O fogo olímpico começou a percorrer o Brasil a partir do Palácio do Planalto, em Brasília, às 10h desta terça-feira (03.05), quando a presidenta Dilma Rousseff acendeu a Tocha e a passou para a bicampeã olímpica do vôlei, Fabiana, que desceu a rampa do Palácio e deu início ao revezamento.
A presidenta Dilma Rousseff destacou que, agora, os "olhos do mundo" estarão sobre o Brasil e que o país está preparado para realizar a melhor edição da história dos Jogos. "O Brasil está pronto para realizar a mais bem-sucedida edição dos Jogos Olímpicos. Nós trabalhamos para isso. Praticamente todas as instalações esportivas nos Centros Olímpicos da Barra e de Deodoro estão prontas. Todos os 39 eventos-teste realizados até agora foram bem-sucedidos", explicou.
Presente na cerimônia de recebimento da chama, realizada no Salão Nobre do Palácio, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, que acompanhou o desembarque do fogo olímpico às 6h30 no aeroporto de Brasília, traçou um histórico do desenvolvimento esportivo do país na última década para mostrar a evolução que o Brasil obteve, principalmente, a partir dos investimentos do Governo Federal.
"Em 2002, quando fomos procurados para sediar os Jogos Sul-Americanos, tivemos que realiza-los em quatro cidades, Rio, São Paulo, Belém e Curitiba, porque nenhuma cidade do país tinha condições de receber os Jogos Sul-Americanos. Em 2003, o presidente Lula cria o Ministério do Esporte e, passamos, a transformar a situação que encontramos", relatou Leyser, que ainda citou outros marcos na área, como a criação da Bolsa Atleta, em 2005, da Lei de Incentivo ao Esporte, em 2006, a realização dos Jogos Pan-Americanos, em 2007, até a escolha do Brasil, em 2009, como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que deu novo impulso ao esporte.