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Jogos Paralímpicos de Inverno
André Cintra estreia no snowboard cross
André Cintra, de 38 anos, será o representante brasileiro na estreia do snowboard cross nos Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang. A prova será disputada no Centro Alpino de Jeongseon, a partir das 10h30 desta segunda-feira (22h30 da noite de domingo, 11.03, no Brasil).
Pelo regulamento, cada atleta tem três chances de descer sozinho no percurso repleto de obstáculos. O melhor tempo de descida de cada um é computado. Os melhores seguem um mata-mata, um contra um, até sobrarem os finalistas. O tempo na primeira fase define os confrontos.
“A diferença do André de 2014 para o André de agora é a experiência com a prótese, com a neve e com o esporte em si. Minha expectativa é superar meus resultados anteriores
André Cintra
André pretende usar a experiência adquirida desde que representou o país em Sochi, na Rússia, há quatro anos, para avançar o quanto for possível. “A diferença do André de 2014 para o André de agora é a experiência com a prótese, com a neve e com o esporte em si. Minha expectativa é superar meus resultados anteriores. Acredito que tenho toda as condições por causa dos treinamentos que tenho feito”. Em Sochi, André terminou em 28º. O atleta sofreu um acidente de moto aos 17 anos e teve que amputar a perna direita acima do joelho. O primeiro contato dele com o snowboard foi em 2010. De lá para cá, o hobby virou coisa séria.
Evolução
O snowboard é a modalidade que mais cresceu no programa paralímpico de inverno. Estreou na Rússia, há quatro anos, com dois eventos com medalha. No feminino, França, Holanda e Estados Unidos subiram ao pódio. No masculino, ouro, prata e bronze ficaram com os americanos.
Na Coreia do Sul serão dez eventos. Além do snowboard cross, em que o objetivo é chegar mais rápido, há o banked slalom, em que a pontuação tem mais a ver com as manobras executadas no caminho. Os atletas são divididos em categorias que levam em conta se a lesão é nos membros superiores (braços) ou inferiores (pernas) e o tipo de limitação que as deficiências impõem aos atletas.
Gustavo Cunha, de PyeongChang, na Coreia do Sul, rededoesporte.gov.br