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Atletismo

21/09/2022 10h55

Assunção 2022

Brasil terá oito medalhistas olímpicos e 21 em Mundiais em Assunção 2022

Jogos Sul-Americanos começam em 10 dias. Delegação com 464 atletas mistura nomes consagrados e jovens talentos

Os Jogos Sul-Americanos Assunção 2022 começam em 10 dias, a partir de 1º de outubro, e o Time Brasil já está formado. Ainda é possível fazer alterações por questões médicas, mas uma análise dos 464 atletas na atual lista permite afirmar que a delegação terá nada menos que oito medalhistas em Jogos Olímpicos e 21 em Campeonatos Mundiais.

“O objetivo sempre foi formar a delegação mais forte possível diante do calendário internacional das modalidades. E a inscrição final permite dizer que cumprimos o objetivo”, disse Sebastian Pereira, chefe da Missão.

Medalhista olímpico nos Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, Isaquias Queiroz é um dos principais nomes da delegação em Assunção. Foto: Breno Barros/ rededoesporte.gov.br

Dentre os oito medalhistas olímpicos, Felipe Wu (tiro esportivo), Bárbara Seixas (vôlei de praia), Arthur Nory e Arthur Zanetti (ginástica artística) e Erlon Souza (canoagem velocidade) estiveram no pódio na Rio 2016 e Ana Marcela Cunha (águas abertas) e Abner Teixeira (boxe) conquistaram as láureas em Tóquio 2020. Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) é o único a conquistar medalha nas duas últimas edições.

“Vai ser muito bom competir com os atletas sul-americanos e ajudar a estimular o nosso esporte. Sei que teremos muitos atletas que serão destaque no futuro. Então, acho legal participar e transformar a nossa competição em uma boa festa na água”, disse Isaquias, dono de quatro medalhas olímpicas.

Os medalhistas em Campeonatos Mundiais são 21, 17 deles em provas olímpicas: Ana Marcela Cunha (águas abertas); Letícia Oro (atletismo); Carol “Naka” Almeida (boxe); Ana Sátila e Pepê Gonçalves (canoagem slalom); Isaquias Queiroz e Erlon Souza (canoagem velocidade); Nathalie Moellhausen (esgrima); Arthur Nory e Arthur Zanetti (ginástica artística); Ana Paula Rodrigues (handebol); Gabriel Santos (natação); Milena Titoneli (taekwondo); Marcus D’Almeida (tiro com arco); e Ana Patrícia, Bárbara Seixas e Duda Lisboa (vôlei de praia). Keno Marley (boxe), Felipe França (natação), Paulo Ricardo e Icaro Miguel (taekwondo) são os medalhistas mundiais em provas não olímpicas que estarão em Assunção 2022.

“Sou líder do ranking mundial, mas é um título que me falta. Venho de grandes eventos, do Pan-americanos que fui ouro, de várias participações no circuito. Eu me sinto feliz pela participação, pela convocação e empolgado por acreditar que é possível trazer um bom resultado”, disse Icaro, número um do mundo na categoria até 87kg.

Além dos grandes nomes, há espaço para a nova – e para a novíssima geração – do esporte brasileiro. Os mais novos da delegação são Laura Silva, do squash, e Hussein Daurich, do tiro esportivo, com 14 anos. Alguns dos mais jovens em Assunção já tiveram destaque nos Pan-Americanos Júnior Cali 2021 e estão com vagas garantidas em Santiago 2023, como os nadadores Stephanie Balduccini e Breno Correia e do patinador de velocidade Guilherme Abel Rocha.

Histórico

Assunção 2022 será a 12ª participação brasileira em Jogos Sul-americanos, que está presente desde a primeira edição, em La Paz 1972, quando a competição ainda era chamada de Jogos do Cruzeiro do Sul.

O COB levará 468 atletas de 45 modalidades para a capital paraguaia. É a maior delegação do Time Brasil no ciclo olímpico. A expectativa é voltar a liderar o quadro de medalhas, depois de ter ficado na segunda colocação, atrás da Colômbia, na edição de Cochabamba, na Bolívia, em 2018.

O Brasil liderou o quadro de medalhas, na edição do Brasil em 2002, e em Santiago 2014. Na edição realizada em Belém, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo há 20 anos, o Time Brasil conseguiu o recorde de ouros: 146.
Já o recorde de medalhas, foi conquistado na edição de Medellín 2010, com 355. Fora de casa, esta edição também foi a que o Brasil conquistou mais ouros: 133. Na última edição, em Cochabamba, a delegação brasileira faturou 204 pódios (90 de ouro, 58 de prata e 56 de bronze) e ficou na segunda colocação no quadro de medalhas.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil