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Jogos Paralímpicos
Conhece a playlist do pódio? Não? Então embarque no ritmo que embala as conquistas dos brasileiros
Tem quem use para acalmar os ânimos. Tem quem busque uma energia a mais. Há os que enxergam nela uma forma de descontrair a pressão natural de participar do principal evento do cenário internacional do esporte paralímpico. O certo é que é difícil encontrar atleta brasileiro que não tenha a música como parceira para treinos, deslocamentos e para a reta final de preparação para entrar em cena.
Em modalidades coletivas, muitas vezes a trilha sonora é parceira em comum. É usual assistir às meninas do vôlei sentado buscando a descontração momentos antes dos treinos com ritmos sertanejos, raps, axé e pagodes ao fundo.
Em esporte individuais, a vivência costuma ser mais solitária. Medalhista de bronze nas classes 1 e 2 do tênis de mesa, para cadeirantes, Cátia Oliveira contou em detalhes ao rededoesporte o que se passa nos fones que a acompanham quando ela entra na área de jogo.
"Eu tenho meio que um mantra musical, uma sequência. Primeiro, escuto um pagode para lembrar das minhas origens no futebol. Depois, ouço Tá Escrito, do Grupo Revelação, que meu pai cantava para mim antes de falecer. Por último, ouço sempre Sonhar, de MC Gui: “Sonhar, nunca desistir, ter fé, pois fácil não é e nem vai ser. Tentar até se esgotarem as suas forças”
Cátia Oliveira, bronze nas classes unificadas 1 e 2 do tênis de mesa
"Eu tenho meio que um mantra musical, uma sequência. Primeiro, escuto um pagode para lembrar das minhas origens no futebol. Depois, ouço Tá Escrito, do Grupo Revelação, que meu pai cantava para mim antes de falecer. Por último, ouço sempre Sonhar, de MC Gui: “Sonhar, nunca desistir, ter fé, pois fácil não é e nem vai ser. Tentar até se esgotarem as suas forças”, entoou.
O rededoesporte foi atrás de outros quatro atletas para representar, num vídeo, a playlist que ajuda a dar ritmo aos mais de 30 pódios conquistados pela delegação até agora em Tóquio. A música Tá Escrito, citada por Cátia, também apareceu na playlist de Gabriel Araújo, ouro nos 200m livre e prata nos 100m costas na classe S2. Gabriel, aliás, não dispensa uma dancinha toda vez que chega ao momento de receber a medalha.
Já Wendell Belarmino, medalhista de ouro nos 50m livre da classe S11, para atletas com deficiência visual, trouxe à tona o clássico Tema da Vitória, que costumava embalar as vitórias e conquistas do tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna.
Das piscinas para as pistas, o velocista Petrúcio Ferreira, que adora festejar suas conquistas de forma espontânea e vibrante, pinçou para embalar o seu bicampeonato nos 100m livre da categoria T47 a música Humildade e Respeito, de Kiko Chicabana. “Quem ouvir certamente vai gostar. Tem uma letra muito legal”, avisou.
Por fim, Jovane Guissone, medalhista de prata na esgrima, até ensaiou os versos de Conquistando o Impossível, de Jamily. “Acredita. É hora de vencer. Eu gosto muito e até me arrepio falando, sabe? Eu acho que a gente tem que acreditar. Não adianta dizer: 'Eu quero ganhar medalha'. Se eu não acreditar, não trabalhar e não der o meu suor, eu não vou conquistar", ensinou o atleta, que também tem no currículo a medalha de ouro conquistada nos Jogos de Londres 2012.
Então é isso. Acredite, aperte o play e embarque com nossos atletas na playlist do pódio:
Rededoesporte.gov.br