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Ciclismo bmx

11/07/2015 21h23

Toronto 2015

BMX brasileiro termina com dois quartos lugares no Pan

As melhores posições foram Anderson Ezequiel e Priscila Stevaux
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Uma das competições mais imprevisíveis dos Jogos Pan-Americanos – com acidentes e colisões frequentes –, o ciclismo BMX terminou neste sábado (11.05) sem brasileiros no pódio. As melhores posições foram Anderson Ezequiel e Priscila Stevaux, que completaram suas corridas em quarto lugar.

Mesmo sem medalhas, o principal nome do esporte no país, Renato Rezende, viu uma evolução considerável. "Temos a certeza de que a modalidade deu um salto de qualidade nos últimos anos", afirmou o atleta, atual número 5 do ranking mundial. Rezende, que recebe o benefício do programa Bolsa Pódio, não chegou à final por ter colidido durante a fase classificatória. Ele acredita que voltar para casa sem nenhuma lesão também é importante na fase de preparação para os Jogos Olímpicos do próximo ano.

"O esporte é imprevisível e o BMX é ainda mais. Cheguei com grande chance de sair com uma medalha e acreditando muito no bom desempenho. Não foi dessa vez, mas vou seguir lutando. A evolução brasileira é nítida, tanto de ranking internacional quanto dentro da pista. Estou me sentindo mais rápido, forte e com chance de ficar entre o top três em qualquer competição do mundo. Isso é o mais importante, já a medalha é uma consequência de tudo o que estamos fazendo. Quero chegar pronto no Rio", analisou Rezende.

Na prova masculina, o único brasileiro na final foi Anderson Ezequiel, que terminou a corrida em quarto lugar. O ouro ficou com o canadense Tory Nyhaug, a prata com o equatoriano Alfredo Vintimilla e o bronze com o norte-americano Nicholas Long.

Com a presença de quatro das seis principais atletas do mundo, a prova feminina foi uma das mais difíceis. A brasileira Priscila Stevaux completou o circuito em quarto lugar. A primeira colocada foi a norte-americana Felicia Stancil, seguida pela equatoriana Domenica Gonzalez e pela argentina Mariana Diaz.

Evolução do BMX

O esporte é novo e vem crescendo no Brasil. Os pilotos brasileiros contam com uma preparação especial, com suporte financeiro para custeio de equipamentos e viagens internacionais, visando os Jogos Olímpicos do Rio 2016. O Ministério do Esporte investiu R$ 876.540,95 por meio de convênio com a confederação da modalidade.

Em Londrina, no Paraná, está sendo construída a pista de BMX ao lado do Autódromo Ayrton Senna. O equipamento será nos moldes exigidos pela União Internacional de Ciclismo (UCI), o que possibilitará a realização de eventos de grande porte como competições estaduais, nacionais e internacionais. A instalação terá investimento de R$ 491.250,00 e o valor de repasse do Ministério do Esporte é de R$ 341.250,00. A estrutura fará parte da Rede Nacional de Treinamento.

» Saiba mais sobre o investimento do governo federal em outros esportes

 

Breno Barros, de Toronto - Ministério do Esporte