Halterofilismo paralímpico
Halterofilismo
Brasil encerra o Open das Américas de halterofilismo com 21 pódios
Os 24 brasileiros que representaram o país no Open das Américas de halterofilismo, disputado desde 8 de julho no Campus da Universidade Logan, em Chesterfield, nos EUA, conquistaram 21 medalhas: oito de ouro, sete de prata e seis de bronze.
Na segunda-feira, 11.07, último dia de disputas, Tayana Medeiros e Alane Lima (até 86 kg) faturaram medalhas de ouro e bronze, respectivamente. Quinta colocada nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e recordista brasileira na categoria, Tayana suportou 126 kg e superou a chilena Marion Guajardo (123 kg), além da compatriota Alane (104 kg).
Já na categoria acima dos 86 kg, Edilandia Araujo ficou com a prata ao levantar 117 kg. Ela só foi superada pela mexicana Perla de Leon, que levantou 140 kg e faturou o ouro. A norte-americana Ashley Dyce completou o pódio (115 kg). Outra brasileira na disputa, Marcia Menezes levantou 114 kg e terminou na quarta posição.
O torneio nos EUA ainda registrou mais uma quebra de recorde na carreira da paulista Mariana D'Andrea. Atual campeã paralímpica e vice-campeã mundial na categoria até 73 kg, Mariana conquistou o ouro no Open ao suportar 140 kg. Foi a melhor marca da carreira da atleta, que superou o próprio recorde das Américas. Em maio do ano passado, a paulista de Itu havia levantado 135 kg, em Tbilisi, na Geórgia, durante a Copa do Mundo da modalidade.
Além disso, Mariana também igualou a melhor marca paralímpica de todos os tempos, que pertence à francesa Souhad Ghazouani. Ela suportou os mesmos 140 kg nos Jogos do Rio 2016. No último Open das Américas da modalidade, em 2018, o Brasil conquistou quatro ouros, seis pratas e seis bronzes, e ficou em primeiro lugar no quadro geral da competição.
O Open das Américas de halterofilismo foi um torneio obrigatório dentro do caminho para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Para os atletas da modalidade, era necessário participar do evento para serem elegíveis a uma vaga no maior evento paradesportivo do mundo.
Além de compor o caminho para os Jogos de Paris 2024, a competição continental foi o primeiro evento internacional em que os brasileiros foram submetidos às novas regras do halterofilismo, implementadas pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês). Elas foram implantadas após um período de consulta de três anos (2019-2022). Agora, os árbitros contam com o auxílio de câmeras em caso de dúvidas sobre a validade do movimento executado.
RESULTADOS DOS BRASILEIROS
FEMININO
Até 41kg e até 45kg
OURO - Lara Aparecida de Lima
OURO - Maria Rizonaide da Silva
Até 50kg e 55kg
OURO - Maria Luzineide Santos de Oliveira
Até 61kg
PRATA - Naira Gomes
BRONZE - Santos
Até 67kg
BRONZE - Angela Faria Teixeira
Até 73kg
OURO - Mariana D'Andrea
Amanda de Sousa - não teve tentativas válidas
Até 79 kg
OURO - Caroline Fernandes Alves
PRATA- Elizete Araújo
Até 86kg
BRONZE - Alane Dantas de Azevedo Lima
OURO - Tayana Medeiros
Acima dos 86kg
PRATA- Edilandia Araujo
4º LUGAR - Marcia Cristina Menezes
MASCULINO
Até 54kg
OURO - João Maria França Junior
Até 59kg
BRONZE - Bruno Carra
Até 65kg
BRONZE - Luciano Dantas
Até 72kg
PRATA - Ezequiel Correa
Até 80kg
PRATA - Ailton Bento de Souza
Até 88kg
OURO - Evânio Rodrigues
Até 97kg
PRATA - José Arimateia Silva Lima
5º LUGAR - Andre Luiz Paz
Até 107kg
PRATA - Mateus de Assis
Acima dos 107kg
BRONZE - Jonason Espinola Lacerda
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro