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Basquete

13/07/2016 16h22

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Armadora da seleção, Tainá fala em resgate do basquete feminino no Rio 2016

Jogadora revela ansiedade por primeira edição dos Jogos na carreira e acredita que equipe pode repetir pódios de gerações passadas

Ansiedade de competir em casa e responsabilidade de devolver o basquete feminino nacional à lista das melhores seleções do mundo: assim a equipe feminina do Brasil encara os Jogos Olímpicos Rio 2016. Depois de conquistar uma prata em Atlanta 1996 e um bronze em Sydney 2000, o time sofreu uma queda de rendimento e não figurou mais no pódio. Em casa, no Rio, a esperança é retomar o fio da meada.

“A gente tem que resgatar esse momento. O basquete sempre foi bem nos campeonatos internacionais e esteve no topo do ranking, mas de uns tempos para cá veio caindo. Para a gente, voltar com essa história é uma oportunidade sensacional”, comenta a armadora Tainá Paixão, de 24 anos, que esteve em Brasília nesta quarta-feira (13.07) e integrou o grupo recebido pelo presidente em exercício, Michel Temer.

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Aos 24 anos, Tainá vai participar pela primeira vez dos Jogos Olímpicos e admite ansiedade. Foto: William Lucas/Inovafoto/Bradesco

Para a jogadora, que vai disputar sua primeira edição dos Jogos Olímpicos, a ansiedade para participar do evento tem sido um componente a mais na preparação. “A primeira coisa é procurar não dispersar. A gente está indo para jogar, mostrar nosso trabalho. Estamos tentando controlar a ansiedade. Todo mundo quer saber como vai ser”, admite.

Na reta final, Tainá espera que outro fator ajude a diminuir a pressão e a expectativa no Rio 2016: a presença da torcida. “A gente poder jogar sabendo que nossos familiares estão ali do lado, torcendo de pertinho, e sabendo que todo brasileiro está torcendo para a gente, dá um gás a mais”, diz Tainá.

Como o objetivo é resgatar a tradição de bons resultados da seleção feminina de basquete, o desfecho ideal na cabeça das jogadoras é estar no pódio. Este tem sido o foco de toda a equipe na preparação.

“A gente quer medalha, né? Só treinamos pensando nisso. A gente sabe do nosso potencial e acredito que a gente possa conseguir”, comenta a armadora, citando a estreia contra a Austrália, em 6 de agosto, como o jogo mais difícil. “É um timaço”, elogia Tainá.

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Em 2015, ela integrou a equipe que disputou os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Foto: William Lucas/Inovafoto/Bradesco

Depois da estreia, o Brasil entra em quadra outras quatro vezes pela primeira fase dos Jogos Olímpicos. Em 8 de agosto, o adversário é o Japão, às 17h30. No dia seguinte, as brasileiras duelam com a Bielorrússia, às 15h30. Brasil e França se enfrentam no mesmo horário, em 11 de agosto, enquanto a última partida é contra a Turquia, também às 15h30, em 13 de agosto. Todas as partidas serão disputadas na Arena da Juventude, em Deodoro.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br