Você está aqui: Página Inicial / Megaeventos / Press Kit - Rio 2016 / Banco de Pautas e Imagens - Rio de Janeiro

Banco de Pautas e Imagens - Rio de Janeiro

Jogos Olímpicos 2016 anteciparam investimentos para Rio de Janeiro

 

 

Nave do Conhecimento e Museu Cidade Olímpica

 

A Prefeitura do Rio inaugurou a Nave do Conhecimento e Museu Cidade Olímpica, ao lado do Estádio Olímpico, no Engenho de Dentro. Com ambientes interativos de alta tecnologia, a nova Nave vai funcionar na antiga Oficina de Trens do Engenho de Dentro, que foi totalmente restaurada e adaptada para receber o espaço tecnológico que ficará como legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

» Conheça os investimentos federais no Rio de Janeiro (arquivo em formato PDF)

Na Nave Olímpica, a comunidade pode vivenciar o espírito olímpico e ter uma dimensão do impacto dos Jogos e as transformações urbanas realizadas na cidade, além de saber um pouco mais sobre as Olimpíadas, a ciência, a tecnologia e o esporte. É também um local de pesquisa e estudo capaz de irradiar, por meio de suas diversas interfaces tecnológicas, a paixão pela relação entre esporte e ciência. O objetivo do projeto é aumentar a qualidade de vida das comunidades locais a partir de uma visão do espírito olímpico, diminuindo a desigualdade social através do acesso à tecnologia e à inovação.

O espaço está integrado a oito naves, que já desenvolvem atividades voltadas para as comunidades locais e têm como ações principais cursos nas áreas de tecnologia da informação, infraestrutura de redes, produção gráfica, robótica, internet das coisas, design gráfico, web design, computação gráfica, produção de vídeo e fotografia, entre outras. No caso da Nave do Conhecimento Cidade Olímpica, o foco está no legado da Olimpíada e Paralimpíada.  A rede de naves faz parte do Plano Estratégico do Rio na perspectiva de construção de uma cidade integrada, digital, inteligente, criativa e sustentável.

Ambientes

No primeiro andar da Nave Olímpica estão diversos ambientes, que abordam o tema Esporte e Ciência. No salão principal está localizado o "Caminho Olímpico", com uma exposição sobre a relação entre ciência, tecnologia e o esporte atual. Na área "Viva o Esporte" cada visitante pode vivenciar o esporte favorito.

Em uma linha do tempo interativa também é possível escolher determinada época e acessar imagens e vídeos que contam a história das Olimpíadas através de infográficos com países participantes, recordes e curiosidades. Integradas a este ambiente estão imagens em tamanho real de heróis olímpicos, com vários depoimentos.

Fonte: Rio Media Center

 

Recuperação ambiental da Bacia de Jacarepaguá

 

O projeto vem transformando espaços degradados da região de Jacarepaguá, na Zona Oeste, em áreas reurbanizadas, com calçadas pavimentadas e mobiliário para lazer. Cerca de 350 mil moradores estão sendo beneficiados pelo projeto, que reduzirá as enchentes na região com a requalificação de 14 rios. As intervenções incluem a melhoria das condições de drenagem, ações de educação ambiental, e a ampliação da capacidade de escoamento da água da chuva.

O programa está proporcionando a melhoria das condições de drenagem dos bairros da Freguesia, Anil e Itanhangá, com um investimento de R$369,18 milhões, em parceria com o Governo Federal. Estão sendo realizadas obras de requalificação nos rios Córrego da Panela, Itanhangá/Amendoeira (afluente), Papagaio, São Francisco, Pequeno, Cachoeira, Muzema, Retiro, Banca da Velha, Sangrador, Grande, Covanca, Pechincha e Tindiba.

Além disso, estão sendo realizadas obras de manutenção de cursos d´água nos seguintes rios e canais da Bacia de Jacarepaguá: Arroio Fundo, Canal de Sernambetiba, Rio Covanca, Rio Morto, Rio Pavuninha, Rio Cascalho, Rio Pechincha, Rio Grande (Pau da Fome), Lagoa do Parque Chico Mendes, Vala da Rua Bacairis (Taquara), Rio Banca da Velha, Rio Calembá, Rio Cancela, Rio Banca da Velha (Rua Guacimirim), Rio Estiva e Canal das Taxas.

Há ainda intervenções de limpeza e desassoreamento no Rio Anil e na Vala da Antártica, nas proximidades do Parque Olímpico; e nos rios Catarino, Caldeireiro, Marangá, Marinho e Piraquara, um total de 6.600 metros na área do Cluster Olímpico de Deodoro, também na Zona Oeste da cidade.

Assessoria de imprensa: Secretaria Municipal de Saneamento e Recursos Hídricos
Fonte: Rio Media Center

 

Saneamento da Zona Oeste

 

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Zona Oeste, inaugurada em maio, vai atender cerca de 430 mil pessoas em 21 bairros da região, o que corresponde a 48% do território do município. A partir de novembro, quando atingir sua capacidade plena de trabalho, 65 milhões de litros de esgoto deixarão de ser despejados diariamente na Baía de Guanabara –  equivalente ao esgoto coletado e tratado na cidade de Niterói. Com a entrega, a prefeitura cumpre o compromisso olímpico de sanear 100% da região da Bacia do Rio Marangá, a mais populosa da Zona Oeste.

Além de ser a área de maior crescimento populacional projetado (1,77% ao ano até 2020) da cidade, a Zona Oeste do Rio é uma das regiões que mais sofre com a falta de saneamento. Além de combater as doenças causadas por esta carência, o projeto gerou cerca de três mil postos de trabalho diretos e indiretos, sendo que aproximadamente 80% dos empregados são moradores da AP5.

Localizada em Deodoro, na Zona Norte, a nova ETE é mais um legado ambiental dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 para a cidade. No local serão tratados os efluentes de importantes bairros da Zona Oeste, como Bangu, Realengo, Padre Miguel, Magalhães Bastos, Jardim Sulacap e Vila Militar, além de Deodoro.

Com o início da operação, 230 mil pessoas passaram,imediatamente, a ser atendidas e 35 milhões de litros de esgoto deixaram de ser despejados diariamente na Baía de Guanabara. Isto equivale 1.450 caixas d'água por hora de efluente tratado. No início de 2009, quando a Prefeitura do Rio assumiu a prestação do serviço de saneamento da região, a cobertura em toda Área de Planejamento 5 (AP5) se limitava a 5% da população local. Em 2015 este índice superou os 21% e, com o início do funcionamento da ETE, atingirá 31%. A meta é chegar aos 50% de cobertura no final de 2016, levando-se em conta a ampliação da rede promovida pela concessão e por iniciativas da prefeitura, como o projeto de urbanização Bairro Maravilha.

A estação em Deodoro é parte da primeira fase de investimentos da concessionaria Foz Águas 5 no projeto de saneamento da AP5. Foram entregues ainda 200km de novas redes, 11 Estações Elevatórias de Esgoto e 25 mil novas ligações domiciliares. Ainda serão construídos mais 113 km de redes e 17 mil ligações para o atendimento da meta contratual do quinto ano (2017) da concessão, que deverá ser cumprida com antecedência, em novembro de 2016. Ao final desta fase, serão 313 km de redes construídas e 18 elevatórias, mais de 40 mil novas ligações domiciliares, e outras 18 estações operando em toda a região, sete das quais foram reativadas pela concessionária e outras que passaram por reforma ou ampliações.


Área de Planejamento 5

 

A Área de Planejamento 5 abrange os bairros de Bangu, Barra de Guaratiba, Campo Grande, Campo dos Afonsos, Cosmos, Deodoro, Gericinó, Guaratiba, Inhoaíba, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pedra de Guaratiba, Realengo, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba e Vila Militar. Um território correspondente à metade da área da cidade do Rio de Janeiro e que concentra cerca de 30% da sua população. Se fosse uma cidade, a AP5 seria a oitava mais populosa do Brasil, à frente de Manaus, Recife e Porto Alegre.

Estas características fizeram do modelo da AP5 a maior concessão em saneamento básico no país. Em 2027 a cobertura chegará a 80% e, em 2037, a 90%.  Ao todo serão instalados cerca de 2.000 km de rede coletora e interceptores.

Assessoria de imprensa: Secretaria Municipal de Saneamento e Recursos Hídricos
Fonte: Rio Media Center

 

Novo Joá

 

Inaugurado no fim de maio, o Novo Joá tem 5km de extensão e garantiu o aumento da capacidade viária entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, em 35%, podendo ser utilizado também em reversível nos horários de pico do tráfego. A estrutura conta com duas faixas e dois túneis paralelos ao já existente, no sentido São Conrado-Barra.

A travessia é um dos principais legados de mobilidade para os cariocas dentro do escopo de obras que preparam a cidade para Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. As pistas em operação, no tablado inferior, permanecem no sentido Barra-São Conrado. O tablado superior, que tem circulação em direção à Barra, opera em mão dupla somente para automóveis. A faixa reversível foi desativada.

As intervenções providenciaram a construção do novo Elevado Presidente Itamar Franco, com 1,1 km – cinco metros mais alto que o atual, para permitir que os motoristas continuem tendo a oportunidade de apreciar a vista para o mar; e abriram dois novos túneis, com 650 metros de extensão no total: Túnel Engenheiro Paulo Cezar MarcellinoFigueire, com 220m, e Túnel Engenheiro Luiz Jacques de Moraes, com 430m. O escopo incluiu ainda a implantação da nova ponte da Joatinga, com 520 metros, e remodelou as faixas de acesso aos viadutos na altura de São Conrado, reorganizando o trânsito local.

Toda a obra consumiu 28.000 m³ de concreto, o equivalente ao necessário para construir dois Museus do Amanhã. O volume de material escavado chegou a 92.000 m³, entre rocha e areia, o que preencheria 25 piscinas olímpicas. Uma ciclovia de 3,1 km foi construída sobre o elevado existente, e vai contribuir para a ampliação da malha cicloviária da cidade, integrando as ciclovias existentes em São Conrado, na Barra da Tijuca e no Recreio dos Bandeirantes.

A nova pista do Joá e o tabuleiro inferior têm velocidade máxima de 80 km/h, enquanto a do tabuleiro superior é de 50 km/h. As vias contam com fiscalização eletrônica. Com a nova configuração do Joá, houve redução de até 60% no tempo de viagem no sentido Barra no período da manhã. Já no período da tarde, a redução chega a 20%, em média, no trecho do Joá. No sentido contrário, o tempo de viagem foi reduzido em 10%. Pelas pistas em operação trafegam 85 mil veículos por dia. Por conta da redução de 85% do volume de tráfego durante a madrugada, a pista em mão dupla do tablado superior será fechada toda noite, das 23h30 às 4h30, exceto quando houver manutenção em outras pistas.

Caso haja necessidade de fechamento do tablado inferior ou da pista nova do Joá para serviços de manutenção ou conservação, o tablado superior funcionará em mão única, substituindo a pista que está fechada. Nesse caso, será permitida a circulação de ônibus, caminhões e motos.
Para os Jogos Olímpicos, no período de 31 de julho a 22 de agosto, haverá duas Faixas Olímpicas dedicadas (exclusivas) no Joá: uma faixa na nova pista sentido Barra e uma faixa no sentido São Conrado, no tablado inferior. As Faixas Olímpicas serão implementadas durante o evento para garantir o tempo de deslocamento da família olímpica aos locais de competição.

Assessorias de imprensa:  Secretaria Municipal de Obras e Secretaria Municipal de Transporte
Fonte: Rio Media Center

 

Porto Maravilha

 

As obras do Porto Maravilha estão recuperando a infraestrutura urbana da Região Portuária, com novos meios de transporte – o Veículo Leve Sobre Trilhos – e opções de lazer, como a revitalizada Praça Mauá, a recém-inaugurada Orla Conde e osmuseus de Arte do Rio e do Amanhã. O projeto revitaliza uma área de 5 milhões de metros quadrados, sendo 70 km de ruas e vias urbanizadas e quatro novos túneis, incluindo o maior túnel urbano rodoviário da cidade. As intervenções ainda devolveram à cidade tesouros arqueológicos, como o antigo Cais da Imperatriz e o Jardim Suspenso do Valongo.

A Região Portuária do Rio de Janeiro é singular na localização, na relevância histórica e como espaço natural de expansão do Centro da cidade. Os principais acessos rodoviários e de conexão entre as zonas Sul, Norte, Oeste e Região Metropolitana passam por esta área privilegiada pela proximidade em relação aos dois principais aeroportos e pontos turísticos da cidade. Suas ruas e edifícios representam momentos importantes da construção da identidade nacional, assim como o encontro de culturas indígenas, europeias e africanas na região.

Apesar disso, ao longo de cinco décadas o valor histórico da área caiu no esquecimento, e o abandono levou ao esvaziamento populacional e à queda de qualidade de vida dos moradores. A degradação urbana e ambiental da região, que começa com o encolhimento das atividades na área do Porto do Rio, foi bastante acentuada com a construção do Elevado da Perimetral (viaduto de 4,7 Km demolido de 2013 a 2014 pela Prefeitura do Rio). Os bairros portuários passaram a desempenhar, então, função subalterna na cidade e na Região Metropolitana.

A revitalização teve como marco a aprovação da Lei Complementar nº 101, em 2009, uma oportunidade de reafirmar e reforçar o papel dinâmico do Centro a partir da atração de novos empreendimentos residenciais e comerciais para adensar a região, enquanto retoma a valorização de sua memória e identidade. De acordo com a lei, o Porto Maravilha tem por finalidade promover a reestruturação urbana da Área de Especial Interesse Urbanístico (AEIU) da Região Portuária por meio da ampliação, articulação e requalificação dos espaços livres de uso público.

Para conduzir esse processo de transformação, foi construída uma modelagem institucional e financeira inédita, de modo a permitir estabilidade institucional e qualidade em termos de desenvolvimento urbano, econômico e social. Essa engenharia permite ao município captar grande parte dos ganhos com a valorização da região.

Em uma solução inovadora, o Porto Maravilha foi objeto de contrato de parceria público-privada na modalidade concessão administrativa com duração prevista de 15 anos. A requalificação urbana envolveu a construção de novas redes de infraestrutura e padrão de urbanização próprio, estruturação do sistema viário, aprimoramento e ampliação da prestação de serviços urbanos. O contrato da operação urbana prevê a prestação dos serviços de conservação e manutenção do sistema viário, de áreas verdes, de praças, da rede de drenagem e galerias universais, da sinalização de trânsito, de pontos e monumentos turísticos, históricos e geográficos, de iluminação pública e calçadas. Também engloba limpeza urbana e implantação de coleta seletiva de lixo. A concessionária é responsável ainda pela instalação e conservação de bicicletários. Além disso, deve oferecer atendimento ao cidadão na AEIU.

Para gerir a operação urbana foi criada a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), empresa de economia mista que tem como acionista principal o município do Rio de Janeiro. Uma operação urbana consorciada, instrumento de política urbana instituído pelo Estatuto das Cidades (Lei Federal nº 10.257/2001), consiste basicamente na delimitação, por lei municipal, de uma AEIU. A lei redefiniu parâmetros urbanísticos e de uso do solo da área e autorizou o aumento de potencial adicional de construção. A implementação do Porto Maravilha se baseia em três componentes estratégicos: requalificação urbana, desenvolvimento imobiliário e desenvolvimento socioeconômico.

Dentre as intervenções do Porto Maravilha estão a construção de quase 5 km de túneis, a reurbanização de 70 km de vias e 650.000 metros quadrados de calçadas e a reconstrução de 700 km de redes de infraestrutura urbana (água, esgoto, drenagem, energia elétrica, gás natural, telecomunicações e iluminação pública). A demolição dos 4,7 km de Elevado da Perimetral abriu caminho à implantação do novo sistema de mobilidade urbana. Os 17 km em ciclovias e o plantio de 15 mil árvores já vêm trazendo nova ambiência à região.

As novas redes e sistemas de abastecimento de água, esgoto, drenagem, gás natural, energia elétrica, telecomunicações e iluminação pública foram dimensionadas tanto para o adensamento de população como para mudanças climáticas em projeção de 50 anos. Projeta-se o salto populacional de 32 mil para 100 mil habitantes em 10 a 15 anos. Com a ampliação de calçadas e adoção de vias exclusivas para pedestres, os padrões de urbanização favorecem a mobilidade a pé, não motora e via transporte público não poluente. Serviços de coleta seletiva e gestão inteligente de trânsito, entre outros, garantiram melhoria significativa da qualidade de vida dos moradores.

Fonte: Rio Media Center