Foto: Breno Barros/Rededoesporte.gov.br
"Sabíamos que tínhamos que ser mais agressivos na segunda descida. Como nossa canoa foi a penúltima a largar, tínhamos um pouco da noção do tempo que precisaríamos fazer para garantir um lugar no pódio. A missão era baixar bastante o tempo para brigar por medalha. Com essa pressão vieram também os toques nas portas pois optamos em encurtar os espaços das balizas para sermos mais rápidos. Para conquistar a medalha tínhamos que adotar a estratégia mais arriscada para baixar o nosso tempo. Se desse certo nós estaríamos no pódio", explicou Charles.
Charles e Omira têm pouco tempo de treinamento na prova mista. Eles montaram a dupla há um mês para competir no Mundial do Rio de Janeiro. A canoa mista faz parte da ação de igualdade de gênero entre homens e mulheres na canoagem, mas não faz parte ainda do programa Olímpico. Eles voltam a competir juntos no Campeonato Pan-Americano, em Três Coroas, no mês de outubro.