Ginastica artística
Ginástica Artística
Com brilho de Caio Souza e dos generalistas, Brasil sela a vaga da equipe no Mundial
Com belos resultados dos generalistas e de seus especialistas, o Brasil alcançou seu principal objetivo no Pan-Americano de Ginástica Artística Masculina, no Rio de Janeiro: garantiu uma das quatro vagas em disputa por equipes no Mundial de Liverpool, que será disputado em outubro. A equipe brasileira terminou a fase de classificação na segunda colocação, com 244.201 pontos, atrás dos Estados Unidos (250.035). No domingo, as oito melhores equipes disputam a final na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra.
Caio Souza, principal generalista do país, conquistou o bicampeonato no individual geral, ao somar 83.033 pontos, e foi fundamental para que a equipe pudesse alcançar a segunda colocação por equipes. Lucas Bitencourt, campeão brasileiro no individual geral, terminou na quarta colocação, bem perto do medalhista de bronze, o canadense Felix Dolci.
Caio conquistou ainda outras quatro medalhas por aparelhos: ouro no salto, prata nas argolas e na barra fixa e bronze nas paralelas. “É muito gratificante ver que o trabalho está dando resultado. Ainda faltam detalhes para lapidar, mas temos tempo até o Mundial. Ainda temos a competição por equipes no domingo, que vai ser muito emocionante, e a hora que acabar o Pan-é voltar para casa e tentar melhorar um pouquinho em cada aparelho”.
Arthur Zanetti, campeão e vice-campeão olímpico em 2012 e 2016, novamente deu um show nas argolas e conquistou a medalha de ouro, provando que está plenamente recuperado da cirurgia no ombro a que se submeteu depois dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
“Voltar a competir internacionalmente é muito bom, principalmente em casa e com o público. A última foi em Tóquio, nos Jogos Olímpicos. Já tem quase um ano e estar aqui hoje foi bom. Ainda precisamos ver onde podemos melhorar, mas o importante é que o objetivo principal que era a classificação por equipe, nós conseguimos”.
Arthur Nory, campeão na barra fixa no Mundial de Stuttgart, em 2019, também subiu ao pódio nesse aparelho – conquistou o bronze.
O jovem Diogo Soares, que foi finalista no individual geral logo em sua primeira participação olímpica, no ano passado, também obteve resultados muito bons – foi o quinto no individual geral e ficou bem perto de uma medalha na barra fixa, na quarta colocação.
RESULTADOS
EQUIPES (fase de classificação)
EUA – 250.035
BRASIL – 244.201
Canadá – 237.599
Colômbia – 233.767
México – 230.001
Argentina – 228.768
Cuba – 223.568
Porto Rico – 222.999
INDIVIDUAL GERAL
Caio Souza – BRASIL – 83.033
Yul Moldauer – EUA – 81.767
Felix Dolci – Canadá – 79.333
SOLO
Yul Moldauer – EUA – 14.367
Riley Loos – EUA – 14.167
Felix Dolci – Canadá – 14.100
CAVALO
Yul Moldauer – EUA – 13.200
Jayson Rampersad – EUA – 13.133
Andres Moreno – Colômbia – 13.000
ARGOLAS
Arthur Zanetti – BRASIL – 14.467
Caio Souza – BRASIL – 14.267
Riley Loos – EUA – 13.900
SALTO
Caio Souza – BRASIL – 14.833
Felix Dolci – Canadá – 14.366
Daniel Villafañe – Argentina – 14.217
PARALELAS
Yul Moldauer – EUA – 14.900
Colt Barrett – EUA – 14.500
Caio Souza – BRASIL – 14.233
BARRA FIXA
John Malone – EUA – 14.200
Caio Souza – BRASIL – 13.967
Arthur Nory – BRASIL – 13.800
Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica