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Nado sincronizado

05/06/2018 23h12

Cochabamba 2018

Dueto feminino de nado artístico conquista a prata nos Jogos Sul-Americanos

Maria Clara Lobo e Luísa Borges perderam para dupla colombiana em detalhes técnicos

Jogos Sul-Americanos Cochabamba 2018

No placar, o distanciamento das duas primeiras colocadas em relação às demais competidoras demonstrou que a briga pela medalha de ouro ficou mesmo entre Brasil e Colômbia na final do dueto feminino de nado artístico no Centro Aquático de Cochabamba. Nesta terça-feira (5.06), a dupla brasileira Maria Clara Lobo e Luísa Borges, medalha de prata na competição e penúltimo dueto a se apresentar, somou 162,0329 pontos, uma diferença de 1,4625 em relação às colombianas Estafanía Piedrahita e Mónica Estrada, campeãs. O terceiro lugar foi para Argentina. O dueto feminino formado por Camila Arregui e Trinidad Brasesco alcançou 154, 7106 - sete pontos atrás das brasileiras.

Dupla brasileira está junta há pouco mais de um ano. Foto: Cristiane Rosa/rededoesporte.gov.br

Há apenas um ano juntas como dueto, Maria Clara e Luísa chegaram à Bolívia focadas em levar o ouro, mas esbarraram na experiência das adversárias. "Eu e a Luísa estamos juntas há apenas um ano. As meninas da Colômbia têm mais experiência, e isso fez diferença na final. Nosso objetivo agora é conseguir essa medalha de ouro no Pan-Americano da modalidade, no fim do ano", afirmou Maria Clara.

"Nadamos bem, demos o melhor e nos destacamos na rotina livre, mas a parte técnica das colombianas foi superior. Então é nesse ponto que vamos trabalhar"
Maria Clara

De acordo com a atleta, houve ações específicas para minimizar os efeitos da altitude na prova, mas o que pesou foram os detalhes técnicos. "Viemos para ganhar, mas a gente aprende com a derrota. Nadamos bem, demos o melhor hoje e nos destacamos na rotina livre, mas a parte técnica das colombianas foi superior. Então é nesse ponto que vamos trabalhar. Já temos uma estratégia definida e algumas mudanças para virar esse jogo e trazer a medalha de volta", afirmou Maria Clara.

Nascidas no Rio de Janeiro, as duas se conheceram se enfrentando - Maria Clara treina no Flamengo e, Luísa, no Fluminense. Passaram a atuar juntar quando entraram para a seleção. "Hoje somos quase irmãs: passamos o dia juntas, treinamos muito e essa sintonia nos ajudou a chegar onde chegamos. Viemos preparadas. Hoje estávamos com todo o gás. Chegamos prontas para nossa primeira competição do ano certas de que teríamos um bom resultado. Agora é focar no que as adversárias foram melhores e pensar que começamos o ano com prata, mas vamos terminar com ouro", ressaltou Luísa Borges.

As atletas estão juntas desde o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, em 2017. Com a orientação da treinadora Roberta Perillier, as meninas intensificaram os treinos seis meses antes da competição.

Cristiane Rosa, de Cochabamba, na Bolívia - rededoesporte.gov.br