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Tiro esportivo

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Foto: Tomas Faquini/CPB/MPIX

História

A história do tiro esportivo nos Jogos Paraolímpicos começou em 1976, em Toronto. A primeira edição da modalidade, no entanto, foi disputada apenas por homens. Mas isso não durou muito. Já em Arnhem-1980 as mulheres entraram na briga por medalhas. O tiro esportivo, por sinal, tem um histórico de muitas mudanças ao longo das edições das Paraolimpíadas.

Em 1984, ano em que os Jogos foram disputados em duas cidades — Nova York, nos Estados Unidos, e Stoke Mandeville, na Inglatera —, as categorias mistas do tiro esportivo foram retiradas do programa. Oito anos mais tarde, nova mudança. Em Barcelona-1992, as provas mistas retornaram, mas desta vez substituindo as disputas no feminino. O tiro voltou a ter provas masculinas, femininas e mistas quatro anos depois, em Atlanta-1996, formato utilizado até hoje.

A história do Brasil no tiro esportivo paraolímpico é ainda mais recente. A modalidade deu seus primeiros passos em 1997, no Centro de Reabilitação da Polícia Militar do Rio de Janeiro. O caminho até as Paraolimpíadas foi longo. Participando aos poucos de competições internacionais, o país fez sua primeira aparição nos Jogos em Pequim-2008, com o atleta Carlos Garletti.

Classificação

O tiro utiliza um sistema de classificação funcional que permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos, tanto no individual como por equipes. Dependendo das limitações existentes (grau de funcionalidade do tronco, equilíbrio sentado, força muscular, mobilidade de membros superiores e inferiores), e das habilidades que são requeridas no tiro, os atletas são divididos em três classes: SH1, SH2 e SH3. Mas as competições paraolímpicas incluem apenas as classes SH1 e SH2. A diferença básica entre SH1 e SH2 é que atletas da SH2 podem usar suporte especial para a arma, que obedecem às especificações do IPC. Os atletas da SH3 possuem debilitação visual.

A classificação do Tiro é dividida em três classes principais:

SH1
Atiradores de pistola e rifle que não requerem suporte para a arma

SH2
Atiradores de rifle que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com seus braços e precisam de um suporte para a arma

SH3
Atiradores de Rifle com deficiência visual

Curiosidades


Domínio masculino

O tiro esportivo teve seis provas mistas nas Paraolimpíadas de Londres-2012. Na disputa que mistura atletas do masculino e do feminino, os homens levaram ampla vantagem. Das 18 medalhas que estavam em jogo, 17 foram conquistadas por homens. A única mulher que conseguiu um lugar no pódio nos Jogos de Londres foi a chinesa Cuiping Zhang.

Na prova de 10m de rifle deitado na classe SH1, Zhang somou 705,8 pontos e ficou com o terceiro lugar geral, garantindo a medalha de bronze. O ouro ficou com o francês Cedric Fevre e a prata com o britânico Matthew Skelhon.

Infográfico - Tiro Esportivo - Jogos Paralímpicos

Acesse também

Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
Site: www.cpb.org.br
E-mail:
Comitê Paralímpico Internacional (IPC): www.paralympic.org