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Badminton

15/07/2015 19h13

Toronto 2015

Badminton brasileiro termina o Pan com melhor resultado da história

Com duas medalhas de prata conquistadas nesta quarta, nas duplas masculina e feminina, país somou três pódios em sua participação na modalidade
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As irmãs Lohaynny e Luana Vicente conquistaram a primeira medalha da história do badminton brasileiro no feminino em Jogos Pan-Americanos: uma prata. Foto: Danilo Borges/ME
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As irmãs Lohaynny e Luana Vicente conquistaram a primeira medalha da história do badminton brasileiro no feminino em Jogos Pan-Americanos: uma prata. Foto: Danilo Borges/ME
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As irmãs Lohaynny e Luana Vicente conquistaram a primeira medalha da história do badminton brasileiro no feminino em Jogos Pan-Americanos: uma prata. Foto: Danilo Borges/ME
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As irmãs Lohaynny e Luana Vicente conquistaram a primeira medalha da história do badminton brasileiro no feminino em Jogos Pan-Americanos: uma prata. Foto: Danilo Borges/ME
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As irmãs Lohaynny e Luana Vicente conquistaram a primeira medalha da história do badminton brasileiro no feminino em Jogos Pan-Americanos: uma prata. Foto: Danilo Borges/ME
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Daniel Paiola e Hugo Arthuso também ficaram com a prata na chave de duplas do masculino. O Brasil fechou a participação em Toronto com três medalhas. Foto: Danilo Borges/ME
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Daniel Paiola e Hugo Arthuso também ficaram com a prata na chave de duplas do masculino. O Brasil fechou a participação em Toronto com três medalhas. Foto: Danilo Borges/ME
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Daniel Paiola e Hugo Arthuso também ficaram com a prata na chave de duplas do masculino. O Brasil fechou a participação em Toronto com três medalhas. Foto: Danilo Borges/ME
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Daniel Paiola e Hugo Arthuso também ficaram com a prata na chave de duplas do masculino. O Brasil fechou a participação em Toronto com três medalhas. Foto: Danilo Borges/ME
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Daniel Paiola e Hugo Arthuso também ficaram com a prata na chave de duplas do masculino. O Brasil fechou a participação em Toronto com três medalhas. Foto: Danilo Borges/ME
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O badminton brasileiro volta para casa depois dos Jogos Pan-Americanos de Toronto com três medalhas na bagagem e uma participação histórica: foram duas de prata e uma de bronze. As conquistas mostram a evolução do esporte, pouco conhecido no país, e provam que os atletas brasileiros vêm ganhando espaço no cenário continental. Nesta quarta-feira (15.07), as irmãs Lohaynny Vicente e Luana Vicente garantiram o primeiro pódio do país no feminino, ao ficar com a prata, e a dupla Daniel Paiola e Hugo Arthuso fechou a participação com o segundo lugar no masculino. 

Antes da competição no Canadá, o Brasil havia conquistado duas medalhas de bronze desde que o badminton entrou para o programa dos Jogos Pan-Americanos, em 1995. A primeira foi com a dupla formada por Guilherme Prado e Guilherme Kumasaka, no Pan do Rio, em 2007. Quatro anos depois, em Guadalajara, Daniel Paiola garantiu outro bronze na categoria individual masculina.

Nesta quarta, as mulheres foram as primeiras a entrar em quadra. Na final, Lohaynny Vicente e Luana Vicente enfrentaram as americanas Eva Lee e Paula Lynn e perderam a partida por 2 sets a 0. “Só estamos começando no esporte e chegar à final já é uma grande vitória. O Brasil nunca teve uma medalha no feminino e tem um peso muito grande para o país”, comemorou. 

O jogo foi disputado ponto a ponto deste o começo do primeiro set. O início foi bastante equilibrado até o 13º ponto. Depois, as americanas ampliaram o placar. O primeiro set fechou com vitória para as norte-americanas, por 21 a 14. Na segunda etapa, o nervosismo tomou conta das brasileiras e as norte-americanas dominaram, fechando a final em 21 a 6.

 O coordenador técnico da Confederação Brasileira de Badminton, José Roberto Santini, destacou a evolução das brasileiras nas quadras. “Elas chegaram como a segunda dupla da América. É um honroso segundo lugar. Elas fizeram por merecer e estamos satisfeitos com o resultados”, analisou.

Na final masculina, Daniel Paiola e Hugo Arthuso, bolsistas do Ministério do Esporte, perderam o confronto contra os americanos Philip Chew e Sattawat Pongnairat, por 2 sets a 0. Mesmo assim, Hugo Arthuso ressaltou que a prata tem gostinho de ouro. “Tenho certeza de que o Brasil vai ganhar muito com essa medalha simbólica. Como nós somos um esporte pequeno (no Brasil), o Pan é um evento muito importante para o badminton. Ele vai crescer com o pódio”, disse Hugo. 

As medalhas desta quarta-feira juntam-se ao bronze conquistado nas duplas mistas. Alex Yuwan e Lohaynny Vicente subiram ao pódio depois da derrota na semifinal para os canadenses Toby e Alex Bruce, por 2 x 0.  

De olho no futuro

Esporte de raquetes mais rápido do planeta, com a peteca chegando a ultrapassar os 300km/h, o badminton é uma das modalidades beneficiadas pela realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Com a formação da Rede Nacional de Treinamento, um dos maiores legados do evento, a cidade de Teresina, no Piauí, vai receber o Centro de Treinamento de Badminton. A estrutura servirá para desenvolver o esporte, a descoberta de novos talentos e o treinamento do alto rendimento. A construção será realizada no Setor de Esportes do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Piauí (UFPI), contando com financiamento do Ministério do Esporte.

O local contará com um ginásio de seis quadras, seguindo os padrões internacionais da modalidade, e arquibancada com capacidade para 500 pessoas. Além disso, haverá academia, departamento médico, alojamento, cabines para imprensa, auditório, biblioteca e espaço administrativo, tornando-se um dos mais modernos projetos da modalidade em toda a América Latina. 

Segundo o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, a visão do órgão federal é apoiar todos que praticam o esporte no Brasil. “Investimos não somente naquelas modalidades mais conhecidas, mas também na prática de outros esportes. O pensamento é que a medalha é consequência e não a finalidade do investimento. E ver esses atletas medalharem mostra que o investimento feito em 2007, resultado do legado do Pan do Rio de Janeiro, ainda dá frutos”, disse.

Para os Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil tem vagas garantidas somente nas simples, com uma no masculino e uma no feminino. Nas duplas, são 16 parcerias que disputam as Olimpíadas. Os brasileiros precisam se classificar com base no ranking, entre as 20 melhores do mundo.

Breno Barros, de Toronto - Ministério do Esporte