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Geral

15/09/2015 12h27

Rio 2016

Prefeitura do Rio divulga ações de acessibilidade para os Jogos Rio 2016

Cidade ganhará 4.000m² de calçadas acessíveis e 5.831m² de pavimento em concreto na entrada de principais atrações turísticas

A Prefeitura do Rio de Janeiro divulgou nesta terça-feira (15.09) o projeto Rotas Acessíveis, que vai adaptar e assegurar acessibilidade a diversos pontos da cidade nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Serão 4.000m² de calçadas acessíveis e 5.831m² de pavimento em concreto na entrada das principais atrações turísticas da cidade, como o Pão de Açúcar, o Corcovado, o Jardim Botânico e as praias da Barra da Tijuca e Copacabana, entre outros.

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Eduardo Paes apresentou o projeto de acessibilidade para o Rio 2016 nesta terça. Foto: Prefeitura do Rio

O investimento total será de R$ 2 milhões e as obras têm previsão para começar em outubro, pela região da Urca e de Botafogo. A previsão de conclusão das alterações é em um prazo de seis meses. No pacote de mudanças estão obras de nivelamento de vias e calçadas, instalação de rampas e piso tátil, retiradas de interferências e a readequação de vagas de estacionamento e pontos de ônibus.

Além disso, a Prefeitura do Rio também promete instalar 350 rampas e 150 passagens rebaixadas em calçadas no Centro. O investimento previsto é de R$ 1,5 milhão e o serviço deve ter início dentro de dois meses. A localização das estruturas será definida em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD) e a Empresa Olímpica Municipal (EOM).

Confira um panorama geral das ações de acessibilidade previstas no Rio para 2016

INSTALAÇÕES ESPORTIVAS

PARQUE OLÍMPICO

Coração dos Jogos de 2016, o Parque Olímpico será 100% acessível e receberá competições de nove modalidades paralímpicas (de um total de 23 que serão disputadas nos Jogos de 2016): basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo (pista), futebol de 5, golbol, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas. A acessibilidade foi um dos requisitos do edital do concurso para a escolha do projeto do Parque Olímpico Rio 2016. O projeto vencedor atende de forma igualitária todos os espectadores, com ou sem deficiência, para que tenham a mesma experiência dos Jogos.

O acompanhamento dos critérios de acessibilidade, que começou na elaboração do projeto, evoluiu contando com um sistema rigoroso de monitoramento, testes com protótipos, escolhas específicas de materiais e preocupação com o tipo de execução em favor da acessibilidade. No caso dos protótipos, após instalação, teste e análise, é feita uma avaliação que em alguns casos resulta na troca de materiais. Em parceria com o Comitê Rio 2016, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, realiza periodicamente workshops com o objetivo de sensibilizar os trabalhadores do Parque Olímpico para a importância do cumprimento de critérios de acessibilidade. Eles aprendem como lidar com pessoas com deficiência e os desafios que eles enfrentam no seu dia a dia. São realizadas palestras com informações técnicas sobre acessibilidade em obras e dinâmicas como forma de oferecer experiência pessoal com diferentes tipos de deficiência. Em uma das propostas, os participantes são vendados, recebem bengalas para percorrer percursos guiados pelo piso tátil e experimentam a cadeira de rodas, passando por um circuito com rampas e diferentes tipos de piso. A intenção é mostrar que os detalhes fazem a diferença para pessoas com deficiências e essa é a razão da necessidade de cumprir requisitos como largura e altura dos componentes de acessibilidade, assim como é fundamental evitar desníveis e outros obstáculos que interfiram no deslocamento.

Na arquitetura das principais arenas esportivas dos Jogos Rio 2016 uma característica comum já chama a atenção: seus amplos acessos em nível direto ou através de rampas suaves, que visa a oferecer o mesmo nível de conforto e qualidade para todo o público a que o prédio se destina, seja ele pessoa com deficiência ou não.

O projeto das áreas comuns e das instalações esportivas do Parque Olímpico inclui rotas acessíveis, com distâncias, rampas e inclinações ideais, elevadores, guias de balizamento, guarda-corpos e corrimãos adequados aos requerimentos voltados às pessoas com deficiência, além de banheiros adaptados, comunicação e sinalização tátil, espaços para pessoas em cadeira de rodas nas arquibancadas e assentos destinados a obesos, cegos e com mobilidade reduzida. Com boa visibilidade, os assentos acessíveis foram distribuídos em níveis e setores, de acordo com a especificidade da arquitetura de cada arena do Parque Olímpico de maneira a garantir conforto, segurança e autonomia. As arenas também contam com espaços para os cães-guias, identificados, e imediatamente ao lado de seus donos, uma iniciativa nova no Brasil, sugerida pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). Além disso, existem áreas específicas de resgate para pessoas em cadeira de rodas nas arenas, para garantir a segurança e o socorro a essas pessoas quando as rotas de fuga incluem escadas.

Outros itens específicos também serão essenciais para um Parque Olímpico para todos. Os banheiros coletivos são adaptados para pessoas de baixa estatura e com mobilidade reduzida – os reservados têm porta que abre para fora e espaço maior entre a porta e o vaso sanitário. Os banheiros e vestiários exclusivos para pessoas com deficiência contarão com barras de apoio, espaço livre para transferência de cadeira de rodas para o vaso sanitário, louça ajustada à altura e um botão de segurança para a solicitação de ajuda com sinais sonoros e visuais, dispositivo ainda pouco utilizado no Brasil. Nas arenas vão existir também banheiros extra acessíveis – que têm medidas superiores aos banheiros acessíveis, com 3x3 metros. Esses banheiros contam com uma maca em seu interior, possibilitando melhor acesso a pessoas muito debilitadas. As Arenas Cariocas, que receberão competições com atletas em cadeiras ‘cambadas' – mais largas que as cadeiras regulares –, contam com banheiros com áreas de circulação mais amplas.

Os critérios de acessibilidade foram seguidos inclusive nas arenas temporárias. Um bom exemplo é a Arena do Futuro, que após os Jogos será desmontada e transformada em quatro escolas municipais, cada uma com capacidade para 500 alunos. Os materiais utilizados na construção da arena serão reaproveitados para a construção das escolas acessíveis, como, por exemplo, rampas, banheiros e até mesmo o piso tátil.

A Via Olímpica, que funcionará como principal acesso dos espectadores, organizando o fluxo e interligando as instalações esportivas, também se destaca por sua acessibilidade, com inclinação inferior a 5%. Todas as arenas do Parque Olímpico contam com rampas. Além disso, há rampas de calçada e secundárias, de acesso à Via Olímpica, de forma a garantir acesso com conforto para grande fluxo de pessoas, principalmente as com deficiência. As rampas secundárias de acesso à Via Olímpica têm inclinações variadas de acordo com o espaço físico, sendo a maioria com 5%, 6% e 8,33%. Já as rampas de calçada do Parque Olímpico têm inclinação de 8,33%, seguindo a exigência da legislação brasileira. Pisos antiderrapantes e faixas de contraste visual para ajudar as pessoas com baixa visão nas escadas, corrimãos em dupla altura nas rampas, piso tátil, bem como sinalização em braile e placas com letras em alto relevo são ainda itens que complementarão o projeto de acessibilidade.

As modalidades paralímpicas que serão disputadas no Parque Olímpico:

 · Arena Carioca 1 - Modalidades: basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas

· Arena Carioca 2 - Modalidade: bocha paralímpica

· Arena Carioca 3 - Modalidade: judô paralímpico

· Centro de Tênis - Modalidades: tênis em cadeira de rodas e futebol de 5

 · Velódromo - Modalidade: paraciclismo de pista

· Arena do Futuro - Modalidade: golbol

· Estádio Aquático - Modalidade: natação paralímpica

· Arena Rio - Modalidade: basquete em cadeira de rodas

COMPLEXO ESPORTIVO DE DEODORO

O Complexo Esportivo de Deodoro, onde serão realizadas quatro modalidades paralímpicas (tiro esportivo, hipismo, esgrima e futebol de 7), também terá o mesmo cuidado com acessibilidade do Parque Olímpico, além de requalificação das áreas vizinhas no padrão Bairro Maravilha e do Asfalto Liso, com 224 mil m² de asfaltamento, 63 mil m² de calçadas em concreto e 5 mil m² de rede de drenagem. As intervenções também promoveram a urbanização do trecho da Avenida Brasil entre as estradas da Equitação e a Avenida Marechal Alencastro.


As modalidades paralímpicas que serão disputadas no Complexo Esportivo de Deodoro:

- Centro de Tiro
Modalidade: Tiro esportivo paralímpico

- Centro de Hipismo
Modalidade: Hipismo paralímpico

- Arena da Juventude
Modalidade: Esgrima em cadeira de rodas

- Estádio de Deodoro
Modalidade: Futebol de 7

SAMBÓDROMO

Local onde será realizado o Tiro com arco paralímpico, o Sambódromo passou por reforma em 2012. O novo setor construído contará com 12.500 lugares a mais e dispõe de elevadores para acesso de pessoas com deficiência às arquibancadas, camarotes, e espaços especialmente destinados a esse público, e banheiros adaptados.

No entorno, 25,6 mil m² de passeios foram reformados. Como parte das melhorias de acessibilidade, além de novas calçadas, rampas e travessias elevadas, a Rua Júlio do Carmo foi transformada em uma esplanada de pedestres, que conecta a estação do metrô Praça XI à Passarela do Samba. Além disso, na Cidade Nova, as obras do Bairro Maravilha já iniciadas vão beneficiar 22 vias com melhorias de infraestrutura urbana. Os serviços incluem recuperação de pavimentação, execução de novas calçadas com nivelamento dos meios-fios e a construção de rampas de acessibilidade e de rede de drenagem.

ENTORNO DAS INSTALAÇÕES ESPORTIVAS

Parte das intervenções realizadas nas regiões olímpicas já foi entregue e outras estão em execução. No entorno do Maracanã, 2 mil m² de passeios e calçadas passaram por requalificação na época da Copa do Mundo, o que tornou a região mais inclusiva e acessível. Com a previsão de construção de uma nova estação ferroviária em substituição à existente em São Cristóvão, melhorias em seus acessos e percursos até o estádio estão sendo implementados pelo governo do estado.

Nos arredores do Estádio Olímpico, dentro dos padrões do projeto Bairro Maravilha, 131.840 m² de calçadas estão passando por processo de requalificação que criará 241 rampas (rebaixamento de calçadas) e nove travessias elevadas. Muito mais do que preparar a região para os Jogos, estas intervenções estão melhorando a vida dos moradores e frequentadores da região, que vem ganhando mais acessibilidade. São 34 vias com nova pavimentação de calçadas, faixas de rolamento e realinhamento de meios-fios.

SOCIAL

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Secretaria Municipal de Educação conta com Instituto Municipal Helena Antipoff (IHA), especializado em educação especial, que atende a 12.621 alunos com esse perfil em toda cidade, sendo 4.900 em escolas/classes especiais e 7.700 em turmas regulares. O IHA atua no sentido de implementar as Políticas Públicas de Inclusão, mantendo equipes junto às 11 Coordenadorias Regionais de Educação e garantindo assistência aos alunos especiais nas unidades da rede municipal, que podem ser acompanhados nas atividades de classe pelo Atendimento Educacional Especializado ou por estagiários. Atualmente a rede municipal já conta com mais de 2.200 mediadores, entre voluntários e estagiários.

Além disso, o município possui 10 escolas especiais, equipadas com materiais pedagógicos adaptados para o auxílio do aprendizado do aluno e oferece, também, mais de 450 Salas de Recursos Multifuncionais, presentes nas escolas regulares, com objetivo de garantir o desenvolvimento escolar desses alunos por meio de atividades que atendam suas especificações e necessidades. A SME também oferece transporte para alunos com necessidades especiais, de casa até a escola.

Entre as ações desenvolvidas por este Instituto, destaca-se a formação inicial e continuada oferecida para profissionais envolvidos com a educação especial no Município do Rio de Janeiro. Só em 2013, por meio do projeto Educação Especial Digital para Alunos com Autismo, a SME capacitou 100 professores, que também passaram a utilizar tablets para aliar a tecnologia ao cuidado com os alunos autistas. Além disso, a rede municipal oferece ambiente linguístico em LIBRAS para os alunos surdos e possui professores habilitados a trabalhar a educação bilíngue com os mesmos. Para melhor atendimento das crianças, instrutores e intérpretes de LIBRAS atuam nas unidades escolares, em turmas comuns. O instituto também oferece oficinas que auxiliam no desenvolvimento dos alunos especiais. Nas oficinas, os estudantes contam com serviços voltados para o desenvolvimento de suas habilidades, como ateliês de artes visuais, teatro, música, informática, educação física e brinquedoteca.

VILAS OLÍMPICAS

A Prefeitura do Rio possui 18 Vilas Olímpicas espalhadas pela cidade que recebem 3.014 alunos com limitações físicas, matriculados em 50 atividades com horários definidos e orientados por profissionais habilitados. As Vilas Olímpicas funcionam de terça a domingo (em alguns casos às segundas), sendo sábado e domingo apenas para recreação.

CENTRO DE REFERÊNCIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

A cidade do Rio de Janeiro conta com seis Centros de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD): Irajá, Santa Cruz, Campo Grande, Vila Isabel, São Conrado e Centro, que realizam mais de 2.000 atendimentos por mês. O objetivo dos espaços é promover a inserção das pessoas com deficiência na sociedade, além de melhorar sua qualidade de vida. Os espaços atendem pessoas com deficiência auditiva, visual, física e mental e são compostos por ambientes amplos que seguem a lei de acessibilidade universal (conforme ABNT NBR 9050), com pisos táteis de alerta e direcional, rampas com corrimãos e banheiros adaptados. 

As unidades são equipadas com salas de oficinas, informática, convivência e fisioterapia, vestiários, assistência social, consultórios médicos, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e auditório. Há atividades de musicoterapia, teatro, dança, oficina de artesanato e aulas de diferentes modalidades esportivas, como futebol, basquete em cadeira de rodas, vôlei, bocha, judô e natação.

Com o objetivo de integrar a pessoa com deficiência à sociedade e auxiliar nas tarefas do dia a dia, o CRPD conta com uma sala de Apartamento Modelo, onde o paciente aprende a executar tarefas diárias como cozinhar, vestir-se e cuidar da higiene e da arrumação do local com mais autonomia e independência. O atendimento é feito por um terapeuta ocupacional e um auxiliar de reabilitação. Para recriar o cotidiano dos usuários, o lugar possui cozinha, sala, banheiro e quarto. Outro serviço oferecido é a tecnologia assistiva, que contribui para uma melhor comunicação das pessoas com deficiência. As unidades de Campo Grande e Vila Isabel contam ainda com creches inclusivas que possibilitam que os usuários realizem a reabilitação no próprio local, facilitando a vida das famílias e colaborando na evolução das crianças.

RIO EM FORMA ESPECIAL

O Rio em Forma Especial é um programa de estímulo à atividade física com núcleos exclusivos para pessoas com deficiência. O programa atende a cerca 150 pessoas e oferece modalidades como basquete, futebol, ginástica e judô. As atividades esportivas oferecidas no projeto ajudam a melhorar a saúde física e também atuam como ferramentas de desenvolvimento de habilidades psicossociais, como o desenvolvimento da autoconfiança, do autocontrole, a diminuição da ansiedade e a promoção do senso de equipe, além da sociabilização dos participantes. Além disso, o rendimento escolar das crianças participantes apresenta significativas melhoras. 

ACADEMIA AO AR LIVRE

A Praça do Lido, em Copacabana, foi o primeiro ponto da cidade a contar com o novo modelo do sistema de equipamentos de ginástica ao ar livre, inaugurado nesta segunda-feira (13/09). O principal diferencial do projeto, que será expandido para outros pontos da cidade, é que ele permite o uso por pessoas com deficiência. O design diferenciado, inspirado nos aros olímpicos, é outra novidade das novas academias. A tendência é que as academias já existentes não saiam de circulação e que os novos modelos sejam implantados em novos pontos do Rio.

A iniciativa, da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, é composta por oito equipamentos:

- Multi-Exercitador com Acessibilidade, que proporciona seis exercícios para fortalecimento de tronco e membros superiores de pessoas com deficiência (cadeira de rodas);

- Multi-Exercitador, que permite supino, extensão e flexão de pernas, desenvolvimento de ombros, puxada posterior, voador e crucifixo;

- Caminhada, que simula o andar com leve resistência;

- Esqui, que simula os movimentos do esporte de inverno e trabalha simultaneamente membros inferiores e superiores;

- Pressão das Pernas e Step, que trabalha as pernas por completo e os glúteos;

- Alongador;

- Trave de Equilíbrio;

- Central Múltipla, que permite dezenas de combinações e trabalha todas as partes do corpo. 

MOBILIDADE

BRTs

Os dois corredores de BRT em funcionamento – Transoeste e Transcarioca – atendem 550 mil pessoas por dia, num percurso de 91 Km. Em fase de construção, a Transbrasil e a Transolímpica vão conduzir 890 mil pessoas por dia e terão um trajeto de 54 km. Os corredores têm capacidade de atender todo tipo de passageiro. Os veículos são acessíveis: param no mesmo nível das estações, têm pisos antiderrapantes e sinalização sonora indicando as estações seguintes para pessoas com deficiência visual; e têm sinalização visual para pessoas com deficiência auditiva.

Os veículos possuem espaços exclusivos para pessoas em cadeira de rodas, com a proteção necessária, além de assentos para pessoas com mobilidade reduzida, idosos, gestantes e pessoas com cão-guia. As estações foram projetadas com rampas de acesso e piso tátil, além de catracas específicas para pessoas com deficiência e área de espera com acessibilidade.

VLT

O modelo escolhido para o VLT carioca é 100% acessível e alia alta tecnologia, segurança e acessibilidade diferenciada. O piso é 100% baixo, com acesso para cadeirantes. As estações e paradas ficarão a 20 cm de altura e terão rampas suaves e antiderrapantes que facilitam o acesso. Cada plataforma vai dispor de acesso nas extremidades e linha de piso podotátil (próprio para deficientes visuais) em toda a sua extensão. Os veículos terão espaços especiais para cadeiras de rodas com cinto de segurança, e as estações terão painéis de mensagens e sonorização.

INTERVENÇÕES URBANAS

BAIRRO MARAVILHA

Implantado em 2009, o Programa Bairro Maravilha é conhecido por mudar a cara dos bairros e levar acessibilidade às zonas Norte e Oeste, elevando a qualidade de vida dos moradores. Foi com o objetivo de recuperar vias e transformar comunidades em bairros que o programa foi planejado. As intervenções incluem pavimentação, implantação de sistemas de esgoto, drenagem, construção de rampas e calçadas e plantio de árvores. Desde que foi criado, o Bairro Maravilha já instalou 8.972 rampas nas travessias. As rampas possibilitam melhor locomoção para pessoas com mobilidade reduzida, pessoas em cadeira de rodas, idosos e pessoas com carrinhos de bebê. Estão sendo investidos R$2 bilhões para obras em 2.576 vias até o final de 2016: 1.775 já foram concluídas, 801 estão em andamento. A extensão final será de 625 quilômetros.

PORTO MARAVILHA

No Porto Maravilha, a preocupação com pessoas com mobilidade reduzida, em cadeira de rodas, idosos e com carrinhos de bebê levou à adoção de parâmetros especiais para assegurar o bem-estar da população local e de visitantes com a criação, entre outras coisas, de novas vias com calçadas mais largas e confortáveis, assim como a ampliação da oferta de áreas para pedestres. Todas as travessias na área do Porto Maravilha são rebaixadas e todas as vias que já passaram por obras ganharam piso tátil, indicado para facilitar o acesso de deficientes visuais. Nas exclusivas para pedestres, o modelo adotado é o de travessias elevadas, também conhecido como traffic calming (quando o piso da via é elevado para equiparar-se ao nível da calçada). 

TURISMO

ACOMODAÇÕES

Para aumentar a oferta de quartos de hotéis no Rio de Janeiro, a Prefeitura do Rio lançou, em novembro de 2010, um pacote de incentivos para a rede hoteleira para aumentar a oferta de quartos na cidade. A meta para 2016 é de 27 mil quartos, porém a expectativa é que sejam criados 37 mil novos quartos. Os novos quartos de hotéis estão sendo construídos de acordo com a Lei Municipal 94, de Janeiro de 2009, que exige que os projetos tenham pelo menos 5% de quartos acessíveis. Serão 1.000 novos quartos nesse modelo na cidade. 

PRAIA 

A rampa de acessibilidade em concreto possui 35 metros, obedece a todos os padrões de segurança e foi construída ao lado da placa que identifica o Posto 3 da praia da Barra da Tijuca. O projeto será expandido para outras partes da cidade. Locais ainda a serem confirmados, de acordo com estudo.

PRÓXIMAS ENTREGAS

TÁXIS ESPECIAIS

A Prefeitura do Rio pretende iniciar projeto que visa a dobrar a frota de táxis especiais até 2016, com incentivo fiscal e aplicativo de táxi acessível. Hoje são 57 veículos e uma única cooperativa.

Confira a apresentação completa do programa de acessibilidade

Fonte: Prefeitura do Rio