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Saltos ornamentais

11/07/2015 23h59

Toronto 2015

Brasileiros fecham primeiro dia de finais dos saltos ornamentais sem medalhas

Apesar da ausência de pódios, atletas fazem balanço positivo e miram próximas competições

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Neste sábado (11.07), o Centro Aquático Pan e Parapan-Americano de Toronto recebeu os brasileiros César Castro, Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso para a disputa das primeiras finais de saltos ornamentais dos Jogos. No trampolim de 3m, César esteve perto do bronze, mas terminou a competição em quarto lugar. Já na plataforma de 10m, Ingrid e Giovanna ficaram com o sexto e sétimo lugares, respectivamente.

Os altos e baixos na série do experiente saltador brasileiro impediram a conquista de sua terceira medalha em Pans. Dono de uma prata, no Rio de Janeiro, em 2007, e um bronze, em Guadalajara, 2011, César foi superado pelos mexicanos Rommel Pacheco e Jahir Ocampo, primeiro e segundo colocados, e o canadense Phillipe Gagné.

Após um começo ruim, justamente no salto para o qual estava mais confiante, César precisou fazer um prova de recuperação no decorrer de sua série. "Se não fosse o primeiro salto, acho que teria dado. Geralmente eu faço para pontuar 7,5 ou 8, como eu fiz na preliminar, mas no começo desequilibrei um pouco o ombro e tive que recuperar no final do movimento. O detalhezinho fez a diferença", explicou o atleta, que terminou a prova com 411,55 pontos, a apenas 9,65 do bronze.

César, no entanto, fez um balanço positivo da competição e agora já mira o Mundial de Kazan. "Pelo menos consegui recuperar bastante, estou satisfeito, na verdade. O erro que cometi no começo da prova não é nada anormal e Canadá e México são países que lutam por medalhas em campeonatos mundiais e em Olimpíadas, é um nível muito alto. Por um lado não é bom porque falta a medalha, mas por outro sim, porque estou lá na frente brigando com os países tradicionais. Agora vamos para o mundial", finalizou.

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César Castro. Foto: Satiro Sodre/SSPress

Já na plataforma de 10m, Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso fizeram saltos consistentes e chegaram a brigar pelo bronze durante a série. A experiência das adversárias, no entanto, acabou pesando. O pódio foi formado pela mexicana Paola Espinosa, dona do ouro, e as canadenses Roseline Filion e Meaghan Benfeito, prata e bronze. Apesar do resultado, as atletas também avaliaram positivamente a participação nos Jogos.

Após cair de costas e zerar a pontuação em um dos saltos da rodada preliminar, Ingrid mudou de estratégia e conseguiu o melhor resultado de sua carreira: 329 pontos. "A minha técnica optou por um salto mais simples porque o que aconteceu ontem realmente foi bem ruim. Fiquei triste, mas consegui me recuperar. Fiquei feliz com meu último salto, que teve pontuação em nível de olimpíada", afirmou. A atleta, no entanto, não desistiu de realizar o fatídico salto. "Vou treinar agora quando voltar para o Brasil e vou fazer no Mundial de Kazan. Vou estar segura", garantiu. Giovanna, por sua vez, já está pensando na competição de saltos sincronizados, na próxima segunda-feira (13.07). "A gente tem grandes chances de conseguir uma medalhaEstamos bem no treino, o sincronizado está muito bom", disse.

Antes da série sincronizada, o Brasil volta a competir amanhã (12.07) no trampolim de 3m feminino, com Juliana Veloso e Tammy Galera, e na plataforma de 10m masculino, com Hugo Parisi e Jackson Rondinelli.

Pedro Ramos, de Toronto – Brasil 2016