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Tiro esportivo

06/08/2016 03h53

TIRO ESPORTIVO

Aos 24 anos, Felipe Wu pode repetir a façanha do Brasil em 1920 no tiro esportivo

Provas começam neste sábado no Centro Nacional de Tiro Esportivo, em Deodoro, e o paulista é a principal esperança de pódio do país na modalidade

A primeira possibilidade real de medalha do Brasil nas Olimpíadas do Rio repousa nas mãos e no talento do jovem Felipe Wu, 24 anos. O paulista, que passou da 56ª posição do ranking de pistola de ar 10 metros para a liderança mundial neste ano, é um dos três brasileiros que vão encarar, neste sábado (6.8), o primeiro dia de disputas do tiro esportivo nos Jogos do Rio de Janeiro.

A primeira brasileira a competir no Centro Nacional de Tiro Esportivo, em Deodoro, será Rosane Budag às 8h30, na prova de carabina 10 metros. As disputas por medalhas serão às 10h30. No período da tarde, às 13h, haverá dois brasileiros em ação: Felipe Wu e Júlio Almeida, na pistola de ar 10 metros.

Felipe Wu: da 56ª posição do ranking de pistola de ar 10 metros para a liderança mundial neste ano. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br

O tiro esportivo será disputado nos Jogos Olímpicos em três armas: pistola, carabina e espingarda (no tiro ao prato). Serão 15 provas olímpicas, sendo nove masculinas e seis femininas. Cada prova tem uma fase de qualificação, com a quantidade de disparos variando entre 40 e 120, e os atletas pontuando entre 0 e 10. Na fase final, cada competidor atira entre 20 e 45 vezes.

São nove competidores na delegação brasileira de tiro esportivo. A modalidade conta com os três atletas mais velhos do Time Brasil: Renato Portela (53 anos), Roberto Schmits (47) e Júlio Almeida (46). Representante da nova geração, Wu é o atleta mais jovem entre os nove atiradores.

Embora ainda seja pouco conhecido do público brasileiro, o tiro esportivo possui lugar de destaque na história do país nos Jogos Olímpicos. Foi nesta modalidade que o Brasil conquistou suas primeiras três medalhas, quando disputou o evento pela primeira vez, em 1920, na Antuérpia. Na ocasião, Guilherme Paraense se tornou nosso primeiro campeão olímpico, com o ouro conquistado na pistola rápida. Naquela edição, o país ainda subiu ao pódio para receber a prata na pistola livre, com Afrânio da Costa, e o bronze na pistola livre por equipe.

 Breno Barros – brasil2016.gov.br