Roma-1960

Momento histórico

Foi em Roma que um dos maiores atletas da história debutou para o mundo. O norte-americano Cassius Clay, que se tornaria um ícone do boxe, ficou com o ouro na categoria meio-pesado – anos mais tarde, mudaria seu nome para Muhammad Ali. Outra passagem marcante foi a vitória do etíope Abebe Bikila na maratona. Sob um calor de 40 graus e correndo descalço, ele ficou com o ouro, quebrou o recorde mundial e se tornou o primeiro africano a vencer em uma Olimpíada. A edição também corou a carreira de alguns colecionadores de ouros. No iatismo, o dinamarquês Paul Elvstrom, da classe Finn, conquistou a quarta vitória seguida na prova.  Na esgrima, o húngaro Aladar Gerevich, competindo no sabre por equipes, chegou ao sexto ouro seguido, mesmo feito do sueco Gert Fredriksson na canoagem.

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Shutterstock # Ouro em Roma-1960, Muhammad Ali tornou-se uma das maiores referências do boxe
Ouro em Roma-1960, Muhammad Ali tornou-se uma das maiores referências do boxe

Classificação por total de medalhas

* O Brasil ficou com o bronze na natação, com Manoel dos Santos Junior, nos 100m livre, e no basquete masculino

Você sabia?

A edição de Roma foi responsável por inaugurar a febre olímpica mundial: pela primeira vez, as disputas foram transmitidas ao vivo pela televisão para 18 países na Europa, sendo retransmitidas com poucas horas de atraso para Estados Unidos, Canadá e Japão. Com isso, dezenas de milhões de pessoas acompanharam as competições sem sair de casa, o que impulsionou o apelo dos Jogos. A Olimpíada de Roma também foi a última de que a África do Sul participou antes de ser impedida de competir devido à política racista do Apartheid. A África do Sul só retornaria aos Jogos 32 anos depois, em Barcelona.