Ginastica artística
Cochabamba 2018
Brasil encerra participação na ginástica com 21 pódios: dez ouros
Quatro ouros, três pratas e um bronze. Foi com o saldo de sete medalhas no último dia que a equipe brasileira de ginástica artística encerrou as competições nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba. No total, o Brasil somou 21 medalhas, dez delas de ouro, numa hegemonia continental incontestável. O país ainda somou sete pratas e quatro bronzes. O segundo colocado no quadro específico de medalhas foi a Colômbia, com oito pódios e dois ouros.
Em três dos aparelhos, dois ginastas brasileiros estiveram no pódio. Na barra, Flávia Saraiva ficou com o ouro (13.275) e Jade Barbosa terminou com a prata (12.750). O bronze ficou com a argentina Martina Dominici (12.675).
No solo feminino, nova dobradinha brasileira. Thais Fidelis foi a campeã (13.425) e a jovem Anna Julia Reis, que saiu do país pela primeira vez para disputar os Jogos Sul-Americanos, ficou com a prata (13.225). O bronze foi para a argentina Martina Dominici (12.775).
Na barra fixa, Caio Souza foi o campeão (13.950), seguido pelo colombiano Javier Afanador (13.475). O bronze foi para o também brasileiro Francisco Barretto (13.450). Caio Souza subiu novamente ao pódio para receber a prata nas barras paralelas (14.925). O ouro foi para Jossimar Calvo Moreno, da Colômbia (15.275). O bronze ficou com Javier Afanador, também da Colômbia, com 14.375.
Zanetti
O campeão olímpico Arthur Zanetti venceu a prova de salto. Arthur teve nota 14.263 na média dos dois. Foi o terceiro ouro dele na competição. O ginasta já tinha conquistado o título nas argolas (14.950), na terça-feira (29.05), e havia ajudado o Brasil a conquistar o ouro por equipe (326.700), no domingo (27.05).
"Gostei muito do meu primeiro salto. Também gostei do segundo, mas o primeiro foi muito, muito bom. Mais um ourinho aí e fiquei feliz com esse resultado. Nas argolas, a gente espera. Salto é mais inesperado, mas eu estava também querendo muito esse resultado", afirmou Arthur. A medalha de prata ficou com o uruguaio Victor Rios (14.080) e a de bronze com o peruano Daniel Barrera (14.030).
No retorno ao Brasil, a seleção dará prosseguimento aos treinamentos para o Mundial de Doha, no Catar, de 25 de outubro a 3 de novembro, o principal desafio da temporada.
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