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Atletismo

24/01/2020 12h02

Tênis de Mesa paralímpico

Seis brasileiros abrem temporada do tênis de mesa paralímpico com o Aberto do Chile

Para alguns dos atletas, torneio tem peso na busca pela vaga paralímpica. Para outros, serve como termômetro da preparação para Tóquio

A nova temporada do tênis de mesa paralímpico internacional tem início nesta sexta-feira (24.01), com o Aberto do Chile, em Santiago. Será o primeiro desafio do ano para seis brasileiros: Iranildo Espíndola (classe 2), Ecildo Lopes (classe 5), Israel Stroh (classe 7), Luiz Filipe Manara (classe 8), Lucas Carvalho (classe 9) e Carlos Carbinatti (classe 10). Cada um deles tem metas e perspectivas distintas em relação a 2020. Em cinco tópicos, os caminhos e desafios propostos aos atletas:

1. Vaga no Pré-Paralímpico – Apenas um atleta de cada classe poderá participar do torneio de classificação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, em maio, na Eslovênia. Para conseguir a vaga, os brasileiros precisam ter tido um bom resultado individual no Parapan de Lima (os medalhistas de ouro já garantiram vaga em Tóquio). O critério seguinte é a classificação no ranking mundial. Iranildo Espíndola é um desses que brigam por pontos. O Aberto do Chile é oportunidade de subir na lista.

Medalhista de prata na Rio 2016, Israel Stroh briga pela vaga e por uma chave mais 'confortável' em Tóquio. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br
"É o momento de buscarmos atingir nossas melhores versões, pois participaremos de grandes desafios nos Jogos Paralímpicos"
Israel Stroh

2. Primeira Paralimpíada – Dentro do mesmo critério, Lucas Carvalho conquistou bronze no Parapan, assim como Ramon Colombo. Atualmente, Carvalho tem o melhor ranking. Somar pontos é fundamental para garantir a vaga no torneio da Eslovênia e buscar a classificação para a primeira Paralimpíada de sua carreira.

3. Grupos da Paralimpíada – Medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, Israel Stroh tem enormes chances de classificação e já pensa adiante, nos grupos do Jogos de Tóquio. Afinal, ninguém quer pegar adversários muito qualificados de forma prematura e abreviar uma chance de medalha. No caso dele, quinto colocado no ranking mundial, somar pontos é fundamental nessa estratégia.

"Esse é um ano importante. É o momento de buscarmos atingir nossas melhores versões, pois participaremos de grandes desafios nos Jogos Paralímpicos. Este é um primeiro capítulo desta história para que consigamos buscar esse protagonismo. O resultado é importante e a recompensa que ele nos dá em termos de pontuação e ranking mundial também, mas o mais importante é atingir essa melhor versão", explica Stroh.

4. Preparação para Tóquio – Dois dos seis atletas que estarão no Chile já estão classificados para Tóquio 2020: Luiz Filipe Manara e Carlos Carbinatti. Para eles, torneios internacionais servem para manter a preparação em alta. Ambos participaram da Copa Costa Rica em dezembro e conquistaram medalhas.

5. Respeito internacional – O Brasil vem se destacando frequentemente no cenário internacional, com pódios diversos em competições importantes. Em ano paralímpico, mostrar força é fundamental no aspecto psicológico.

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa