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Atletismo

01/12/2022 15h16

Parabadminton

Pan-Americano de Parabadminton chega ao fim com 11 medalhas de ouro para o Brasil

A competição encerrou-se no último sábado (26.11) e os brasileiros fecharam a participação com 11 medalhas de ouro de 18 pódios em que estiveram presentes

Foto: Imprensa CBBd

O Time Brasil de parabadminton fez grande campanha no Pan-Americano 2022 da modalidade, ocorrido em Cali, na Colômbia. A competição encerrou-se no último sábado (26.11) e os brasileiros fecharam a participação com 11 medalhas de ouro de 18 pódios em que estiveram presentes. Este resultado foi muito próximo ao alcançado pelo país em 2018, quando venceu 12 ouros.

Entre os destaque do Brasil está Vitor Tavares que levou o ouro nas duplas masculinas ao lado do norte-americano Miles Krajewski pela classe SH6 (baixa estatura), superando a dupla peruana formada por Nilton Ignacio e Hector Tunque, por 2 sets a 1, com parciais de 21/5, 20/22 e 21/6. Na simples masculina, Vitor, que ocupa o terceiro lugar no ranking da Federação Mundial de Badminton (BWF), ficou com a medalha de bronze.

Outra dupla, os brasileiros Yuki Rodrigues e Eduardo Oliveira, levaram a melhor sobre os compatriotas João Gabriel e Danilo Santos, na classe SH5, por 2 sets a 0, com parciais de 21/15 e 21/13. O pódio foi dominado pelas cores verde e amarelo com o ouro e a prata. O sul-mato-grossense, Yuki, ainda venceu a medalha de prata no individual masculino e bronze na dupla misto SL3-SU5, junto de Adriane Avila.

Rogério de Oliveira, da SL4 simples masculina, sagrou-se o grande campeão da sua classe. Pela dupla mista, ele competiu ao lado de Edwarda Oliveira e juntos eles subiram no lugar mais alto do pódio. Curiosamente, Duda também compete em outra modalidade, o vôlei sentado, pela qual acaba de se tornar campeã mundial.

Brasil, melhor das Américas

Pela classe WH1 (cadeirantes), Marcelo Conceição conquistou a dobradinha de ouro. Na final individual, o brasiliense derrotou o conterrâneo Rodolfo Cano, por 2 sets a 0 (parciais 21/14 e 21/12). Já nas duplas, Marcelo e e Júlio César Godoy venceram os brasileiros Edmar Barbosa e Rodolfo, também por 2 a 0, com parciais  de 21/10 e 21/7.

Adriane Avila deixou a Colômbia como a melhor das Américas pela classe SL3, e a terceira melhor pela dupla mista SL3-SU5 ao lado de Yuki. Na individual feminina WH1, Daniele Souza venceu a outra brasileira Ana Gomes por 2 sets a 0, com pontuação dupla de 16/21, e levou a medalha de ouro para casa, enquanto a adversária ficou com a prata, somando mais uma para o Brasil.

Outro grande destaque foi Ana Carolina Coutinho Reis. Ela levou o título de campeã pan-americana pela dupla feminina na classe SL3-SU5, e simples feminina pela SL4.

“Este ano sabíamos que o Pan-Americano seria de grandes incertezas visto que a última edição foi em 2018, muito antes da consolidação da modalidade como um evento presente em Jogos Paralímpicos. Esperávamos manter a supremacia nas Américas, o que realmente aconteceu, mas queríamos um domínio superior. Alguns países nem participaram do Pan-Americano de 2018 já conseguiu chegar em finais, como foi o caso do México e de Cuba. As Américas evoluíram bastante, tanto que hoje temos seis atletas que foram medalhistas no último Campeonato Mundial de Parabadminton, entre eles o brasileiro Vitor Tavares”, comentou Victor Lee, coordenador do parabadminton na Confederação Brasileira de Badminton (CBBd).

Fonte: Confederação Brasileira de Badminton (CBBd)