul e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, entre outros, para intercâmbio de experiências, treinamento de atletas e formação de profissionais do esporte em diversas áreas. Também poderá estabelecer parcerias com programas do Comitê Olímpico Internacional, como o Solidariedade Olímpica, e com os Comitês Olímpicos Nacionais.
FICHA TÉCNICA
CENTRO OLÍMPICO DE TÊNIS
Local: Parque Olímpico da Barra da Tijuca
Objetivo: Instalação Olímpica e Paraolímpica e parte do futuro Centro Olímpico de Treinamento
Capacidade de público no modo Jogos: 19.750
Capacidade no modo legado: 10.000
Categoria: Instalações permanentes e temporárias
Tipo de intervenção: Nova construção
Financiamento: Governo Federal
Execução: Prefeitura do Rio de Janeiro
Modalidades no Rio 2016: Tênis, Tênis em Cadeira de Rodas e Futebol de 5
Parque Olímpico
Com 1,18 milhão de m², o Parque Olímpico da Barra será o coração dos Jogos Rio 2016 e receberá competições de 16 modalidades olímpicas e 10 paraolímpicas. O projeto prevê que, até 2030, instalações esportivas e novos empreendimentos formarão um bairro que será referência em termos de sustentabilidade para a cidade, com novos componentes de eficiência energética e acessibilidade. Atendido por duas das novas linhas de BRT, a Transolímpica e a Transcarioca, será um bairro aberto, ao contrário da maioria dos condomínios da Barra da Tijuca. O trabalho no terreno começou no dia 6 de julho de 2012.
Para a construção do Parque Olímpico, a prefeitura do Rio fez duas parcerias. Uma Parceria Público-Privada (PPP) no valor de R$ 1,35 bilhão permitirá a construção e manutenção (por 15 anos) da infraestrutura do Parque Olímpico e a infraestrutura da Vila dos Atletas. Também estão incluídos na PPP a construção de três pavilhões esportivos, que após os Jogos farão parte do Centro Olímpico de Treinamento, o Centro Principal de Imprensa (MPC), o Centro Internacional de Transmissão (IBC) e um hotel. Exceto o hotel, as demais estruturas estão em obras.
Para viabilizar a construção do Centro de Tênis, do Centro Aquático, do Velódromo e da Arena de Handebol, instalações não abrangidas pela PPP, a Prefeitura assinou um acordo de cooperação com o Governo Federal, que está aportando os recursos necessários, sendo que a Prefeitura financiou os projetos básico e executivo e é responsável pela execução das obras. A PPP viabilizou parte relevante do projeto que, conforme o Dossiê de Candidatura, seria responsabilidade exclusiva do Governo Federal. As obras do Centro Aquático, do Velódromo e da Arena de Handebol começarão neste ano de 2014.