Berlim-1936

Momento histórico

Em 1936, o terreno para Adolf Hitler tentar espalhar pelo mundo as ideias da supremacia ariana e transformar a Alemanha em um império estava quase pronto. Assim, quando o velocista e saltador negro Jesse Owens arrebatou quatro medalhas de ouro (100m, 200m, revezamento 4x100m e salto em distância) em um estádio repleto de bandeiras nazistas, Hitler tomou aquilo como um insulto inaceitável. O homem que três anos depois daria início à Segunda Guerra Mundial se retirou do estádio e não cumprimentou Owens. Uma adolescente norte-americana também escreveu seu nome na história. Marjorie Gestring, aos 13 anos, tornou-se a mais jovem campeã olímpica ao vencer a prova de trampolim. O recorde ainda espera para ser batido. E a dinamarquesa Inge Sorensen conquistou, com 12 anos, a medalha de bronze nos 200m nado peito. É a mais jovem medalhista olímpica de todos os tempos em eventos individuais.

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Classificação por total de medalhas

Obs.: nenhum atleta da delegação brasileira subiu ao pódio nesta edição

Você sabia?

No período que antecedeu as Olimpíadas de Berlim, teve início uma tradição que se mantém desde então: o revezamento da tocha olímpica. O símbolo dos Jogos partiu de Olímpia, na Grécia, e percorreu mais de três mil quilômetros, tendo visitado sete países. Berlim também se notabilizou por ter sido a primeira edição olímpica a contar com transmissão ao vivo das disputas. A organização espalhou 25 telões pela cidade para as pessoas acompanharem as provas sem ter que comprar ingressos.