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Volei de praia

01/08/2016 18h09

Vôlei de praia

“Arrepiados”, Alison e Bruno Schmidt fazem primeiro treino na Arena de Vôlei de Praia

Campeões mundiais elogiam instalação em Copacabana, falam da opção de ficar na Vila Olímpica e analisam estreia contra dupla canadense
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Alison recebe a bola durante treinamento em Copacabana para os Jogos Olímpicos. Foto: COB
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Visão aérea da arena principal de Copacabana, no Rio de Janeiro. Foto: COB
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Bruno corta diante da observação de Alison, durante treino da dupla brasileira para os Jogos Olímpicos em Copacabana. Foto: COB
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Visão aérea de uma das quadras de treino do complexo de vôlei de praia em Copacabana. Foto: COB
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“De arrepiar”. Assim os dois integrantes da dupla Alison e Bruno Schmidt descreveram o primeiro contato com a Arena de Vôlei de Praia, em Copacabana. A parceria número um do mundo pisou pela primeira vez na areia da instalação nesta segunda-feira (01.08). Depois de uma rápida passada pela quadra central, com capacidade para 12 mil pessoas, os brasileiros foram treinar em uma das quadras de aquecimento.

O horário escolhido foi o mesmo da estreia: 11h. Em 6 de agosto, a dupla encara os canadenses Binstock e Schachter pela primeira rodada do Grupo A. “Está tudo lindo. Essa arena vai ser um grande coliseu. É uma emoção grande jogar minha segunda Olimpíada e fazer isso em casa, no Brasil. Fico arrepiado mesmo. Sou brasileiro, gosto da minha pátria e de representá-la”, disse Alison após a atividade.

O formato da quadra central, com arquibancadas altas e íngremes, que deixa os torcedores mais perto dos atletas, também agradou Bruno Schmidt. “Está maravilhosa, impecável. A mais linda que eu já vi na vida. Não vejo a hora de começar a competir”, afirmou Bruno.

Atuais campeões mundiais, líderes do ranking e favoritos ao ouro olímpico, os brasileiros sabem que haverá pressão pelo título. Alison e Bruno comentam o assunto com tranquilidade e pés no chão, dando sinais de que o fato de chegarem ao Brasil como principais candidatos ao título não vai atrapalhar.

“O que passou, passou. Mas foi isso que trouxe a gente aqui. Para continuar seguindo, temos que fazer tudo da mesma maneira. É uma competição à parte. Já vimos em edições anteriores duplas que surpreendem. Nosso principal objetivo é se adaptar da maneira mais rápida possível”, comentou Bruno Schmidt.

Experiência completa

Ao contrário das outras três duplas brasileiras de vôlei de praia, que ficarão a maior parte do tempo hospedadas no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), na Urca, Alison e Bruno Schmidt optaram por viver em tempo integral o clima da Vila Olímpica. O local fica na Barra da Tijuca, bem distante da arena, mas os jogadores acreditam que a experiência será importante para o desempenho dentro de quadra.

“Eu sei o que passei em 2012 (Londres) e queria que esses caras que estão comigo vivessem isso”, explicou Alison, que foi prata ao lado de Emanuel nos Jogos de Londres. “Ontem conversei com o pessoal do tiro do Brasil. Que troca de experiência bacana. Isso é legal. A gente não tem noção dos outros esportes e só quem está lá dentro vai vivenciar”, contou.

Para Bruno Schmidt, a experiência olímpica será inédita. E ele quer aproveitar todos os aspectos. “Viver o clima traz boas energias. Olimpíada é isso, todas as delegações juntas, os melhores atletas de cada modalidade. Essas coisas passam. Queremos trazer isso para perto e chegar com força total”, disse.

“A Vila está incrível, linda. Os apartamentos são ótimos, o restaurante também. Só de entrar no refeitório encontramos o Karch Kiraly”, contou Alison, citando o norte-americano campeão olímpico no vôlei de quadra e no vôlei de praia. “Estar entre os melhores atletas, vivenciar isso é indescritível. Acho que é o ápice para todos os atletas.”

Estreia contra os canadenses

O primeiro compromisso de Alison e Bruno Schmidt no torneio olímpico de vôlei de praia será contra os canadenses Binstock e Schachter, um dos últimos a se classificar para os Jogos Rio 2016. Com o favoritismo todo do lado do Brasil, a dupla da casa tem a receita para evitar surpresas: tratar todas as partidas como final.

“É assim que a gente encara”, comentou Alison. “É um time extremamente habilidoso, com muitas jogadas. Eles não costumam repetir as mesmas bolas. Vamos estudar bastante. Fizemos bons confrontos anteriores com eles”, acrescentou Bruno.

Vagner Vargas, brasil2016.gov.br