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Geral

24/08/2020 14h16

Tóquio 2021

A um ano da abertura, confira como o Brasil se prepara para os Jogos Paralímpicos

Equipe nacional já acumula 105 vagas em 14 modalidades. Competição na capital japonesa terá 539 eventos em 21 arenas

Em função da pandemia da Covid-19, os Jogos Paralímpicos de Tóquio foram adiados para terem a abertura em 24 de agosto de 2021. Ao todo, serão 539 eventos de 22 modalidades e 21 arenas na capital japonesa até 5 de setembro de 2021. A um ano da Cerimônia de Abertura, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) fez um balanço de vagas ainda em disputa para o maior evento paradesportivo do planeta. Até agora, o Brasil acumula 105 vagas em 14 modalidades, sendo 36 no atletismo, dez na bocha, quatro na canoagem, duas no ciclismo, uma no futebol de 5 (para cegos), duas no goalball (feminino e masculino), duas no hipismo, 35 na natação, três no remo, uma no tiro esportivo, uma no tiro com arco, cinco no tênis de mesa, uma no parataekwondo, duas no vôlei sentado (feminino e masculino).

Torre de Tóquio, um dos símbolos da capital japonesa, iluminada em referência à data de um ano para a abertura dos Jogos Paralímpicos.

O Brasil tem chance de conquistar mais vagas para os Jogos de Tóquio, já que o período classificatório de algumas modalidades segue aberto em função do adiamento do evento. Esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, judô, parabadminton, tênis em cadeira de rodas e triatlo, por exemplo, ainda não fecharam seus rankings.

As modalidades que não contarão com a participação brasileira, até agora, são basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas. As competições nacionais previstas para serem realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, permanecem suspensas, assim como o acesso para o público em geral (atletas, técnicos, clubes, associações, estudantes e colaboradores do CPB).

Antes, porém, em abril o CPB iniciou o Programa de Acompanhamento Técnico aos atletas paralímpicos do mais alto rendimento que estão em isolamento social devido à pandemia do Covid-19. O projeto tem como objetivo controlar os efeitos da falta de treinamento enquanto os locais de prática estiverem indisponíveis.

Equipes multidisciplinares do CPB, entre fisiologistas, preparadores físicos, nutricionistas, treinadores e psicólogos, realizam videochamadas de maneira individualizada ou em grupos, para análises e propostas de atividades. Em julho, o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebeu autorização para abertura parcial. Um grupo restrito de atletas de atletismo, natação e tênis de mesa retornou às instalações, mediante rígido protocolo de higienização e circulação limitada.

Movimente-se

Durante o período de isolamento social, os medalhistas paralímpicos brasileiros também participam do programa Movimente-se, plataforma online do CPB e patrocinada pela Loterias Caixa, que oferece gratuitamente atividade física a pessoas com deficiência. Todo conteúdo do projeto é ministrado pelos técnicos do CPB e atletas paralímpicos, que demonstram como realizar os exercícios. A terceira aula do segundo módulo conta com a participação dos velocistas Verônica Hipólito, Vinícius Rodrigues e Fabrício Ferreira e o nadador Ronystony Cordeiro. Acesse o Movimente-se em: movimentoparalimpico.com.br.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro