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01/06/2016 18h54

Segurança

Beltrame pedirá ajuda ao Ministério da Defesa na operação do Rio 2016

Foco da solicitação são as vias expressas da cidade. Nesta segunda, foram validados os protocolos operacionais integrados, que detalham as ações de segurança durante o megaevento

Trigésima reunião da COESRIO no Centro Integrado de Comando e Controle. Foto: Carol Delmazo/brasil2016.gov.br

O secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, confirmou, nesta quarta-feira (1.6), que solicitará ao Ministério de Defesa ajuda na operação dos Jogos Olímpicos Rio 2016. O pedido será feito oficialmente até a semana que vem e, segundo Beltrame, tem como objetivo liberar a Polícia Militar para “cuidar da cidade, do cidadão, das ruas e dos índices de criminalidade”. O foco da solicitação serão as vias expressas da cidade, para que não haja necessidade de policiamento extra.

"Nós não pedimos ao governo federal homens. Vamos entregar um pedido com relação a áreas. Por exemplo: a avenida Brasil. Vamos dar a extensão e eles determinam quantos homens e os equipamentos. É um planejamento deles. Estamos ultimando com a PM e com o próprio Ministério da Justiça as áreas que vamos passar”, explicou Beltrame, após a trigésima reunião da Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio 2016 (COESRIO2016), fórum que reúne mais de 20 instituições federais, estaduais e municipais.

Protocolos

Protocolos operacionais integrados são validados na reunião da COESRIO. Foto: Carol Delmazo/brasil2016.gov.br

Na mesma reunião, foram validados os protocolos operacionais integrados. São documentos que contêm o detalhamento de cada operação, determinando as atribuições das entidades. O trabalho de Segurança e Defesa dos Jogos envolverá mais de 85 mil profissionais, dos três níveis de governo.

Os protocolos relacionam-se a vistorias  e contramedidas de bombas e explosivos; segurança das cerimônias; comunicação social; coordenação, comunicação e comando; credenciamento, defesa civil; segurança de dignatários, atletas e medalhas; operações especiais; segurança dos portos; proteção às marcas e enfrentamento ao terrorismo.

“Tudo aqui aquilo que permeia a operação de segurança dos Jogos está pronto, documentado, validado pelo comando das instituições e construído de maneira conjunta e integrada. O Brasil mais uma vez dá uma demonstração de maturidade no planejamento de segurança de grandes eventos e cumpre mais uma etapa importante do processo”, disse Andrei Rodrigues, secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge-MJ).

José Mariano Beltrame acrescentou que o legado físico que fica para o Rio Janeiro, como a aquisição de novos equipamentos e veículos, começou a virar realidade em 2007, com a realização dos Jogos Pan-Americanos. Mas ele considera que o legado intangível é o maior ganho para a segurança.

“É o legado da integração, que é uma coisa difícil na segurança pública. Ninguém no país tem a construção destes protocolos. Qualquer evento grande, ou de menor monta, que você quiser fazer e precisar do conceito de forças integradas o Rio de Janeiro vai ter os protocolos”, disse. O próprio Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), edifício construído para a Copa de 2014, já é um das principais heranças dos megaeventos para o Rio.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br