Atletismo
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Brasil conquista a prata no 4 x 400m misto no Mundial de Revezamentos da Polônia
O Brasil conquistou neste domingo (2.05) a medalha de prata na prova do 4 x 400m misto do Campeonato Mundial de Revezamentos da Polônia, no Estádio da Silésia, na cidade de Chorzow. Sob um frio de 7 graus, com sensação térmica de 3, Anderson Henriques, Tiffani Marinho, Geisa Coutinho e Alison Santos completaram a distância em 3min17s54. Os quatro são integrantes do Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. A Itália ficou com o ouro, com 3min16s60, enquanto a República Dominicana levou o bronze, com 3min17s58.
O revezamento 4 x 400m misto é uma prova nova, que estreará no programa olímpico em Tóquio. O Brasil já estava qualificado para a Olimpíada porque tinha sido finalista no Mundial de Doha-2019 e agora ratificou a participação, com ótimo desempenho de Alison Santos, que pegou o bastão de Geisa (categoria olímpica no Bolsa Atleta) na quinta colocação e foi superando os adversários até a linha de chegada.
"Tínhamos o objetivo de brigar pela medalha. Conseguimos a prata, o que é um grande reconhecimento pelo trabalho da equipe. Já estávamos garantidos em Tóquio e agora temos vaga assegurada no Mundial do Oregon-2022. Todos estão felizes e que bom dar um resultado para os atletas dos 400m"
Evandro Lazari, técnico da Seleção Brasileira
Especialista nos 400m com barreiras, Alison, de 20 anos, é a maior revelação do atletismo brasileiro nos últimos anos. É o atual campeão sul-americano, dos Jogos Pan-Americanos e da Universíade de Nápoles, além de ter sido finalista em Doha. Ele é integrante da categoria Pódio, a principal do Bolsa Atleta. Com o resultado, o Brasil melhorou o sexto lugar no Mundial de Yokohama, em 2019, e surge como força para brigar por boa colocação nos Jogos de Tóquio.
"Tínhamos o objetivo de brigar pela medalha. Conseguimos a prata, o que é um grande reconhecimento pelo trabalho da equipe. Já estávamos garantidos em Tóquio e agora temos vaga assegurada no Mundial do Oregon-2022. Todos estão felizes e que bom dar um resultado para os atletas dos 400m", comentou o treinador Evandro Lazari.
Linha frustra os 4 x 100m
No 4 x 100m masculino, o Brasil, que defendia o inédito título conquistado em 2019, foi desqualificado após completar a prova em segundo lugar. Derick Souza pisou na linha da raia e os atletas acabaram frustrados depois de comemorar o resultado. Rodrigo Nascimento abriu, seguido de Felipe Bardi, Derick e Paulo André Camilo de Oliveira, que completou a prova muito perto de Akami Simbine, que fechou pela África do Sul. Os sul-africanos venceram a final com 38s71, seguidos da Itália, com 39s21, e do Japão, com 39s42. O tempo do Brasil havia sido de 38s72.
Já os 4 x 100m feminino foi desqualificado no sábado (1.05), após vencer a primeira série semifinal. A atleta Ana Carolina de Azevedo teve um desequilíbrio e pisou na linha da raia com o pé direito. Rosangela Santos, que fechou a prova, mostrou sua frustação.
“Perdemos para a gente mesmo por uma fatalidade. Peço desculpas a todos que torceram pela gente. Treinamos muito. Não foi erro de passagem, ninguém saiu antes”, comentou a recordista sul-americana dos 100m, com 10s91, e medalha de bronze no revezamento 4 x 100m nos Jogos de Pequim-2008.
“Agora é buscar as duas vagas que faltam para a Olimpíada pelo Ranking da World Athletics”, completou. Correram também Vitoria Rosa e Ana Claudia Lemos. O ranking para entrar nos Jogos fecha no dia 29 de junho.
Fonte: Confederação Brasileira de Atletismo