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18/03/2018 05h41

Jogos Paralímpicos de Inverno

PyeongChang 2018 termina com recordes de audiência, transmissão, participação e nações no pódio

Mais de 343 mil ingressos foram vendidos, 26 das 49 delegações entraram no quadro de medalhas e 20 países conquistaram ouro

Os Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang, na Coreia do Sul, chegaram ao fim neste domingo, 18 de março, com uma lista de cifras recordes para o esporte adaptado internacional. Os dez dias de competição reuniram 567 atletas de 49 delegações, mais do que qualquer edição anterior. Eles competiram em 80 eventos com medalha em seis esportes. 

Mais de 100 países receberam imagens dos Jogos Paralímpicos de Inverno da Coreia do Sul. Foto: Simon Bruty/OIS/IOC

Cobrindo o evento estavam 629 jornalistas credenciados, 15% acima do registrado em Sochi, e 47 detentoras de direitos exibiram imagens dos Jogos de 2018 para mais de cem países.

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Para Andrew Parsons, Jogos de PyeongChang estabeleceram uma nova referência. Fotp: Thomas Lovelock/OIS/IOC
"O número recorde de países participantes e de ganhadores de medalhas de ouro sublinha o crescimento do movimento paralímpico internacional. Agora, é aproveitar o momento e fazer dos Jogos de Pequim, em 2022, um evento ainda maior"
Andrew Parsons, presidente do IPC

Ao todo, 343 mil ingressos foram vendidos, número bem superior aos 316 mil vendidos em Sochi, até então a melhor edição no quesito. O número de PyeongChang é mais do que o dobro de Torino, em 2006, quando 110 mil foram vendidos.

"PyeongChang destruiu quase todos os recordes que estavam em nosso livro histórico, e se transformou numa referência para todos os futuros comitês organizadores", afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, o brasileiro Andrew Parsons.

Das 49 delegações que competiram em solo sul-coreano, 26 ganharam ao menos uma medalha, batendo o recorde de 24 que pertencia aos Jogos de Lillehammer, na Noruega, em 1994. Além disso, um número recorde de 20 países conquistou ao menos uma medalha de ouro, superando a marca anterior, de 17, que pertencia aos jogos de Nagano, no Japão, em 1998, e de Salt Lake City, nos EUA, em 2002.

Quatro países: China, Croácia, Cazaquistão e a Coreia do Sul conquistaram em PyeongChang suas primeiras medalhas paralímpicas de inverno na história. "O número recorde de países participantes e de ganhadores de medalhas de ouro sublinha o crescimento do movimento paralímpico internacional. A chave, agora, é aproveitar esse momento e fazer dos Jogos de Pequim, em 2022, um evento de inverno ainda maior e melhor", completou o presidente.

Na contagem final, os Estados Unidos ficaram na frente no quadro de medalhas. Somaram 36 pódios, com 13 ouros, 15 pratas e oito bronzes. O último dos ouros foi conquistado no último dia de competições de forma dramática, com um gol de ouro no hóquei sobre o gelo diante do Canadá. A segunda posição no quadro de medalhas ficou para os atletas que competem sob bandeira neutra, o que na prática significa a Rússia. Foram 24 medalhas, com oito ouros, dez pratas e seis bronzes. O Canadá ficou em terceiro, também com 24 medalhas e oito ouros, mas apenas quatro pratas e 16 bronzes.

Segundo o IPC, os canais digitais da instituição também quebraram recordes durante os Jogos. Os perfis dos Jogos nas redes sociais alcançaram mais pessoas do que em Londres (2012) e Sochi (2014) juntos. Mais de dez milhões de visualizações de vídeos foram registradas em todas as plataformas de conteúdo do Comitê Paralímpico Internacional. Mais de 1,7 milhão de vídeos foram vistos pelo Twitter, número maior que os 1,2 milhão registrados nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.

Gustavo Cunha, de PyeongChang, na Coreia do Sul, com informações do IPC